Segundo a Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL), há cerca de 121 mil produtores de leite no Rio Grande do Sul, mas não há uma estimativa de quantos estão abandonando a atividade.
A entidade calcula que a capacidade instalada no Estado é para processamento de 17 milhões de litros por dia, mas a captação é de pouco mais da metade disso, 9,5 milhões de litros/dia.
Estimativa divulgada esta semana pela Emater, órgão de assistência técnica do Rio Grande do Sul, mostra que a área de soja deve aumentar 6,2% na safra de verão 2012/13, ante a anterior, ou 258 mil hectares. Deste total, 150 mil hectares serão expandidos sobre áreas de pastagem ou de arroz.
Para a entidade, a maior preocupação é a conversão de pastos naturais do pampa gaúcho, em lavouras de soja. "Não é a vocação natural daquele bioma", disse Gervásio Paulus, diretor técnico da Emater/RS. Ele explica que na região mais próximas à fronteira com o Uruguai há muitas fazendas arrendadas, por um período médio de quatro anos. "Preocupa, porque há uma menor preocupação com o aspecto da conservação de solo."
A respeito da migração de pecuaristas para a soja no noroeste do Estado, Paulus acredita que sejam casos isolados. "Ainda não identificamos isso como um fenômeno mais amplo... Mas quando ele (produtor) se desfaz se todo o plantel, de fato, é mais complicado para retornar à atividade depois."
A matéria é do Reuters, adaptada pela Equipe MilkPoint.
RS: Soja deve invadir áreas da pecuária leiteira
Estimativa divulgada esta semana pela Emater, órgão de assistência técnica do Rio Grande do Sul, mostra que a área de soja deve aumentar 6,2% na safra de verão 2012/13, ante a anterior, ou 258 mil hectares. Deste total, 150 mil hectares serão expandidos sobre áreas de pastagem ou de arroz.
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