RS: Estado elabora programa Mais Leite

O Governo do Estado trabalha na formatação final do Programa Mais Leite que estabelecerá mecanismos capazes de impulsionar o aumento da produção gaúcha. O leite é um dos 22 produtos considerados pelo governo, pois é uma atividade que envolve mais de 100 mil famílias e responde por 2,7% do PIB gaúcho, produzindo cerca de dez milhões de litros/dia.

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O Governo do Estado trabalha na formatação final do Programa Mais Leite que estabelecerá mecanismos capazes de impulsionar o aumento da produção gaúcha. O leite é um dos 22 produtos considerados pelo governo, pois é uma atividade que envolve mais de 100 mil famílias e responde por 2,7% do PIB gaúcho, produzindo cerca de dez milhões de litros/dia.

Para tratar de questões relacionadas com o programa, cujas diretrizes centrais foram estabelecidas no Seminário de Alinhamento Estratégico promovido pela Câmara Setorial do Leite, o secretário adjunto da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Claudio Fioreze, esteve reunido na manhã desta terça-feira com representantes da Secretaria do Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI) e da Secretaria da Fazenda. Entre os temas tratados estavam a criação do Instituto Gaúcho do Leite, Fundo Setorial do Leite, Programa de Qualidade e Programa de Melhoramento Genético.

Fioreze argumenta que é fundamental a implantação de programas que impulsionem, especialmente, o aumento da produtividade. "Enquanto nossos vizinhos argentinos e uruguaios conseguem uma produtividade em torno de cinco mil litros/vaca/leite/ano, aqui no Rio Grande do Sul, na média, produzimos 2.300 litros", justificou o secretário adjunto.

A matéria é do Governo do RS, adaptada pela Equipe MilkPoint.
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Paulo R. F. Mühlbach
PAULO R. F. MÜHLBACH

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 22/08/2012

Será que no planejamento e implantação desses programas, visando o aumento da produtividade de mais de 100.000 famílias envolvidas com o leite no RS, faz-se as devidas previsões para um futuro próximo, pressupondo, obviamente, que aconteçam as necessárias mudanças?


Imaginemos, que dentro de alguns anos, restem ainda 70.000 famílias na atividade leiteira no RS, produzindo em média 500 litros/dia (o mínimo para uma sustentabilidade realizável); seriam 35 milhões de litros/dia! Haja infra-estrutura de processamento e mercado consumidor. Talvez o mercado asiático?


Não seriam necessários programas paralelos de re-direcionamento das famílias para outras atividades agro-pecuárias?


Ou os planejadores e programadores desse "Mais Leite" não estão com todo esse otimismo?
Qual a sua dúvida hoje?