RS: Conseleite aponta tendência de leve baixa no preço pago ao produtor

Aqui no Paraná os produtores tambem estao inconformados, eles esperavam por um aumento nos preços de leite, visto a proximidade do inverno, mas tiveram uma decepçao com a queda de R$0,04 por litro.

No momento a importação do leite em pó é que tem atrapalhado todo o sistema, ninguém esperava por um volume tão grande nas importções, e principalmente nesta época, onde os preços deveriam estar bombando em favor do produtor, que encara os insumos com preços  mais altos, como disse o companheiro, deve ter algum ingrediente novo neste negócio, e mais uma vez vai morrer no colo do nosso querido produtor, que sobrevive desta atividade tão dura no seu dia a dia!!! Enquanto o governo não tiver uma política sólida no campo do leite para o produtor, vamos continuar a sofrer, e o que fazemos enquanto isto?

Senhores, se o nosso governo não colocar ordem nas importações a coisa tende a piorar mais ainda, no mês de março entrou no Brasil de importações de lacteos o equivalente a 3.600.000 litros de leite dia para vocês entender é a produção do estado do ES três vezes. O negocio não é consumo nem produção é importação....

A indústria está forçando a queda de preço, em virtude da ineficiência de agregar valor ao produto e remunerar melhor o produtor, está refém do atacado, que estabelece o preço e utiliza o leite como produto de oferta.

Precisamos de posicionamento, não briga do perde x perde.

O produtor está com seus custos elevados, pastagens atrasadas e uma estiagem das maiores dos últimos anos, reflexo na baixa produção dos últimos 3 meses.

Olá Amigos,

Em Goiás os produtores estão inconformados com baixa de preço, que ficou em patamares de R$ 0,02 a R$ 0,06, e no momento uma alta nos preços da ração de R$ 30,00 para R$ 34,00. Não fecha a conta!

Quem sabe um dia.

Valeu. Muito bom saber o que está acontecendo.

Na entressafra?

Há algo anômalo nesse momento aqui no RS. A oferta de leite UHT nos supermercados com preços incompatíveis com a época é o que mais me chama a atenção. É fato que a economia nacional deu uma desaquecida e que o grau de endividamento do cidadão está alto. Isso explicaria parte da dificuldade de aumentar preços nas gôndulas, mas creio que tem algo mais.

Por que estando as indústrias com margens tão apertadas, certas empresas estariam com leite a R$1,69 e mesmo R$1,59, preços incompatíveis com o vazio de outono?

Vejamos o seguinte:

- a pressão de crescimento da demanda diminuiu, mas não a demanda;

- estamos em plena entressafra, que mesmo numa ano normal já é complicado;

- continuamos sem chuva na principal região produtora e em grande parte do RS ainda não temos pastos prontos, o que estenderá o buraco de outono; e

- as plantas industriais estão ociosas.

Para mim ou certas empresas acirraram a guerra suicida aceitando afundar o talho nas suas margens já tradicionalmente negativas nesse período ou tem elemento novo aí.

Será que realmente há leite em pó importado sendo reconstituído? A menos que esteja me faltando algo nesse cenário, é a única coisa que explicaria a guerra de preços no varejo num momento tradicionalmente de falta de leite e com perspectivas regionais de achatamento na oferta devido ao efeito prolongado da seca.

Não consigo enxergar outra explicação. Alguém consegue?