Robôs foram instalados em algumas fazendas leiteiras de pequeno e médio porte em todo os Estados Unidos, proporcionando força de trabalho mais eficiente e confiável e ajudando as empresas a se manterem viáveis. Além disso, dizem os agricultores, a tecnologia de ordenha robótica torna as vacas mais felizes e produtivas.
O custo de não automatizar o processo de ordenha pode ser mais alto para alguns produtores de leite do que gastar centenas de milhares de dólares, dizem os especialistas. A tecnologia substitui o pagamento por mão de obra, que é difícil de encontrar, cria tempo para outras tarefas agrícolas e coleta dados importantes sobre os animais. Talvez, acima de tudo, aumente o volume de leite produzido porque as vacas são ordenhadas quando e com a frequência que desejam, embora não afete os preços do leite ao consumidor.
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O motivo pelo qual os robôs podem fazer sentido para muitas fazendas de pequeno e médio porte no Nordeste dos EUA é o desafio de encontrar trabalhadores confiáveis e uma infraestrutura desatualizada que torne as operações ineficientes, disse Richard Kersbergen, da University of Maine Extension. “Há muitos agricultores interessados, mas preocupados com os custos financeiros”, disse Kersbergen, que acaba de retornar de um estudo sobre fazendas na Holanda, onde disse que mais da metade usa ordenhadeiras robóticas devido aos altos custos trabalhistas.
Quando uma vaca quer ser ordenhada, ela se dirige ao local, recebe ração e um braço sai da parede para lavar o úbere. Um laser faz a varredura do corpo da vaca e, em seguida, o braço coloca um copo em cada uma das quatro tetas, ordenhando-as individualmente. A tecnologia também coleta e armazena dados sobre a produção de cada vaca, temperatura corporal, peso e número de visitas ao sistema de ordenha, que os produtores podem verificar em seus computadores.
As informações são do Agrolink.