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Redução de proteínas na dieta de bovinos diminui custos e impacto ambiental

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 11/04/2013

2 MIN DE LEITURA

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Aproveitar ao máximo o alimento ingerido pelo animal, aumentando a eficiência e reduzindo os impactos ambientais. Este é o objetivo de um ramo recente da ciência animal, a chamada nutrição de precisão. Por meio de ajustes na dieta de bovinos e ovinos, é possível eliminar excessos, economizar e poluir menos o meio ambiente, sem perder os requisitos nutricionais necessários ao crescimento e à produtividade dos animais. Um dos defensores do novo conceito, o pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos, SP) Alexandre Pedroso aposta na redução do uso de proteínas na dieta de vacas em lactação.

Testes feitos no sistema de produção de leite da Embrapa mostram que em muitos casos é possível diminuir o teor de proteínas da dieta sem comprometer o desempenho do animal. As proteínas são os compostos mais caros na dieta animal, assim como ocorre na alimentação humana. Portanto, utilizar menos farelo de soja, farelo de algodão e farelo de amendoim, para citar as fontes de proteína mais comuns no Brasil, significa economia.

Na Embrapa Pecuária Sudeste, Alexandre fez um teste em 2012 num rebanho de 90 vacas em lactação, com produção média de 27 quilos de leite por vaca/dia. No período das águas, em que as vacas pastejam forragem de alta qualidade, foi possível diminuir a inclusão de fontes proteicas em 62 quilos por dia, aumentando o milho e reduzindo o farelo de soja. Isso representou uma economia de R$ 1,32 por vaca diariamente. No período, o dinheiro poupado totalizou R$ 24.870.

E as vantagens não são apenas econômicas. Eliminar o excesso de proteína da dieta significa menos nitrogênio excretado pelos animais. O nitrogênio é o principal elemento das proteínas, além de potencialmente poluidor de águas e solos.

Experimentos com resultados semelhantes têm sido relatados por importantes publicações científicas e técnicas nos Estados Unidos.

Na prática, para saber se seu rebanho consome mais nutrientes do que o necessário, é preciso contar com o auxílio de um profissional capacitado em nutrição animal, para avaliar a dieta.

Medidas simples

Eliminar o uso excessivo proteínas é apenas um dos itens estudados pela nutrição de precisão. Outras possibilidades são buscar a eficiência no uso de minerais e de energia, por exemplo. Para isso, segundo Alexandre, não são necessárias máquinas sofisticadas. "Nutrição de precisão é basicamente ser preciso ao alimentar os animais: elevar os padrões de qualidade, ter um controle rígido do fluxo de insumos, evitar desperdícios, entre outras medidas simples", explica.

As informações são da Embrapa Pecuária Sudeste.

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SILVIO SILVEIRA

MAMBORÊ - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/08/2013

Essa questão proteína, energia, depende muito dos alimentos que compõe a dieta das vacas, do potencial genético, do tamanho desses animais, do DEL (dias de lactação e ou parida) em fim, sabendo isto o ideal seria que os produtores tivessem  volumoso energético de qualidade (silagem de milho), um bom volumoso proteico (pasto,capim, pré secado) em quantidade e qualidade ingerindo assim de 50 a 70% da capacidade de ingestão de matéria seca/vaca/dia  vindo da forragem.



Portanto se diminuirmos proteína da ração sem levar em consideração os critérios acima, diminuiremos sim o custo da dieta! e também a receita! e consequentemente a margem (receita de produção vaca/dia menos custo de alimentação vaca dia), e o que interessa além da suade, longevidade quando complementamos a dieta com concentrado é aumentar a margem ou seja o que sobra no final do mês no bouço do produtor!
JOSE RODRIGO GALLI FRANCO

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/04/2013

A formulação de rações com aminoácidos sintéticos e a criação de um banco de dados de aminoácidos dos ingredientes utilizados nas rações pAra vacas leiteiras pode auxiliar a otimizar o balanceamento das rações, evitar excesso de N ingerido e por consequência eliminado. Essa suplementação leva a redução do teor de proteína das dietas, mantendo o resultado zootecnico com menor custo.



Rodrigo Galli
MOACYR FIORILLO BOGADO

NITERÓI - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/04/2013

No início da década de noventa em visita a produtores e Leite na Itália, conheci uma fita teste, que em contato com o leite demonstrava o excesso de proteína na dieta, se não me engano o nome comercial era "AZOTEST", ou coisa parecida. Não tenho notícia de ter chegado ao Brasil. Não sei se tratava-se de um modismo ou se realmente era um instrumento viável para verificar o equilíbrio proteico da dieta.

Infelizmente a estratégia de venda de rações no Brasil sempre glorificou o teor de Proteína,

É bom que a  pesquisa desfaça o mito,  buscando formulações adequadas que ajudem a diminuir o desperdício de dinheiro e contribua para o meio ambiente.

Parabéns pela pesquisa.



Moacyr
HAMILTON BERNARDES JUNIOR

PEDREIRA - SÃO PAULO

EM 13/04/2013

Gostaria de me informar mais sobre o assunto, como devo fazer para me aprofundar.



Hamilton
EDUARDO WERLE

SÃO PEDRO DO BUTIÁ - RIO GRANDE DO SUL - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 11/04/2013

Muito bom seu texto pq não é  necessário colocar proteínas em abundancia para vacas em lactação pois se tiver pasto de qualidade a vaca vai tirar da li uma grande fonte de proteína e se na dieta da ração tiver demais prejudica as vacas na reprodução mais tarde.
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/04/2013

Neste caso específico o que houve foi a redução do teor de proteína no concentrado e não na dieta total, visto que pastagens são fontes de proteína de degradação rápida no rúmen.
EDISON ANTONIO PIN

DOIS VIZINHOS - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 11/04/2013

Este caminho tem sinergismo com produção de leite em sistema a pasto. É possível utilizar leguminosas, como exemplo a alfafa, detectar vacas k-caseina B e obter lucro, qualidae e saúde para no reino animal e humano. Muito bom o texto.

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