Qualidade do leite está melhorando nos EUA

O relatório anual do Laboratório de Programas de Melhorias Animais mostrou que a contagem de células somáticas (CCS) média dos rebanhos dos Estados Unidos pelo teste oficial da Associação de Melhoria do Rebanho Leiteiro Nacional (DHIA) no ano passado foi de 217.000 CCS/mL. Isso foi 4,8% a menos que em 2010 e foi o sexto ano consecutivo de declínio, sendo o nono ano de declínio em 10 anos. Essa é uma tendência que beneficia os produtores de leite e os consumidores.

No período limitado no qual os dados foram disponibilizados, a CCS média alcançou um pico de 322.000 CCS/mL em 2001. Isso significa que os dados de 2011 são quase um terço menor do que há uma década.

Deve-se ter em mente, entretanto, que o relatório pode não refletir de forma precisa a qualidade de todo o leite produzido nos Estados Unidos durante nenhum dos anos em que sumariza. Em 2011, o teste oficial DHIA veio de apenas 28% dos rebanhos da nação.

Os estados com menores médias de CCS/mL dos rebanhos da DHIA foram Rhode Island (158.000), Oregon (169.000), Novo México (171.000), Arizona e Washington (172.000), Michigan (173.000), Vermont (176.000) e Idaho (179.000).

Não resultando apenas de uma ação, a forte tendência positiva na qualidade do leite é mais provavelmente resultado de muitos fatores. No ano passado, os altos preços da carne bovina estimularam o abate das vacas problemáticas ao invés de tratamento; houve melhora nas condições econômicas que permitiram que os produtores fizessem mais manutenções em equipamentos que nos últimos anos; maior entendimento pelos administradores sobre a importância do conforto das vacas e da limpeza; e maior ênfase nas CCSs pelas cooperativas que vendem produtos lácteos internacionalmente.

A reportagem é do www.hoards.com, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.