Presidente da Emater defende preço mínimo do leite e desburocratização de agroindústrias
A atual crise financeira no setor leiteiro do Rio Grande do Sul, no que diz respeito aos produtores, é uma das principais preocupações da Emater, segundo disse nesta manhã durante entrevista na Progresso o presidente da empresa, Clair Kuhn. Segundo ele, em vários municípios os agricultores recebem entre 60 e 70 centavos por litro de leite, praticamente metade do que era pago há pouco tempo.
A atual crise financeira no setor leiteiro do Rio Grande do Sul, no que diz respeito aos produtores, é uma das principais preocupações da Emater, segundo disse nesta manhã durante entrevista na Progresso o presidente da empresa, Clair Kuhn. Segundo ele, em vários municípios os agricultores recebem entre 60 e 70 centavos por litro de leite, praticamente metade do que era pago há pouco tempo.
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Clair Kuhn esclareceu que nos últimos anos, cerca de 20 mil agricultores familiares abandonaram a produção leiteira. Ele defende o estabelecimento de um preço mínimo do leite a ser pago para o produtor e confirma que o Estado tem leite de boa qualidade. Um estudo realizado pelo escritório regional da Emater, com sede em Ijuí, apontou que no ano passado houve perda de mais de 125 milhões de reais com a baixa no preço do leite pago ao produtor e abandono de mais de 500 famílias da atividade, dentre os 21 municípios da região Celeiro.
Na mesma entrevista hoje pela manhã na RPI, Clair Kuhn observou que é preciso mudar a legislação para desburocratizar a implantação de agroindústrias no Rio Grande do Sul. O presidente da Emater frisou que é inadmissível que uma agroindústria não possa comercializar produtos num município vizinho por causa da lei.
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