A Região Sul vem se destacando na produção leiteira e a assistência técnica é uma das peças fundamentais desse desenvolvimento. Paulo Tadatoshi Hiroki, Coordenador Macro Regional da Emater/PR, apresentará no Interleite Sul 2018 a sua visão e os resultados práticos alcançados pela instituição. Este painel também contará com grandes nomes, como: Jaime Eduardo Ries, da Emater/RS; Carlos Mader Fernandes, da Epagri/SC e Olices Santini, do Senar/SC.
“A minha proposta é mostrar ao público a importância da cadeia para o Estado do Paraná e as ações da Emater, que hoje, incluem a capacitação desses pecuaristas. Apresentarei algumas estratégias especiais que estamos utilizando para alcançar isso. Temos cinco projetos diferentes existentes no Paraná divididos por regiões e em cima disso, cinco maneiras distintas de atuação”.
Para ele, que atende em média 100 municípios e é responsável por uma área bem extensa do estado, a assistência técnica da Emater se enverga para as melhorias da atividade, sustentabilidade e resultados.
“Trabalho com um grupo de aproximadamente 28 profissionais e nossa proposta é bastante arrojada quando pensamos em individualização das técnicas, fornecimento de parâmetros e acompanhamento técnico para o desenvolvimento pleno das leiterias”.
Hiroki atua em uma região de alta valorização de terras e para ele, se o rendimento econômico dos produtores não for viabilizado, a atividade regredirá cada vez mais. “Ao meu ver, com este trabalho realizado, atingiremos os produtores de tal maneira que eles se tornem mais produtivos e alcancem o retorno esperado. Nosso trabalho iniciou há 20 anos e nesse período, estamos aprimorando os detalhes, como o avanço na comunicação com o produtor”.
Segundo Paulo, a atividade é fundamental, porém, necessita de maior reconhecimento. “Nós tentamos fazer com que as coisas sejam mais facilitadas para o pessoal do campo. Eu ‘prego’ à eles que a busca pelo conhecimento, como a participação no Interleite Sul, e melhorias constantes, abre a mente e os negócios para novas soluções que outros talvez já encontraram. São momentos grandiosos que devem ser aproveitados. Minha missão não é mostrar o caminho, pois cada uma tem o seu, mas sim, alertá-los que há soluções e se elas são procuradas e encontradas no local correto, podem e muito auxiliar no desempenho individual de cada um”, destaca ele, que acrescenta que a responsabilidade da Emater é imensa.
“Atuamos junto a produtores bem pequenos - que produzem 50 litros/dia - e precisamos fazer com que eles se viabilizem, se não, simplesmente eles vendem as suas terras e vão embora para a cidade. No nosso ambiente de trabalho há bastante pressão e o ano de 2017 nos deu uma rasteira. Em cima desse acontecimento, orientamos a todos que se preparem antecipadamente aos possíveis percalços que podem surgir, mesmo sabendo que isso é bem difícil na prática”.
Paulo ainda ressalta que uma das grandes vitórias da Emater foi criar um modelo de trabalho cujos profissionais são dedicados e querem realmente contribuir com a agropecuária. “Estamos conseguindo manter o profissionalismo e a nossa participação no Interleite nos dá fôlego para continuar firmes nessa luta”.
Dividida em seis painéis, a programação do Interleite Sul 2018 discorrerá sobre os principais temas de interesse no momento para a cadeia:
- Mercado e Organização da Cadeia do Leite;
- Excelência no Compost Barn;
- A transformação do leite no Sul do país;
- Assistência técnica visando o novo contexto da produção de leite no Sul do país;
- Tecnologia aplicada;
- Economia da produção de leite.
Neste link, você garante sua inscrição com desconto até o dia 05 de março > http://www.interleite.com.br/sul/inscricoes
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