Para economista, última licitação da Fonterra deu sinais de estabilidade

Para o economista do Banco Nacional da Nova Zelândia, Doug Steel, embora seja cedo para afirmar, a última licitação da Fonterra deu sinais de que o mercado está se estabilizando. De todas as formas, está longe dos valores de um ano atrás. No caso do leite em pó integral, está em cerca de US$ 1.000 a menos por tonelada. Os contratos mais distantes estão cotados em alta, enquanto os mais próximos, em baixa, refletindo o aumento importante na produção dos últimos meses na Nova Zelândia e no hemisfério sul.

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Para o economista do Banco Nacional da Nova Zelândia, Doug Steel, embora seja cedo para afirmar, a última licitação da Fonterra deu sinais de que o mercado está se estabilizando. De todas as formas, está longe dos valores de um ano atrás. No caso do leite em pó integral, está em cerca de US$ 1.000 a menos por tonelada. Os contratos mais distantes estão cotados em alta, enquanto os mais próximos, em baixa, refletindo o aumento importante na produção dos últimos meses na Nova Zelândia e no hemisfério sul.

Para Steel, é provável que continue a volatilidade de preços nos próximos meses, mas espera-se ver algumas melhoras até o final do ano. É bastante "improvável que voltemos a ter as condições climáticas que vimos nos últimos 12 meses, que foram excepcionalmente boas", disse Steel. Essas condições impulsionaram a produção da Fonterra em 10% com relação à safra anterior.

Para os economistas do banco australiano Westpac, os preços do leite em pó integral podem cair um pouco mais, para US$ 2.600 por tonelada, em setembro, antes de começar a se recuperar.

Nos Estados Unidos, embora a produção siga acima da de um ano atrás - aumento de 2% em maio, o menor crescimento até agora em 2012 -, a onda de calor ameaça reduzir o ritmo de aumento. Grande parte do país está vendo secar suas pastagens devido à falta de umidade, particularmente na Califórnia, o maior estado leiteiro dos Estados Unidos.

A China segue forte. Apesar da crise na Europa e nos Estados Unidos, a demanda por matérias primas da China sustenta as compras de produtos neozelandeses. Em particular, os chineses seguem ávidos pelos hambúrgueres do McDonald's, o que impulsiona as vendas de queijos da Fonterra. As vendas de manteiga e queijos da Nova Zelândia aumentaram 20% no último ano com destino à China e é essa demanda que explica o aumento e posterior sustentação dos valores das últimas licitações da Fonterra.

A reportagem é do www.blasina.com.uy, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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