Outubro poderá ser decisivo para o mercado lácteo

Outubro fornecerá a "prova decisiva" para os mercados lácteos revelando a reação da demanda - limitada pelo fraco crescimento econômico - e o aumento sazonal na produção de leite na região da Australásia.

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Outubro fornecerá a "prova decisiva" para os mercados lácteos revelando a reação da demanda - limitada pelo fraco crescimento econômico - e o aumento sazonal na produção de leite na região da Australásia.

Os preços dos lácteos caíram no último leilão GlobalDairyTrade, surpreendendo muitos analistas. Considera-se a queda contínua na produção em importantes produtores do hemisfério norte, incluindo União Europeia (UE) e Estados Unidos, além dos padrões sazonais.

A produção da UE em julho, no último mês em que existem dados oficiais, caiu em 2,7% com relação ao ano anterior, para 11,7 milhões de toneladas, com a produção dos Estados Unidos caindo em agosto em 20 milhões de quilos, ou 0,3%.

"O menor crescimento na produção em importantes regiões fornecedores exportadoras agora está se tornando evidente, com a UE e os Estados Unidos ambos caindo em relação ao ano anterior pela primeira vez desde o começo de 2010", disse o Rabobank.

Entretanto, o impacto nos preços se mostraram mais regionais que globais. O menor crescimento na produção na UE e nos Estados Unidos, levou a uma "divisão nos preços internacionais", disse o banco, citando em particular os maiores preços do leite em pó desnatado e da manteiga no hemisfério norte.

De fato, o GlobalDairyTrade mostrou que a Arla da Dinamarca e a Dairy America, da Califórnia, ganharam prêmios de até 4% sobre o leite em pó desnatado oferecidos pela Fonterra, da Nova Zelândia, que executa o leilão.

O destino dessa diferença nos preços, além de sua direção, parece que será decidido nesse mês. Será preciso avaliar como será a produção na Australásia.

De fato, a produção na Austrália começou 2012-13 "favoravelmente", com a produção aumentando em 3,3% nos dois meses de abertura, apesar de representarem apenas uma pequena proporção da produção total do ano. "Boas condições atuais de umidade do solo e disponibilidade de irrigação podem significar um bom crescimento de pastagens na primavera", disse o Rabobank.

Na Nova Zelândia, o maior exportador de lácteos, "as taxas de crescimento de produção de leite com relação ao ano anterior começaram a reduzir em setembro, particularmente na Ilha Norte".

Do lado da demanda, os mercados emergentes, que apoiaram os mercados de lácteos, parecem que continuarão tendo um papel importante. A demanda deverá continuar expandindo, as compras estão em risco de desaceleração para aqueles países que podem ter tido a oportunidade de estocar para necessidades de curto prazo".

A reportagem é do Agrimoney, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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