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O impacto das chuvas na cadeia agropecuária do RS

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 21/05/2024

3 MIN DE LEITURA

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As fortes chuvas que castigaram o Rio Grande do Sul nas últimas semanas provocaram um cenário de desolação no campo, com impactos na agricultura e pecuária. Mais de 2 milhões de pessoas foram afetadas e milhares desabrigadas e desalojadas.

As condições climáticas desfavoráveis prejudicaram as atividades agrícolas, especialmente a colheita. No milho, as chuvas e a alta umidade resultaram em perdas na produtividade, com germinação de grãos em espigas, doenças fúngicas e desenvolvimento de micotoxinas. A colheita da soja foi priorizada, resultando em um avanço de apenas 2% na colheita do milho na última semana.

Para a soja, a umidade excessiva provocou a abertura de vagens, germinação de grãos e proliferação de fungos, impactando negativamente a produtividade e qualidade. As atividades de campo foram inviabilizadas, atrasando a colheita. Aproximadamente 85% da área de soja foi colhida até o momento, mas os 15% restantes enfrentam um avanço lento nos próximos dias, muitas lavouras devem ser abandonadas devido à inviabilidade econômica.

As enxurradas causaram erosão, perda de solo e fertilidade, além de arrastarem sementes de forrageiras, comprometendo a produção futura. O replantio é iminente, mas a escassez de sementes de pastagem de inverno no mercado dificulta o processo. O excesso de umidade inviabilizou o pastejo, danificando as plantas e compactando o solo.

As atividades de colheita e de ensilagem foram lentamente retomadas, com operação apenas em algumas propriedades, pois a prioridade é a colheita de outras lavouras de verão. Estima-se que 92% foram colhidos. As chuvas intensas acentuaram o acamamento das plantas afetadas pela cigarrinha e aumentaram a incidência de doenças bacterianas. Além disso, muitos silos foram danificados pelas chuvas ou sofreram infiltração de água, gerando consideráveis perdas no produto armazenado.

Os produtores relatam a necessidade de adequação das dietas e, em alguns casos, o racionamento no fornecimento em razão da insuficiência de alimentos ofertados a campo. Parte dos acessos ainda estão bloqueados, o que dificulta a chegada de estoques de alimentos para muitos produtores. Algumas frentes estão realizando campanhas para arrecadação de alimentos para distribuição aos rebanhos e várias propriedades afetadas pelas enchentes já contam com as doações de feno e pré-secado.

Além no impacto da alimentação há também problemas logísticos, como estradas intransitáveis e interrupções na coleta do leite, levando à necessidade de utilização de geradores para ordenha e resfriamento, aumentando os custos operacionais para os produtores. A baixa oferta de alimentos e da qualidade do pastoreio causaram redução da produção de leite em diversas propriedades.

A falta de energia elétrica tem prejudicado diversos produtores. A utilização de geradores para o resfriamento e a ordenha implica em custos adicionais com combustível. A situação do barro piorou devido à ausência de dias ensolarados. Houve uma considerável redução na produção, variando conforme a capacidade de suplementação de cada produtor. Os problemas de saúde animal, como mastite e lesões, aumentaram.

Relatos de atrasos na entrega de leite foram numerosos, mas a situação está se normalizando gradualmente. O retorno do sol e a melhoria das estradas permitiram a normalização da coleta de leite em alguns locais.

No entanto, algumas áreas ainda permanecem inacessíveis para caminhões que realizam a coleta do leite. Para garantir que o leite continuasse sendo produzido e comercializado, a Emater/RS-Ascar disponibilizou seus carros para a coleta do produto em algumas propriedades. O leite coletado é vendido na cidade, bancando o custo de produção e garantindo o acesso da população

Apesar das obras de recuperação de estradas impedirem o acesso a algumas propriedades, o volume total de leite coletado apresentou poucas perdas na maioria dos municípios.

 

Diante da situação difícil que vários produtores estão enfrentando com a perda de estoques de alimentos para o rebanho, o MilkPoint está apoiando a iniciativa de Caciano Mafioletti, Técnico da Cooperideal, que visa ajudar os produtores de leite da região no fornecimento de alimentos para seus animais.

Os fundos arrecadados têm como objetivo a compra de pré-secado e silagem para distribuir aos produtores da região.

Como ajudar os produtores de leite do Rio Grande do Sul?

O pix para a doação é:
(49) 98805-0723
CC ORIGINAL - SICOOB ORIGINAL

E o responsável pela organização dos envios é Caciano Mafioletti.

A campanha já está em andamento e as doações aos produtores de leite já estão acontecendo e você pode conferir aqui, parte do trabalho de doações sendo realizado.

 

As informações são do Informativo Conjuntural (Emater/RS) e Emater/RS, adaptadas pela equipe MilkPoint. 

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CLAUDIO H.W. DE BEM

UBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 22/05/2024

A realidade descrita neste artigo é surreal. É impossível não nos colocarmos no lugar destes produtores que, junto com seus animais, enfrentam uma tragédia sem igual. As adversidades e o sofrimento retratados são profundos e impactam diretamente a vida e o trabalho dessas pessoas dedicadas à produção de leite.

É essencial que reconheçamos a gravidade da situação e que sejam tomadas medidas eficazes para apoiar esses produtores. Precisamos nos unir para oferecer suporte imediato e desenvolver estratégias de longo prazo que previnam e mitiguem futuros desastres.

Neste momento, vamos colaborar para transformar essa difícil realidade e assegurar um futuro mais seguro e próspero para os produtores gaúchos e seus animais.

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