ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Nossa comunidade - Gilson Gonçalves Costa, Engenheiro Agrônomo, Produtor de Leite e Presidente da Associação "Nata do Leite"

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 14/02/2012

6 MIN DE LEITURA

34
1
Gilson Gonçalves Costa é produtor de leite há 35 anos em Itaberaí, Goiás, além de ter formação técnica (é Engenheiro Agrônomo). Ele tem participado do MilkPoint através de comentários e artigos, discutindo recentemente as razões da queda de produção de leite em Goiás apontada pelos dados do Cepea/USP Leia a matéria de sua autoria clicando aqui. É também presidente da associação Nata do Leite, que reúne 25 produtores e mais de 1 milhão de litros mensais. Conheça abaixo quem é Gilson Costa e um pouco de suas ideias a respeito da produção de leite.



1 - Breve descrição profissional:

Sou Engenheiro Agrônomo, formado na Universidade Federal de Viçosa (MG) no ano de 1.973. De 1974 a 1980 trabalhei como projetista e implantador de projetos como: PROTERRA, PRODEPE, PROPEC, POLOCENTRO e PRONAP. Após esse período, fui analista de propostas e projetos de Banco comercial de 1980 a 1986. E a partir de Junho de 1986, iniciei com dedicação exclusiva a pecuária leiteira, na Fazenda Mamoneiras, no município de Itaberaí-GO. Adquiri a propriedade em 1978, completamente virgem. Atualmente, temos na fazenda uma estrutura simples, mas funcional, produzindo 2000 litros/dia, com um rebanho totalmente criado na fazenda, tudo fruto de inseminação artificial (técnica que utilizamos desde 1987). Meu maior orgulho é dizer que desde 2005, quando quitei a última parcela de um financiamento, nunca mais fiz qualquer tipo de empréstimo e não disponho de outras fontes de renda. Não é milagre, é muito trabalho!

Também tenho muito orgulho da minha família. Meus filhos são profissionais bem sucedidos (2 engenheiros e uma publicitária) e sempre desmotivei-os a ingressarem nas ciências agrárias devido a dureza do trabalho, a baixa remuneração, os sacrifícios e as privações. Obviamente que existe a parte boa, mas sinceramente ela não compensa a parte difícil. Hoje conto com a ajuda da minha esposa (economista doméstica pela UFV) e três funcionários. Os estudos dos meus filhos foram suportados pela pecuária leiteira, pois em 1986 meus filhos ainda eram pequenos.

2 - Como enxerga atualmente a atividade leiteira no país?

Hoje, como toda atividade rural, a leiteira é um negócio para profissionais. As fazendas precisam de presença constante, gerência, conhecimento e informações. Desde que me dediquei a essa atividade, passei por várias fases e digo com certeza de que avançamos muito. A pecuária leiteira e, sobretudo a qualidade do leite, melhoraram muito. A quantidade ainda patina por falta de segurança e falta de estabilidade para investimentos.

3 - O que acha que falta no setor?

Falta principalmente uma política de preços mais transparente e mais estável. Assim, daria maior segurança ao produtor para podermos investir mais na atividade. Talvez um preço mínimo a ser discutido entre produtores e vendedores no início de cada ano. Esse preço não seria generalizado e sim discutido com grupos de produtores que produzem em sistemas mais homogêneos. Os preços a serem pagos deveriam ser passados aos produtores antes de iniciar a coleta, isso o aliviaria de maiores riscos. Se o preço for menor, o produtor poderia diminuir os fatores de produção (ração, secagem antecipada de vacas e outros) o que diminuiria os custos e obviamente a produção. Se o preço está decrescendo, entendemos que não estão precisando de leite. Isso seria até uma forma de consideração da indústria para com os produtores, uma vez que evitaria que ele gastasse muito sendo que vai receber menos, evitando que ficasse com o fluxo de caixa muito justo e até no negativo.

4 - O que esperar da pecuária leiteira brasileira para os próximos 5 anos?

A pecuária leiteira, até no curtíssimo prazo é uma incógnita. Inclusive, esse é um forte motivo de não investirmos mais significativamente na atividade. Tudo é feito aproveitando as fases (e estas são efêmeras).

Ninguém em sã consciência aplica capital - sendo que poderia aplicar em atividades mais seguras - em um negócio tão incerto quanto à pecuária leiteira, que é tão desprotegida, sobretudo das nossas autoridades governamentais. Importante lembrar que a cada dia, mais pessoas estão indo para a cidade e menos pessoas permanecem no campo para produzir alimentos, mesmo com as produtividades crescentes e, acredito que já estamos perto do limite. Um dia, certamente, essa conta não fechará.

Temos ainda um agravante que é a baixa sucessão na atividade. As gerações mais novas, seduzidas pelas luzes, pelas tecnologias, buscam atividades menos trabalhosas e mais remunerativas. Essas oportunidades são mais comuns nas cidades e assim o campo vai virando uma grande favela rural.

Gosto de dizer que "com o mercado do leite pode acontecer tudo, inclusive nada".

5 - Quais são os pontos fortes da atividade leiteira brasileira?

O ponto forte é a possibilidade de aproveitamento do potencial das forrageiras tropicais, das forrageiras que se adaptam ao cerrado (e aqui enalteço o trabalho da Embrapa, na introdução, melhoramento e divulgação de variedades forrageiras) e da vasta extensão de terras que ainda estão relativamente baratas. Produzir leite a pasto usando silagens e/ou cana no período seco, com custos bastante reduzidos, a meu ver é a maneira menos arriscada de trabalhar nessa atividade. Devemos buscar médias em torno de 15 a 18 litros/vaca, pois são muitas as dificuldades de equilibrar o balanço financeiro de rebanhos com médias muito altas e trabalhar no vermelho um longo tempo é uma temeridade. O pagamento por qualidade, praticado pelos maiores laticínios, é uma realidade e incentiva todos a melhorarem. Se houver uma fiscalização efetiva da IN 62, os produtores que ainda não se enquadraram vão desaparecer por absoluta falta de compradores para sua produção.

6 - Dica de sucesso ou frase preferida:

O lucro ou prejuízo no litro do leite é medido em centavos, se for lucro de R$0,01 quanto mais produzir melhor, mas se for prejuízo de R$0,01 o melhor é não produzir.

Trabalhar com pecuária leiteira é um sacerdócio e temos de gostar muito, trabalhar demais e ter muita paciência. A frase "quem sabe faz, quem não sabe ensina" reflete bem que nessa atividade infelizmente vemos muita gente ensinando sem saber fazer e, a carência do saber no campo é infinitamente superior do que os responsáveis possam imaginar.

Importante lembrar que temos muitos técnicos saindo das Universidades todos os anos, mas infelizmente sem o devido preparo. Com o ensino massificado e o governo precisando melhorar seus dados estatísticos, o mau preparo vem ocorrendo em todas as áreas. Justiça seja feita, há exceções, não muitas, mas temos técnicos que se adequaram a novas necessidades dos produtores.

O mote devia ser "bolso cheio", no lugar de "tanque cheio", "balde cheio" e etc.

7 - Quais os serviços do MilkPoint você utiliza mais e como o site lhe auxilia no dia-a-dia?

Minha esposa e eu ficamos na Fazenda de segunda a sexta todas as semanas e o trabalho é duro. Normalmente, viajamos uma semana ao ano. Hoje dispomos de internet na fazenda o que facilita atualizar no nosso negócio e é ai que julgo o MilkPoint de fundamental importância. Sou presidente de uma Associação de Produtores de Leite a "NATA DO LEITE". Somos 25 produtores que produzimos mais de um milhão de litros de leite por mês, com qualidade de primeiro mundo e tenho sempre chamado a atenção dos associados para acessarem sempre o Site, para se informarem e se atualizarem.

Particularmente, uso quase que diariamente para me atualizar, saber o que está ocorrendo no Brasil e no mundo com o meu negócio. Busco sempre informações sobre as análises de mercado do leite e dos insumos, as perspectivas e previsões são de vital importância.

34

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

JOAO DONIZETE GUIMARAES

ITABERAÍ - GOIÁS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 22/01/2018

João guimarães
Agropecuária Guirin itaberai-go

Dr: Gilson, quero te comprimentar pela ótima entrevista ao milk point, onde pode mostrar com muita clareza sua visão sobre processo produtivo de leite, tive a oportunidade de fazer uma visita técnica em sua propriedade, e o que mais chamou minha atenção foi sua capacidade de produzir leite com qualidade e lucro,mesmo em tempo difícil como é o momento atual do mercado de leite. parabéns você é um orgulho para o nosso município de itaberai e com certeza muitos espelham em você.
GILSON GONÇALVES COSTA

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/01/2018

Dr João, Médico Veterinário, amigo de longa data e que muito já contribuiu para que eu evoluísse nessa atividade leiteira, árduo ofício.
Fico agradecido e tbém engrandecido com os seus comentários. Obviamente que isso nos motiva a sempre trabalhar com mais esmero.
Gde abraço
LAERTE PEREIRA

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL

EM 11/04/2013

Prezado Gilson,

Gostaria de seu e-mail ou telefone para contato.

Obrigado.

Laerte Pereira

lappa@terra.com.br
GILSON GONÇALVES COSTA

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/04/2013

Oi Laerte;

Você tem um pouco de razão no que se refere a tristeza. Realmente devido ao penoso trabalho e o completo desamparo, tanto do governo como tbém da sociedade urbana que na grande maioria não tem noção do que é o trabalho para se produzir alimento. Os desafios surgem todos os dias e todos os dias temos de tomar decisões diferentes, as vezes para o mesmo problema, e isso é muito desgastante tanto fisico como psicologicamente.

Apesar dessa parte difícil fui abençoado e com certeza meu lugarzinho la em cima deve estar reservado.

Faço inseminação artificial desde 1987 e todos os animais da fazenda são nascidos aqui na fazenda. Ha mais de 15 anos não entra animal de fora. Insemino com holandês americano.

O sistema de criação consiste em concentrado durante todo o ano de acordo com a produção mais pasto nas águas e silagens de milho na seca.

Não faço separação em lotes e o manejo é muito simples. A média é uns 15 a 16 litros por vaca.

Obrigado

Gilson G Costa
LAERTE PEREIRA

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL

EM 04/04/2013

Eis aí um homem que trabalha e produz. Sabe o que diz e tem o afeto e a admiração de sua família e dos amigos. As contradições em sua fala talvez sejam reflexos da longa trajetória, das muitas decepções e da incansável luta pela sobrevivência de si próprio e da sua família. Posso estar enganado, ter entendido errado, mas a entrevista traz alguma tristeza, sensação de desamparo, cansaço....

No entanto, com o leite, criou os filhos. Com o leite se fez líder, respeitado, admirado. Com o leite, tem hoje considerável patrimônio. É um vencedor.

Faltou na entrevista alguma informação sobre o seu sistema de produção, raça, manejo etc.

Desculpe esta intromissão tanto tempo depois. Meus parabéns pela vida repleta, intensa e vencedora.

     
GILSON GONÇALVES COSTA

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/05/2012

Ola Sebastião;

A produção de leite, considerando as exigencias atuais de qualidade e quantidade, as dificuldades com a mão de obra, o trabalho duro "dia sim e outro também", as inseguranças do mercado, deve-se analisar todos os detalhes antes de entrar. Optando por abraçar a profissão de produtor de leite, não existe outro caminho, tem de ser em conjunto, numa associação ou numa cooperativa.

Cordialmente

Gilson G Costa
SEBASTIAO REZENDE

GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/05/2012

Parabens, Sr.: Gilson, pelo esforço e dedicaçao.

Estou iniciando no ramo leiteiro no municipio de Heitorai.

Gostaria de filiar a uma associaçao, o que o senhor me aconselharia.

Obrigado.
GILSON GONÇALVES COSTA

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/04/2012

Oi Pluto, obrigado pelos seus comentários e tb do Jabiroca (este apelido é de minha autoria, hem!).

Vc sabe o tremendo respeito que tenho pela sua inteligencia, a qual conheço bastante pois tivemos oportunidade de convivermos muito, inclusive fazendo estágio juntos. Tenho ainda boas lembranças de toda sua família, que me recebeu muito bem naquele ano de 1972 em Governador Valadares.

Sua opinião é de grande valia para eu continuar na atividade leiteira que no final das contas é um sacerdócio, mas o faço com grande alegria certo de que todo produtor de leite tem um lugar garantido ao lado do Senhor quando formos embora daqui.

Continue a ensinar os africanos a melhorarem de vida, isso vai lhe garantir o mesmo dividendo a que me refiro acima.

Um grande abraço pra você e obrigado

Gilson ou Formigão, como nos bons tempos em Viçosa
LEOVEGILDO LOPES DE MATOS

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 10/04/2012

Formigão:

Parabéns.

Estou aqui na Africa tentando mostrar para os africanos como é possível produzir leite, gerar emprego, agregar renda, agregar valor a produção agrícola e sobretudo mudar para melhor a dieta desequilibrada da maioria das populações africanas.

Se vc me permite, faço minhas as palavras do Jabiroca (Paulo Roberto Viana Franco) e da Janine. Só não posso lhe chamar de pai, mas o orgulho que temos, eu (Pluto) e Jabiroca de termos convivido em Viçosa, passando juntos os momentos difíceis e aqueles jubilosos durante nossa formação profissional me enchem de alegria ao ver tudo o que você alcançou. Um grande profissional e um tremendo produtor de leite.
GILSON GONÇALVES COSTA

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/02/2012

Fiquei emocionado e surpreso com os vários comentários relativos a essa matéria. Julgo que a aceitação do que escrevi advém de um depoimento sincero, espontaneo, realista, evidenciando alguns gargalos da produção de leite, vividos por quem "pega" pra valer, sem férias, 13º salário, descanso remunerado e etc, com uma jornada diária nunca menor que 12 horas.

Agradeço ao MilkPoint, um site que tem sensiblilidade para mostrar o lado do produtor, agradeço a minha filha, amigos sinceros, conterraneos, colega do curso de agronomia, amigos de Itaberaí, companheiros da "Nata do Leite" e companheiros desconhecidos (alguns já estão ficando conhecidos).

Obrigado e um grande abraço a todos

Gilson G Costa
NIVALDO ALVES TEIXEIRA

DIVINÓPOLIS - MINAS GERAIS

EM 24/02/2012

Gilson, é bom saber que conterrâneos brilham em outras terras e de quebra nos ensinam de modo didático a realidade da nossa pecuaria de leite. Parabens pelo sucesso.
MARCO ANTONIO COUTO

PIRACEMA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA LATICÍNIOS

EM 23/02/2012

Caros amigos!


Um ponto que tenho batido muito foi o que ele abordou.


Como será o futuro das fazendas leiteiras sem a sucessão?


Esta frase "com o mercado do leite pode acontecer tudo, inclusive nada" sintetiza tudo.


É uma grande incognita, ao mesmo tempo parece que estamos aumentando o volume de leite além da melhoria de qualidade, mas, até onde isto vai se sustentar?


Acho que as indústrias tem que entenderem isto, porque senão não teremos leite para trabalhar.


Precisa realmente ter incentivo das indústrias de laticinios para que os produtores continuem a produzir volume com qualidade porque senão, onde iremos parar?


Não temos bola de cristal, mas existem os sinais, e eles devem ser analisados.


Pessoal do Milk point continuem a abordar o tema para que não sejamos surpreendidos!


Forte abraço.


Marco Antonio Couto.


Tecnico em Laticinios


Proprietario Site Ciência do Leite.


https://www.cienciadoleite.com.br
JOÃO JACOB ALVES SOBRINHO

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/02/2012

Senhores,bom dia

Tenho a honra de participar da Associação NATA DO LEITE ,a qual o Dr.Gilson é presidente.

Conhece-lo e fazer parte da associação foi para mim o inicio da profissionalização da minha propriedade,com suas orientações tive condição de administrar melhor a relação vaca x produtor x pessoas.

A analise do produtor rural tem que centrar no trinomio acima,caso contrario não conseguiremos sucesso.

Parabens dr.Gilson e a Milkpoint pela entrevista.

Só conseguiremos ser visto se fizermos por onde ser visto.

Abraço

JANINE

SÃO PAULO - SÃO PAULO - DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS (CARNES, LÁCTEOS, CAFÉ)

EM 18/02/2012

Muito boa sua entrevista pai! Vou dividir com o pessoal da Nestlé! Como uma das filhas que você criou, e criou bem, com os proventos da produção de leite, me orgulho ao ler essa matéria e as outras também que você publicou. Parabéns!

Beijos

Janine
EDVALSON DE SOUSA MARTINS

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/02/2012

DR. Gilson, Pensar no futuro é planejar a vida no presente, dizendo pra qui veio, continuando no mesmo esforço que teve de conquistar a vida! Com naturalidade, todos nascem com a mesma capacidade de raciocinio, basta acreditar e se esforçar ......
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/02/2012

Prezado Dr. Gilson Gonçalves Costa: Parabéns pela visão de mercado. Deixo minha contribuição ao explicar que a quantidade baixa de leite produzida, pela maioria das fazendas nacionais (e, talvez, mais importante ainda, a pífia produção individual, que não ultrapassa a seis litros/animal/dia) deve-se a diversas causas, mas, as mais destacadas são:  falta de genética de nossos rebanhos, que, com raras exceções, encontram-se formados por animais mestiços e sem capacidade para a produção de alto impacto; o sistema de criação, que, geralmente, é voltado para as pequenas produções, muitos animais e grandes extensões de terra, sem as quais, os ditos sistemas a pasto não sobreviveriam e que não são a panaceia anunciada pelos seus defensores, o que vem sendo dificultado, cada vez mais, pela urbanizaçãos do brasileiro, que cobra, cada vez mais terreno; pela falta de incentivo aos produtores conscientes, que somente são concitados a sair de cinquenta para cem litros/dia, quando poderiam sair para dois, três mil; e, finalmente, pela ausência de financiamento para a construção de sistemas de confinamento integral de gado de leite, voltado para a alta performance, eis que, os que o adotam ou tencionam adotar, por mais esclarecidos e profissionais que se nos afigurem, não se prendem às políticas assistencialistas e eleitoreiras do Governo Federal, sendo, via de regra, deixados de lado.


Enquanto a pobreza render votos nas urnas, o Brasil nunca será "gigante pela própria natureza", o "florão da América" e o único "brado retumbante" a ser ouvido, no futuro da pecuária leiteira, será o do desespero das porteiras sendo fechadas.


Quanto ao uso das forragens como alimentação dos animais, nunca devemos nos esquecer das secas acentuadas, que, de corriqueiro, assolam grande parte do país, dos terrenos empobrecidos pelos anos de descaso, pelos relevos acidentados que tomam grande parte de nosso sistema produtivo e pela água cada vez mais escassa, que impedem a produção vitoriosa e lucrativa neste sistema, em diversas partes do País,verdades que precisam e merecem ser ditas,  embora, quase sempre, são escondidas..


Parabéns pela luta.


Um abraço,


GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO


FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG


=HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE=
DIEGO DANTAS COLNAGO

TEODORO SAMPAIO - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 16/02/2012

Parabéns, Dr Gilson !!!

Continue assim,sempre sendo este produtor exemplar !
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/02/2012

Parabéns Gilson ,falou a verdade do  setor leiteiro, e te considero um heroi, com essa produção toda  com apenas tres  funcionários .
RONDINELE BORGES DOS SANTOS

ITABERAÍ - GOIÁS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 15/02/2012

excelente entrevista continue fazendo valer o que vc faz.

um grande  abraço da equipe vidal agropecuaria.

Rondinele.
PAULO ROBERTO VIANA FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 15/02/2012

Parabens Formigão, Eu Paulo Viana (Jabiroca) estou feliz por que segundo nossa teoria "Leite bem tirado é um dos melhores negocio do AGRONENOGOCIO" e todos produtores devem ser eficiêntes nas sua atividade. Estamos atualmente dedicando ao PROJETO BALDE CHEIO em Lima Duarte e Juiz de Fora, procurando levantar a alta estima dos pequenos produtores. Um grande abraço Paulo Viana
ALFREDO RADTKE NETO

ALPESTRE - RIO GRANDE DO SUL - ESTUDANTE

EM 15/02/2012

  Parabéns !

  É de produtores deste naipe que o Brasil precisa.

Um abraço

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures