MS: Laticínio fecha portas por falta de leite
Com problemas de abastecimento e logística, o laticínio Líder declarou o fechamento da unidade de Campo Grande, e já demitiu pelo menos 100 funcionários na última sexta-feira.
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Além da unidade na capital, a Líder possui unidades em São Gabriel do Oeste e Naviraí, onde mantém fusão com a empresa Saga. Até o momento, a informação é de que as unidades do interior continuam ativas.
Os maiores problemas para a Líder foram a falta de matéria-prima e o avanço da BR Foods no Estado. A empresa sofreu com a grande estrutura, e com a incapacidade de manter a produção (focada na mussarela).
"Acredito que o caso (fechamento) foi específico da Líder. Enfrentamos muitas dificuldades, em especial pela falta de leite, mas dá para trabalhar", comentou Milene de Oliveira Nantes, presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado (Silems). "A Líder enfrentou dificuldades também devido ao avanço da BR Foods, principalmente com a compra do 'Vencedor', no início de 2012", completou.
Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias e Afins de Campo Grande, Rinaldo Salomão, a notícia foi uma surpresa. Segundo ele, os funcionários demitidos estão recebendo o acerto sem problemas.
Veja nota de esclarecimento da Líder Alimentos clicando aqui:
A matéria é do Correio do Estado, adaptada e resumida pela Equipe MilkPoint.
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MARECHAL CÂNDIDO RONDON - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 17/06/2012
Não existe mais milagres! A junção de empresas "cambaleantes",originou uma grande instituição pública do leite(bancária).Não surprende o fechamento de unidades, a preocupação é o desemprego de profissionais que já viveram dias melhores antes das junções. As empresas que tem seu foco em produtos de valor agregado continuarão a ter sucesso e bons resultados econômicos,apostando em consumidores que valorizam a qualidade dos produtos lácteos. Em pensar que estar formado em Med.Veterinária a mais de 20 anos,já ouvia falar que em alguns países como Nova Zelândia, Austrália, Canadá ,USA entre outros,já remuneravam seu produtores através de sólidos totais do leite. Está na hora de repensar nossa visão de futuro na cadeia do leite,pois o preço da matéria prima aqui no Brasil já é um dos mais altos em comparação com o mercado internacional. No entanto empresas fecham e produtores saem da atividade,o que reflete uma relação conflitante de resultados. Competência e Gestão são palavras de ordem! Sds!
JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 14/06/2012
Esta explosão da Brasil Foods (muito embora mereça, em alguns casos, fiscalização mais rigorosa do CADE) e a baixa nas quantidades de leite produzidas já é um evento bastante significativo neste sentido.
Não é só o aumento dos custos de produção que gera este tipo de conflito, porque este estágio é cíclico (todo ano acontece) e não gera o rombo que se formou.
O que está acontecendo é que a falta de evolução técnica e tecnológica do produtor e da indústria tem promovido o encerramento de atividade para muitos, que não conseguem acompanhar a atual busca pela qualidade e o mercado é sempre muito cruel com quem o desafia desta maneira.
Na esteira de Darwim, "só os mais fortes, inteligentes e preparados sobrevivem".
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
=HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE=

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 12/06/2012