A Comissão Nacional de PI Brasil fará articulações interinstitucionais sobre esse tipo de produção no Brasil, contando com 13 representantes de entidades públicas e privadas. Já a Comissão Técnica Nacional da Cadeia Agrícola deve avaliar e homologar as Normas Técnicas desse tipo de produção.
O ministro Mendes Ribeiro enfatizou a importância da produção integrada, um meio de agricultura sustentável, para que "possamos avançar na busca por qualidade". Ele ainda destacou a importância da constante discussão do tema entre governo e iniciativa privada para o aprimoramento das normas técnicas.
Os palestrantes discutiram formas de aumentar a divulgação da produção integrada no Brasil. Para o presidente da Embrapa, Pedro Arraes, o selo Brasil Certificado - criado pelo Ministério da Agricultura - é uma das principais ações de apoio. "É necessário dar prioridade às ações de marketing e incentivar a adesão cada vez maior do selo. Precisamos divulgar a importância tanto para consumidores quanto produtores de diferenciar esses produtos", afirmou.
"O produtor precisa ser capacitado para entender como agregar valor a partir da produção integrada, para que esse produto seja reconhecido como diferente no mercado", acrescentou o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) do Mapa, Erikson Chandoha.
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A Produção Integrada foca na adequação de sistemas produtivos para geração de alimentos e outros produtos agropecuários de alta qualidade e seguros, mediante a aplicação de recursos naturais e regulação de mecanismos para a substituição de insumos poluentes, garantindo a sustentabilidade e viabilizando a rastreabilidade da produção agropecuária.
Trata-se de um processo de certificação voluntária no qual o produtor interessado tem um conjunto de normas técnicas específicas (NTE) a seguir, as quais são auditadas nas propriedades rurais por certificadoras acreditadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Ao certificar, os produtores rurais têm a chancela oficial de que seus produtos estão de acordo com práticas sustentáveis de produção e conseqüentemente mais saudáveis para o consumo, garantindo ainda menor impacto ambiental do que produtos convencionais e a valorização da mão de obra rural.
A matéria é do Mapa, adaptada pela Equipe MilkPoint.
A norma do leite, de produção integrada do MAPA, foi coordenada por Roberta Züge, médica veterinária, mestre e doutora pela USP. Roberta também é instrutora do curso online Programas de Certificação na Pacuária de leite.
Se você deseja entender mais sobre certificação e garantir a qualidade e a padronização de seu produto, participe deste curso online, que irá adiantar grande parte do que será publicado pelo MAPA.
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