Mídias sociais são cruciais para o futuro dos alimentos

As mídias sociais são, agora, um meio para a transferência dessas mensagens, criando uma estridente cacofonia. "Ativistas têm mais do que voz - eles têm uma plataforma", disse o vice-presidente executivo da agência de relações públicas Edelman, Matt Vander Laan. "Fatos fora do contexto podem se tornar assuntos explosivos na mídia".

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"O futuro dos alimentos: segurança alimentar no século XXI" foi debatido em uma conferência realizada em junho. O evento foi uma parceria entre Washington Post, Centro de Inovação para Lácteos dos Estados Unidos e Academia de Nutrição e Dietéticos.

Mais de 300 pessoas assistiram ao evento no local - além das pessoas que assistiram através do computador ou dispositivos móveis. A questão central foi: como alimentar uma quantidade prevista de 9 bilhões de pessoas em 2050 em um mundo que já luta para alimentar 7 bilhões de pessoas?

Alguns defenderam que a produção local e orgânica é a chave para melhorar a produtividade e a nutrição. Os membros da agricultura, por outro lado, argumentaram que a tecnologia e o uso eficiente da terra será a única forma de alimentar a população.

Quem ganhar o debate será quem determinará a política alimentícia - quem produz e como - nas próximas décadas. Um problema igualmente grande é como a mensagem é passada e projetada ao público.

As mídias sociais são, agora, um meio para a transferência dessas mensagens, criando uma estridente cacofonia. "Ativistas têm mais do que voz - eles têm uma plataforma", disse o vice-presidente executivo da agência de relações públicas Edelman, Matt Vander Laan. "Fatos fora do contexto podem se tornar assuntos explosivos na mídia".

"Importantes companhias de mídia, como Washington Post Company, agora têm o papel de selecionar através dos "ruídos" e amplificar os assuntos mais importantes. Eles são donos de megafones poderosos e podem ajudar a impulsionar questões importantes na consciência nacional".

Ter acesso a esses "selecionadores de ruídos" é crucial para os produtores de leite que esperam fazer parte da conversa. "No trabalho para aumentar a conscientização e entendimento das contribuições dos lácteos à segurança alimentar, queremos um parceiro na mídia que possa alcançar pensadores líderes e consumidores influentes", disse o diretor executivo do Dairy Management Inc., Tom Gallagher.

"A Washington Post e Slate, são revistas de notícias online que têm um sistema único de meios de comunicação que alcançam diferentes pensadores líderes e grupos de consumidores".

No outro extremo dessa conversa virtual estão os produtores de leite da nação. A maioria dos consumidores está há várias gerações fora das fazendas e as práticas modernas de produção de lácteos não se encaixam com a imagem dos produtores rurais que eles têm na cabeça".

Os produtores de leite precisam, dessa forma, tornar-se parte da conversa. Eles precisam não somente contar sua história, mas verdadeiramente ouvir as preocupações dos consumidores.

A reportagem é do AgWeb, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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