MG: Fiscalização da cama de aviário permanece ativa

Para manter a classificação do Brasil como região de risco insignificante em relação à doença da "Vaca Louca" e coibir o uso da cama de aviário no estado de Minas Gerais, o IMA fiscalizou de janeiro a setembro, 52 propriedades localizadas em todas as regiões do estado. No total, foram interditados 4.634 bovinos em 18 estabelecimentos rurais.

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Para manter a classificação do Brasil como região de risco insignificante em relação à doença da "Vaca Louca" (Encefalopatia Espongiforme Bovina -EEB) e coibir o uso da cama de aviário no estado de Minas Gerais, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) fiscalizou de janeiro a setembro, 52 propriedades localizadas em todas as regiões do estado. No total, foram interditados 4.634 bovinos em 18 estabelecimentos rurais.

A meta é fiscalizar até dezembro, mais 15 propriedades, sendo que este número pode aumentar de acordo com denúncias que informam os dados da propriedade que utilizam a cama de aviário.

Os estabelecimentos notificados com irregularidades estão localizados em Pará de Minas, Lagoa Formosa, Luz, Ponte Nova, Rio Casca, Arinos e Pitangui, locais considerados polos de avicultura no estado ou que possuem bovinos criados em sistema de semi confinamento. Essas regiões possuem normalmente, grande oferta e comércio ilegal de produtos que contenham proteína ou gordura de origem animal (cama de frango).

São subprodutos de origem animal, a cama de frango, farinha de sangue, de carnes e ossos, de resíduos de açougue, dejetos de suínos, sangue e derivados, entre outros. Eles são proibidos por lei na alimentação de ruminantes e trazem sérios prejuízos aos produtores rurais e a bovinocultura estadual e nacional. A proibição é uma determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e acontece desde 1996.

O produtor que utilizar esses subprodutos para alimentar seu rebanho pode responder criminalmente por infringir leis federais, além de colocar em risco a saúde dos animais e da população como um todo.

Em Minas, é função do IMA fiscalizar os alimentos consumidos por bovinos, bubalinos, caprinos e ovinos em estabelecimentos de criação e acompanhar a destinação dos animais que ingerem alimentos compostos por subprodutos proibidos. As fiscalizações são feitas constantemente em todo o estado com o intuito de evitar doenças como a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) e o Botulismo nos rebanhos.

A cama de aviário pode ser utilizada de maneira legal como adubo, na agricultura.

A matéria é do IMA, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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Hermenegildo de Assis Villaça
HERMENEGILDO DE ASSIS VILLAÇA

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 16/10/2012

   Várias naçôes nossos concorrentes em carne bovina, estão  desejando ardentemente , que a doença da vaca louca entre no Brasil.
     As portas estão abertas; por esta razão devemos agir rigorosamente, doa a quem doer.Nada de panos quentes nem protecionismo.

      Hermenegildo A. Villaça:   Um patriota que ama o BRASIL.   
Hermenegildo de Assis Villaça
HERMENEGILDO DE ASSIS VILLAÇA

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 09/10/2012

    Porque não seguimos o exemplo do Mato Grosso do Sul?
Qual a sua dúvida hoje?