De acordo com o presidente da Calu, Cenyldes Moura Vieira, a abertura da nova unidade, a segunda da associação em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, se deu após alta demanda por insumos.
Além da unidade voltada para os consumidores finais, no espaço também estão localizados os armazéns para a estocagem de ração e materiais para a indústria de leite longa vida. No local os consumidores encontrarão, além dos insumos agropecuários, produtos da linha da Calu, como queijos, manteiga, leite, entre outros.

"A demanda pelos nossos produtos é grande e por isso resolvemos investir em uma nova unidade de varejo com um formato diferenciado das demais, onde o consumidor tem acesso às gôndolas para adquirir o item desejado. Pretendemos implantar esse sistema nas demais unidades de vendas", diz.
Desde a inauguração da primeira loja em Uberlândia, houve um crescimento expressivo nas vendas. No ano passado foi identificada a necessidade de mudanças para atender melhor a clientela e impulsinar as vendas, visto que a estrutura atual, principalmente no que tange à entrega de rações, não comportava mais o volume de operações.
Ainda segundo o presidente, o objetivo é o crescimento contínuo e sustentável das Lojas Calu. "Havendo oportunidades e condições favoráveis, certamente buscaremos novos mercados, e até mesmo novos negócios, para nossa expansão. Estamos com o firme propósito de nos especializar para tornarmos referência no varejo agropecuário", ressalta.
Além das duas unidades em Uberlândia, a Calu conta com outras quatro lojas agropecuárias localizadas em Monte Alegre de Minas, Tupaciguara, Gurinhatã e Ituiutaba, ambas no Triângulo Mineiro.
Vieira lembra que o segmento lácteo vem enfrentando vários problemas que podem interferir negativamente no faturamento das indústrias e dos produtores, como as importações e o aumento nos custos de produção. "Nos últimos meses vivemos um momento desfavorável com os custos em alta e os preços estabilizados devido aos estoques altos nos supermercados. Ao longo do segundo trimestre, como a demanda pelos produtos lácteos foi menor, não tivemos como repassar parte do aumento para os consumidores. Neste mês percebemos uma leve melhora na demanda, que pode ter ocorrido pela redução dos estoques, por isso acreditamos que nos próximos meses haverá uma recuperação", avalia.
A matéria é do Diário do Comércio, adaptado pela Equipe MilkPoint.
