Mesmo sem Itambé, Lala mantém compra da Vigor

A mexicana Lala confirmou ontem que o processo para a conclusão da compra da Vigor das mãos da família Batista continua, a despeito da decisão da Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR) de exercer seu direito de preferência e comprar os 50% da Itambé que pertencem à Vigor.

Publicado por: MilkPoint

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A mexicana Lala confirmou ontem que o processo para a conclusão da compra da Vigor das mãos da família Batista continua, a despeito da decisão da Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR) de exercer seu direito de preferência e comprar os 50% da Itambé que pertencem à Vigor.

No entanto, a transação não será fechada e, por consequência, a J&F não receberá qualquer pagamento pelo ativo, enquanto o acordo de leniência da holding dos Batista não tiver a homologação judicial confirmada pela Justiça Federal em Brasília, assegurou uma fonte com conhecimento do assunto ao jornal Valor Econômico.

O contrato de compra e venda da Vigor tem como condição precedente a homologação judicial da leniência. O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, chegou a homologar o acordo em 8 de setembro, mas suspendeu a decisão no dia 11, para aguardar o que aconteceria com o acordo de delação premiada dos Batista e demais executivos do grupo. Por ora, apenas os benefícios das delações de Joesley Batista e Ricardo Saud foram canceladas e o juiz ainda não se manifestou sobre a leniência.

O valor a ser pago pela Vigor sofrerá um ajuste para baixo por causa da exclusão da Itambé do portfólio. A Lala atribuiu o valor de R$ 5,7 bilhões a 100% da Vigor, incluindo dívidas da empresa e os 100% da Itambé. A Itambé sozinha foi avaliada em R$ 1,4 bilhão, incluindo uma dívida da ordem de R$ 200 milhões.

Ontem a holding Itaúsa e a gestora Cambuhy, ambas ligadas aos controladores do banco Itaú, concluíram a compra do controle da fabricante de chinelos Alpargatas, também vendida pela J&F. A aquisição garantiu à holding um ingresso de R$ 3,5 bilhões em caixa. De acordo com uma fonte, o acordo de compra da Alpargatas não continha cláusula que o condicionasse à leniência.

Leia também: 

CCPR vai recomprar fatia da Vigor na Itambé, que volta a ser 100% mineira

As informações são do jornal Valor Econômico.
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Antonio Carlos Barbosa
ANTONIO CARLOS BARBOSA

BARBACENA - MINAS GERAIS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 22/09/2017

Itambe ainda  comprara algo muito maior no futuro. Com 70 anos de convivendo com parceria de seus  produtores ela tem leite de muita qualidade,por isso  teve  vantagem nos seus produtos. Quantas  firmas do ramo se acabaram e nem historia delas ficaram.
Qual a sua dúvida hoje?