Mapa debate Programa ABC durante Conferência da ONU

Iniciativa do governo federal de estímulo à redução de CO2, o Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) vai estar em dois painéis durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20).

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Iniciativa do governo federal de estímulo à redução de CO2, o Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) vai estar em dois painéis durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20). O primeiro será nesta sexta-feira, 15 de junho, às 17h30, no Riocentro. O outro acontece no dia 20 de junho, às 9h, na sede da Embrapa Solos, local que concentrará a maior parte da programação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e vinculadas.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Erikson Chandoha, a proposta é divulgar para os participantes do evento - especialmente agricultores brasileiros e estrangeiros - a importância econômica e ambiental das práticas financiadas pelo ABC. "Pretendemos apresentar práticas que podem ser adotadas em outros países. O programa é um exemplo de incentivo ao desenvolvimento agropecuário em conjunto com a preservação ambiental", afirmou Chandoha, que estará presente na abertura do painel do dia 15 de junho, no Riocentro, junto com representantes dos ministérios do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrário.

O evento do dia 15 terá quatro exposições: o plano ABC no contexto da implementação da Política Nacional sobre Mudança do Clima; plano setorial da agricultura; potencial e estratégias do uso de biogás para a agricultura familiar e construção de capacidades técnicas focadas no bioma, na profissionalização e na viabilidade econômica do médio produtor rural.

Criado em 2010, o ABC oferece crédito aos produtores rurais para a adoção de técnicas agrícolas sustentáveis. Entre as práticas financiadas, estão sistema de plantio direto, tratamento de resíduos animais, integração lavoura-pecuária-floresta, fixação biológica de nitrogênio, plantio de florestas e recuperação de áreas degradadas. O principal objetivo é fazer frente aos desafios trazidos pelas mudanças climáticas, com a meta de reduzir, até 2020, entre 133 a 162 milhões de toneladas de CO2.

Entre julho de 2011 e abril de 2012, produtores rurais e cooperativas contrataram R$ 840,9 milhões por meio do ABC, com juros de 5,5% ao ano praticados pelo Banco do Brasil e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O prazo para pagamento é de 5 a 15 anos, e o limite de financiamento é de R$ 1 milhão.

A matéria é do Mapa, adaptada pela Equipe AgriPoint.
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josé Hess
JOSÉ HESS

CURITIBA - PARANÁ

EM 15/06/2012

Esse programa na minha opinião é a maior contribuíção ao meio ambiente mundial, pois ele integra a relação pacífica entre o ser humano o principal elemento ameaçado das catástrofes mundiais e a preservação do meio ambiente.

É a interação prática entre o economico  e o ambiental  sustentável. São programas que integram a lavoura ,a pastagem,o reflorestamento e a preservação ambiental, numa mesma propriedade.

E com o respaldo financeiro do governo.

Pois o discursos de só preservar não gera nenhum aditivo ao desenvolvimento humano e nem ao ambiental pois o manejo correto que enseja o enriquecimento ambiental e a sustentabilidade da matéria prima florestal à serviço do ser humano.
Qual a sua dúvida hoje?