Maggi: país vive momento difícil e não há recursos para política de estoques

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, avaliou nesta segunda-feira (13/02) que o momento econômico do país impede que o governo destine recursos para uma política agrícola de estocagem e que poucos produtos são beneficiados pela ajuda estatal. "Nosso País vive momento difícil na economia e não temos recursos para exercer a política agrícola de estoques, por exemplo", disse o ministro após reunião com pecuaristas leiteiros em Uberaba (MG) e ser cobrado por eles para a criação de uma política para estoques reguladores e de preços mínimos para a cultura.

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O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, avaliou nesta segunda-feira (13/02) que o momento econômico do país impede que o governo destine recursos para uma política agrícola de estocagem e que poucos produtos são beneficiados pela ajuda estatal. "Nosso País vive momento difícil na economia e não temos recursos para exercer a política agrícola de estoques, por exemplo", disse o ministro após reunião com pecuaristas leiteiros em Uberaba (MG) e ser cobrado por eles para a criação de uma política para estoques reguladores e de preços mínimos para a cultura. "Não existe nada no governo e é muito difícil", afirmou.

Segundo ele, a saída para o setor enfrentar a oscilação de preços do leite vem da ampliação da produção e da posterior "ida ao mercado internacional, que é mais aberto e não tão exigente em questão de sanidade quanto a carne". Outra medida é o trabalho conjunto entre indústria e pecuaristas. "Indústria de leite e produtor têm de ter, juntos, uma política mais duradoura durante o ano e não deixar que haja a oscilação", opinou.

No encontro, Maggi ouviu novas reclamações de produtores sobre a entrada de leite em pó do Uruguai, que foi limitada em outubro do ano passado e, segundo ele, é investigada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex). "O Ministério já abriu uma verificação do leite que foi importado do Uruguai em volumes muito superiores à capacidade de produção e encaminhamos à Camex. Temos de seguir o caminho normal da burocracia (...) e, se comprovado que o Uruguai usou de subterfúgios para trazer leite ao Brasil, podemos colocar cota e deixar de importar leite deles", disse.

O ministro afirmou, ainda, ser favorável à criação de uma linha de crédito para a silagem utilizada na alimentação animal durante a seca. "É a primeira vez a reivindicação apareceu. Anotamos e penso que é possível que haja um crédito especial para a silagem, que tem um custo muito elevado", concluiu.

Entenda o caso:

Uberaba/MG: documento com reivindicações do setor lácteo é entregue a Blairo Maggi

As informações são do jornal O Estado de São Paulo. 
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