Lucro líquido da mexicana Lala cai 46% no quarto trimestre de 2017

A mexicana Lala, que em agosto passado adquiriu a Vigor Alimentos da J&F, registrou um lucro líquido de US$ 33 milhões no quarto trimestre de 2017, uma queda de 46% sobre igual intervalo um ano antes, quando tivera resultado líquido de US$ 62 milhões. Segundo a empresa, o número exclui os efeitos da aquisição da Vigor no Brasil e impactos pontuais da integração da empresa brasileira. Considerando a aquisição, o lucro foi de US$ 24 milhões.

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lucro da LalaA mexicana Lala, que em agosto passado adquiriu a Vigor Alimentos da J&F, registrou um lucro líquido de US$ 33 milhões no quarto trimestre de 2017, uma queda de 46% sobre igual intervalo um ano antes, quando tivera resultado líquido de US$ 62 milhões. Segundo a empresa, o número exclui os efeitos da aquisição da Vigor no Brasil e impactos pontuais da integração da empresa brasileira. Considerando a aquisição, o lucro foi de US$ 24 milhões. Os valores foram convertidos de pesos mexicanos para dólares.

A receita líquida da Lala nos últimos quatro meses do ano foi de US$ 758 milhões, um aumento de 7,3% sobre o último trimestre de 2016, também sem considerar a compra da Vigor. Levando em conta a aquisição, o faturamento somou US$ 874 milhões, alta de 23,7%. Nos dois casos, houve incremento de volumes e melhora no mix de vendas e preços. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou US$ 98 milhões, com alta de 23,7% sobre o quarto trimestre de 2016. Considerando a aquisição, o Ebitda ficou em US$ 116 milhões no período, ganho de 47,4%.

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Segundo a empresa, a melhora no Ebtida, em bases comparáveis, foi impulsionada principalmente por iniciativas para aumentar a produtividade nos negócios da Lala no México e América Central e pelo bom desempenho do portfólio de produtos.

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O Ebitda considerando a compra da Vigor incorporou 379 milhões de pesos do Brasil em função de dois meses de resultados da empresa brasileira, gastos decorrentes da aquisição e um ganho não recorrente em função da diferença entre o valor contábil de Itambé e seu preço de desinvestimento. Em todo o ano passado, a receita líquida da companhia foi de US$ 3,183 bilhões, alta de quase 12% sobre os US$ 2,859 bilhões de 2016. Esse número exclui a compra da Vigor. Considerando a aquisição, o faturamento somou US$ 3,307 bilhões no ano passado.

Sem considerar o negócio, o resultado líquido caiu para US$ 186 milhões no ano passado, ante US$ 224 milhões em 2016. Levando em conta a operação, somou US$ 176 milhões. Segundo relatório da companhia, o lucro líquido, neste último caso, foi afetado principalmente pelos custos associados à dívida pela aquisição da Vigor, assim como os efeitos das contas do balanço monetário combinadas com o desinvestimento da Itambé.

As informações são do jornal Valor Econômico, resumidas pela Equipe MilkPoint.

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