La Niña provoca atraso no plantio de soja e milho na Argentina

As chuvas que caíram nos últimos dias na Argentina trouxeram alívio, mas não foram suficientes para reverter o cenário de escassez hídrica que sofrem várias zonas do país e que trouxe complicações para a safra de verão 2017/18. De acordo com um boletim elaborado pelo Agroeducación, o fenômeno La Niña, provocado por um resfriamento das águas no Oceano Pacífico Equatorial, embora esteja atuando de maneira fraca, já traz impactos, com temperaturas acima do normal e chuvas escassas.

Publicado por: MilkPoint

Publicado em: - 1 minuto de leitura

Ícone para ver comentários 0
Ícone para curtir artigo 0

As chuvas que caíram nos últimos dias na Argentina trouxeram alívio, mas não foram suficientes para reverter o cenário de escassez hídrica que sofrem várias zonas do país e que trouxe complicações para a safra de verão 2017/18. De acordo com um boletim elaborado pelo Agroeducación, o fenômeno La Niña, provocado por um resfriamento das águas no Oceano Pacífico Equatorial, embora esteja atuando de maneira fraca, já traz impactos, com temperaturas acima do normal e chuvas escassas.

la niña - produção de grãos na Argentina
As chuvas que caíram nos últimos dias na Argentina trouxeram alívio, mas não foram suficientes para reverter o cenário de escassez hídrica que sofrem várias zonas do país

Assim, "o plantio de soja na Argentina, terceiro maior produtor mundial, atrás dos Estados Unidos e do Brasil, cobriu apenas 70,9% dos 18,1 milhões de hectares previstos para a atual safra, sendo o avanço de plantio mais lento que se tenha registro", indica o boletim elaborado por Pablo Pochettino, da Intagro. O problema é que, dos 5,2 milhões de hectares que ainda faltam ser plantados, cerca de 40% correspondem ao norte argentino, que apresenta amplos focos de seca, ao mesmo tempo em que a janela ideal de plantio se encerra em meados de janeiro.

No milho, a perspectiva é similar: um "atraso histórico no plantio do cultivo; o plantio cobriu apenas 61,2% dos 5,4 milhões de hectares projetados", disse o Agroeducación. "A falta de umidade na parte superficial dos solos do extremo norte do país impede o plantio de um importante número de lotes. Por outro lado, frente às atuais condições climáticas, os cultivos de primeira etapa se encontram transitando em etapas chaves para a definição de rendimento com reservas hídricas regulares", agrega o boletim.

Segundo o Agroeducación, "embora os centros meteorológicos não esperem que o fenômeno climático se expresse em todo o seu potencial, as condições estão dadas para que a Argentina atravesse um verão seco e quente". 

As informações são do portal Agrovoz, traduzidas pela Equipe MilkPoint.
Ícone para ver comentários 0
Ícone para curtir artigo 0

Publicado por:

Foto MilkPoint

MilkPoint

O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.

Deixe sua opinião!

Foto do usuário

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração.

Qual a sua dúvida hoje?