Inflação dos alimentos salta 2,3% mas para laticínios houve queda

Adversidades climáticas no Brasil e nos Estados Unidos e a tensão política na região do Mar Negro, importante área produtora de grãos, fizeram com que o indicador global de preços dos alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) saltasse 4,8 pontos (2,3%) em março, para uma média de 212,8 pontos, o maior nível desde maio do ano passado. De todos os segmentos que compõem o indicador, apenas o de laticínios não [...]

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Adversidades climáticas no Brasil e nos Estados Unidos e a tensão política na região do Mar Negro, importante área produtora de grãos, fizeram com que o indicador global de preços dos alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) saltasse 4,8 pontos (2,3%) em março, para uma média de 212,8 pontos, o maior nível desde maio do ano passado. Em fevereiro, o índice, calculado a partir dos preços de uma cesta de commodities, já havia registrado alta de 2,6% também por conta das instabilidades na Ucrânia.

De todos os segmentos que compõem o indicador, apenas o de laticínios não registrou alta em março, com queda de 2,5% - a primeira em quatro meses. De acordo com a FAO, o recuo foi influenciado por um enfraquecimento da demanda chinesa e por produções robustas na Nova Zelândia e no Hemisfério Norte.

Na sequência aparecem os cereais (5,2%), cujos preços subiram por conta do clima seco no Brasil e nos Estados Unidos e também em razão das tensões na região do Mar Negro.

"O indicador analisa as tendências em março. Desde então, os temores de que a Ucrânia reduza as exportações diminuíram. Também já não há tantas preocupações quanto a possíveis choques de oferta em 2014", afirma o economista da FAO Abdolreza Abbassian.

A entidade também fez novas estimativas para a produção global de commodities. De acordo com a entidade, deverão ser produzidos 2,521 bilhões de toneladas de grãos no ano-safra 2013/14, 6 milhões de toneladas a mais que o anteriormente previsto. Mesmo assim, é "muito cedo para se fazer uma projeção detalhada, porque ainda há muito a ser plantado, e o clima será uma peça-chave neste ano", afirma Abbassian.

A notícia é da Agência Estado.
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