Entre os grupos pesquisados, o maior avanço positivo foi observado entre os produtores agropecuários. O indicador específico para esse grupo subiu 8,6 pontos em relação ao resultado do terceiro trimestre e atingiu 101,8 pontos. O salto foi impulsionado pelo aumento da confiança dos agricultores, mas animados com clima, preços e crédito. Entre os pecuaristas o resultado mudou pouco, mas para melhor.
"A recuperação dos preços de commodities como soja e milho nos três últimos meses de 2017 ajuda a explicar um pouco esse aumento de otimismo. E o humor dos produtores em relação ao crédito agrícola está em um dos melhores níveis da histórica", afirmou Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, em comunicado.
Entre as agroindústrias, melhorou o humor daquelas que atuam "antes da porteira", mas as que operam "depois da porteira", sobretudo tradings e companhias de logística, ficaram mais pessimistas. O "saldo" foi negativo e o indicador das agroindústrias como um todo caiu para 99,3 pontos.
"Do terceiro trimestre em diante, a comercialização de insumos se normalizou, diante da recuperação gradual das cotações de commodities como soja e milho e um clima favorável ao desenvolvimento da safra de verão", disse, no comunicado, Antonio Carlos Costa, gerente do Departamento do Agronegócio (Deagro) da Fiesp.
As informações são do jornal Valor Econômico.