Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve variação de 0,89% em março, após registrar queda de 0,02% no mês anterior. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais avançaram 0,57% em março após recuarem 0,71% em fevereiro. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de -2,24% para 9,86%, no mesmo período. O índice relativo a Bens Finais sem alimentos in natura e combustíveis para o consumo registrou queda de 0,10% em março, contra -0,41% no mês anterior.
A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de 0,87% em fevereiro para 0,69% em março. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cujo percentual passou de -0,61% para -2,58%. O índice de Bens Intermediários sem combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 1,22% em março, ante 1,11% em fevereiro.
O índice do grupo Matérias-Primas Brutas avançou 1,54% em março. Em fevereiro, ele havia registrado queda de 0,23%. Contribuíram para a alta os seguintes itens: soja (em grão) (-0,11% para 5,78%), milho (em grão) (0,15% para 11,41%) e leite in natura (-2,47% para 5,98%).
Com 30% do IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,14% em março, ante 0,28% em fevereiro. Seis das oito classes de despesa registraram recuo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (1,16% para 0,40%). Nessa classe de despesa, a FGV destaca o comportamento do item gasolina cuja taxa passou de 2,10% para 0,18%.
Também apresentaram recuo na variação os grupos Educação, Leitura e Recreação (1,01% para -0,29%), Alimentação (0,07% para -0,08%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,51% para 0,36%), Comunicação (-0,05% para -0,17%) e Despesas Diversas (0,20% para 0,12%). Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,23% em março, contra 0,14% em fevereiro.
As informações são do jornal Valor Econômico.