Governo argentino afirma que produção leiteira de 2012 superará 2011

O vice-secretário do setor Leiteiro da Argentina, Arturo Videla, disse que a produção de leite do país nesse ano superará em 4% a produção de 2011. Ele destacou que "todo o trabalho tem que buscar o equilíbrio entre os membros da cadeia, desenvolver plenamente a comercialização de produtos lácteos no mercado interno e sustentar de maneira estratégica e planejada a presença nos mercados internacionais".

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O vice-secretário do setor Leiteiro da Argentina, Arturo Videla, disse que a produção de leite do país nesse ano superará em 4% a produção de 2011. Ele destacou que "todo o trabalho tem que buscar o equilíbrio entre os membros da cadeia, desenvolver plenamente a comercialização de produtos lácteos no mercado interno e sustentar de maneira estratégica e planejada a presença nos mercados internacionais".

Tanto é que "fomentamos a exportação para conseguir, pelo menos, manter os volumes recordes vendidos ao exterior no último ano. Para isso, estamos trabalhando com entidades do setor industrial para aprofundar a presença de produtos com valor agregado em mercados como Venezuela, México, Rússia e China".

"Um grupo de empresários realizou recentemente uma reunião no Brasil, que contou com a presença de empresas associadas à Associação de Pequenas e Médias empresas de lácteos e do Centro da Indústria Leiteira. Os empresários voltaram muito entusiasmados com a demanda e as possibilidades de negócios".

Com relação à polêmica pelo preço do leite ao produtor, Videla reconheceu que o país está em uma "situação de conjuntura de custos que tornam o negócio mais ajustado", mas recordou que, na história do setor leiteiro, sempre houve discussão de preços entre produtores e a indústria. "No negócio leiteiro deve-se considerar os preços médios no ano. Quando se analisam 2011 e 2010, fica claro que houve preços médios excelentes para o produtor, com condições de competitividade. O setor leiteiro foi melhor negócio que a soja".

Videla enfatizou que a preocupação do Governo está "nas diferentes realidades do setor leiteiro argentino. O último semestre, que foi muito apertado para o setor de pequenas e médias empresas, teve preços de 1,47 a 1,52 pesos (US$ 0,33 a US$ 0,34) por litro em quase 70% da produção nacional, mas também preços de menos de 1,35 pesos (US$ 0,30). Hoje, na província de Buenos Aires, há preços de 1,70 pesos (US$ 0,38). São as distorções que afetam toda a cadeia. Garanto que a indústria que pagou um valor médio está garantindo um preço alto ao produtor".

A reportagem é do Lapoliticaonline.com e do Infortambo, adaptada pela Equipe MilkPoint.
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