As contribuições do colostro de alta qualidade à saúde e produtividade dos bezerros leiteiros têm sido documentadas. Porém, qual a quantidade de colostro produzido nos Estados Unidos que pode ser classificada como de "alta qualidade"?
A pesquisadora Kim Morrill e sua equipe da Universidade do Estado de Iowa conduziram um estudo para descobrir isso. A equipe coletou 827 amostras do colostro da primeira ordenha de 67 fazendas em 12 estados entre junho e outubro de 2010.
O que os pesquisadores descobriram é revelador. Somente 39,4% das amostras cumpriram com seus padrões industriais para concentração de imunoglobulina (IgG) e para contagem bacteriana total (CBT). Dessa forma, quase 60% do colostro nas fazendas leiteiras está inadequado, colocando um grande número de bezerros em risco de fracassar na transferência passiva e/ou em infecções bacterianas.
Quase 30% das amostras têm concentrações de IgG menores do que o padrão da indústria, que é definido como mais de 50 miligramas de IgG por mililitro.
Quase 43% das amostras tinham uma CBT que não cumpria com o padrão industrial, que é definido como tendo menos de 100.000 unidades formadoras de colônias por mililitro. Quase 17% das amostras tinham CBT que excediam 1 milhão de unidades formadoras de colônias por mililitro. As descobertas foram reportadas na edição de julho de 2012 do Journal of Dairy Science.
A reportagem é do Dairy Herd, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
EUA: Quase 60% do colostro é inadequado
Qual a quantidade de colostro produzido nos Estados Unidos que pode ser classificada como de "alta qualidade"? O que os pesquisadores descobriram é revelador. Somente 39,4% das amostras cumpriram com seus padrões industriais para concentração de imunoglobulina (IgG) e para contagem bacteriana total (CBT).
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