Epamig deve terceirizar fábrica de laticínios

A fábrica de laticínios do Instituto Cândido Tostes (ILCT), inoperante desde 2008, pode ser terceirizada. Pelo menos esta seria a intenção da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), dada como certa nos bastidores do setor agropecuário juiz-forano. Este, aliás, seria o motivo do atraso na retomada das operações da unidade, prevista para [...]

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A fábrica de laticínios do Instituto Cândido Tostes (ILCT), inoperante desde 2008, pode ser terceirizada. Pelo menos esta seria a intenção da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), dada como certa nos bastidores do setor agropecuário juiz-forano. Este, aliás, seria o motivo do atraso na retomada das operações da unidade, prevista para outubro de 2013. Na época, o governador Antonio Anastasia (PSDB) realizou a entrega da obra e anunciou o início da produção no final daquele mês. A venda de derivados no varejo estava programada para novembro.

Procurada, a Epamig afirmou, por meio de nota, que "a loja do Instituto Cândido Tostes não será aberta porque está em estudo uma alternativa que torne o empreendimento autossustentável". O posicionamento é que todas as decisões serão informadas com transparência. "A intenção é assegurar a viabilidade financeira e, ao mesmo tempo, preservar a marca ILCT."

A terceirização é uma das alternativas em estudo, reconhece a entidade. "Nesse momento de análise e negociação não é possível dar mais detalhes", afirmou por meio de sua assessoria. Para a Epamig, a fábrica é vista como uma unidade experimental, cujo foco principal não é a produção e sim o ensino e a pesquisa. "Esses dois setores estão funcionando normalmente." Sobre o tempo necessário para conclusão do estudo e consequente início das operações, a Epamig, mesmo sem estipular datas, afirmou que o novo modelo de comercialização é uma prioridade para este ano. A expectativa é estimular a fabricação de queijos finos, aliada ao desenvolvimento de novas tecnologias. Questionada se a busca de autossutentabilidade se restringe à fábrica ou atinge o funcionamento do ILCT como um todo, a resposta é que "a autossustentabilidade é uma busca permanente da Epamig".

As informações são da Tribuna de Minas.
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Douglas Melo
DOUGLAS MELO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 31/01/2014

Meu Deus! Fica claro o quanto a politica tem atrapalhado a nossa Candinha.

Como pode uma instituicao deste porte e historico nao se sustentar?

Quanto mal os governos vem causando com sucessivos fracasos administrativos.

Enquanto outras escolas de mesmo nivel e menor impacto sobre uma cadeia  no cenario nacional como o CTU se modernizou e ganhou perspectivas de um futuro brilhante, vemos no berco da bacia leiteira brasileira, talvez o maior trofeu da incompetencia.

Porque nao privatizar a administracao? Ou realizar uma forte selecao com base em resultados nao em interesses politicos para gerir a escola?

Facam oque tiver de ser feito, mas devolvam a esta Escola tudo aquilo lhe tiraram!!
João Marcos Guimarães
JOÃO MARCOS GUIMARÃES

CARRANCAS - MINAS GERAIS

EM 30/01/2014

Se isso acontecer será o total desrespeito para com o ILCT.    O ILCT sempre teve sua fábrica para treinamento dos alunos, foi nela que aprendemos a fazer os produtos derivados do leite. A tradição no ensino técnico será apagada por interesses que não são dos alunos, das indústrias de laticínios e da pesquisa. Não vejo explicação para tal atitude. LAMENTÁVEL!!!
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