Entidades consideram compras insuficientes

O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do governo federal fechou 2017 com a aplicação de R$ 18,2 milhões no Rio Grande do Sul. Ao todo, beneficiou 2,3 mil assentados da reforma agrária e agricultores familiares que forneceram seus produtos para o programa. Grande parte do orçamento executado no ano passado é resultado da compra direta de leite em pó, no valor de R$ 13,7 milhões, pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). Mesmo que tenham superado os R$ 11,9 milhões que beneficiaram 1,6 mil produtores em 2016, os recursos foram conside

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O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do governo federal fechou 2017 com a aplicação de R$ 18,2 milhões no Rio Grande do Sul. Ao todo, beneficiou 2,3 mil assentados da reforma agrária e agricultores familiares que forneceram seus produtos para o programa. Grande parte do orçamento executado no ano passado é resultado da compra direta de leite em pó, no valor de R$ 13,7 milhões, pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). Mesmo que tenham superado os R$ 11,9 milhões que beneficiaram 1,6 mil produtores em 2016, os recursos foram considerados insatisfatórios por entidades dos pequenos produtores. 

O coordenador-geral da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Estado (Fetraf/ RS), Rui Valença, observa que, apesar de o MDS ter lançado os valores da compra de leite em pó no orçamento de 2017, essas aquisições devem se concretizar somente em 2018, o que significa que o desembolso efetivo do PAA no Rio Grande do Sul foi de apenas R$ 4,5 milhões no ano passado. "Se em 2017 os valores foram pequenos, as perspectivas para 2018 são ainda piores por conta do enxugamento do orçamento do governo federal", calcula Valença. 

"O PAA é importantíssimo porque, além de contribuir com a renda, ajuda o agricultor a ir se qualificando e se preparando para disputar mercados maiores", complementa.

Para o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS), Carlos Joel da Silva, os valores destinados ao PAA nos últimos anos demonstram que o poder público está querendo abandonar este tipo de operação. "O governo está deixando que o controle de estoques fique na mão do produtor e do mercado, só que o produto sempre perde esta guerra", comenta. Silva considera que, quando o governo deixa de interferir no controle de estoques, os preços acabam baixando para o produtor e se elevando para o consumidor. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), informou que as compras de leite em pó de cooperativas da agricultura familiar, autorizadas no final do ano passado, estão em andamento.

As informações são do Correio do Povo.

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