Empresa PGG-Wrightson Seeds instalará nova fazenda de recria no Uruguai

A empresa PGG-Wrightson Seeds e a Associação Nacional de Produtores de Leite (ANPL) do Uruguai firmaram um convênio para criar uma nova fazenda de recria em Colonia, que busca ser modelo. Espera-se que, até o final do mês, cerca de 900 novilhas cheguem na fazenda.

“Temos a segurança de que a fazenda irá muito bem. As pastagens e insumos da Wrightson são garantias para os produtores. O respaldo que outorga essa empresa é chave para seu desenvolvimento, de forma que acreditamos que não somente vai funcionar, mas também, terá médias diárias que superarão todas as fazendas de recria (existentes)”, disse o presidente da ANPL, Eduardo Viera.

O novo campo de recria da ANPL estará localizado nas instalações “El Resguardo”, na região de Campana, a 10 quilômetros de Conchillas, no departamento de Colonia.

Na segunda quinzena de fevereiro, após terminar o período de vacinação contra a febre aftosa, espera-se que entrem 900 novilhas, que é o máximo que se pode receber no momento, porque ainda falta implantar parte das pastagens.

A partir da próxima primavera, esse número de exemplares aumentará, ainda que não se tenha a estimativa precisa dessa quantidade. A ANPL será gestora e executora do projeto, enquanto a PGG-Wrightson Seeds dará apoio e o acompanhamento técnico, além de fornecer os insumos necessários.

Essa companhia neozelandesa teve no Uruguai a propriedade de fazendas leiteiras, que vendeu à firma Olam. A divisão que assinou o convênio é a de sementes.

Viera disse que um campo de recria como esse amplia o território dos produtores de leite, o que facilita a recria de bezerras.

O gerente geral da PGG-Wrightson Seeds Latinoamérica, Marcelo Banchero, disse que esse acordo é o ponto de partida de um trabalho a longo prazo, que começa com um campo pontual, mas espera-se que, no futuro, envolva diferentes projetos. Ele disse que a PGG vem trabalhando no Uruguai com pastagens há vários anos. Ele também disse que um campo de recria como o proposto pode ser um bom lugar para testar modelos tecnológicos novos.

“Queremos ampliar as áreas que estamos trabalhando, não somente em função da produção de leite, mas também, da produção de carne”, disse ele. As fazendas leiteiras também produzem carne a partir da engorda dos machos.

A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.