Nesta segunda-feira (23/9), é comemorado o Dia do Sorvete. Além de ser uma sobremesa querida pelos brasileiros, o sorvete pode se tornar uma oportunidade de negócio para quem sonha em abrir a própria empresa.
No entanto, é preciso ficar atento à criatividade para se destacar no mercado.
Quem empreende nessa área, além de oferecer os sabores tradicionais, está apostando cada vez mais em alternativas “diferentonas”, como sorvetes alcoólicos, "soníferos" e até variedades tailandesas.
Para inspirar os empreendedores, separamos alguns negócios que fazem sucesso vendendo sorvetes. Confira!
Ressaca de sorvete
Ficar bêbado tomando sorvete. Esta pode parecer uma ideia inusitada, mas uma empresa pensou em transformar isso em um negócio. A Buzz Pop Cocktails criou uma linha de sorvetes gourmet, que são feitos com frutas frescas.
No entanto, o que dá o toque especial ao produto é que o sorvete tem 15% de álcool em sua composição. É possível ficar embriagado, caso você consuma vários deles. Entre os sabores oferecidos pela marca estão maracujá, manga e melancia, bem como versões de drinks como o martini e o moscow mule.
“Sorvete de água”
Nicole Cardone fez carreira trabalhando em grandes empresas, mas sua paixão era fazer sorbet. A iguaria é muito semelhante ao sorvete, mas leva água em vez de leite. Em 2013, ela criou a SorBabes e começou a comercializar o produto.
Para crescer, o negócio incluiu novos ingredientes a mistura como, geleia, pedaços de chocolate e manteiga de nozes.
Inovação
Quando criança, Emmerson Serandin já vendia sorvete em um carrinho na rua. No entanto, ele decidiu investir mais em sua carreira empreendedora apenas em 2013, quando o empreendedorismo virou sua única fonte de renda.
Inspirado nas tendências europeias, o empreendedor abriu a primeira loja da Ice Creamy, em Catanduva, no interior paulista. O negócio é especializado em fazer sorvetes na pedra. Hoje, o negócio tem mais de 80 unidades e fatura R$ 100 milhões por ano.
Nuvem de sorvete
Com o intuito de combinar sorvete e algodão-doce em um único produto, Manoel Neto criou a Dona Nuvem.
Uma adaptação de doces asiáticos, o produto é um sorvete envolto em algodão doce, simulando uma nuvem – daí o nome da marca. O doce pode ser personalizado ao gosto do cliente, ou escolhido de um cardápio.
Rolo de sorvete
Inspirado no mercado tailandês, Roger Alex Rodrigues fundou a Ice Cream Roll. O negócio utiliza uma técnica que consiste em misturar uma base líquida à base de leite a ingredientes sólidos, que podem ser frutas ou biscoitos, por exemplo.
A combinação é triturada sobre uma chapa gelada, formando uma massa homogênea, que é então raspada para formar os rolinhos.
Doce da soneca
Um grupo de empreendedores decidiu fundar a Nightfood, uma nova marca de sorvetes que promete ajudar as pessoas a dormir melhor. Criada em 2018, a empresa se apresenta como uma alternativa mais saudável do que o sorvete tradicional e suas criações são assinadas por especialistas em nutrição e sono. A primeira linha de produtos desta categoria no mercado conta com oito sabores.
Os nomes são criativos, como “lua cheia de baunilha”, “chocolate da meia-noite”, “cookies e sonhos” e “eclipse de cereja”, entre outros. De acordo com a empresa, os ingrediente usados na composição são “amigáveis aosono” e contêm proteínas, fibras, aminoácidos, minerais, enzimas e adoçantes naturais.
Sorvete em fatias
Para se destacar no mercado, Eduardo Schlieper, junto do sócio Fabio Matuck, abriu a Slice Cream, uma franquia que aposta no sorvete fatiado. Ultracongelado em cápsulas a uma temperatura de -30°C, o produto passa por uma máquina especial, que o fatia em finas lâminas. No cardápio, há 27 sabores, entre eles, opções veganas, como o sorbet, que é feito com frutas, açúcar e um pouco de água.
Para desenvolver o produto, os sócios investiram cerca de R$ 2 milhões, usados sobretudo para a compra de equipamentos.
As informações são do Pequenas Empresas & Grandes Negócios.