A Cooperativa Santa Clara deve marcar em alto estilo o centenário da operação, celebrado em 2012. Com o sinal verde do Conselho de Administração já disparado, a direção executiva modela o projeto e faz estudos financeiros para colocar em marcha, até o fim do ano, o que deve ser o maior investimento nos 100 anos de história da organização.
A cooperativa, com sede em Carlos Barbosa, na Serra gaúcha, construirá uma nova planta, cujos aportes são avaliados em R$ 50 milhões (a cifra pode ser alterada até a conclusão do projeto), com capacidade para processar um milhão de litros diários de leite. A única planta própria de laticínios, situada na sede, industrializa 550 mil litros ao dia. Com o novo complexo, a ser implantado em dos municípios da região de fornecimento de matéria-prima, a Santa Clara pode triplicar o poder de fogo. O empreendimento também é estratégico para pavimentar a trajetória da última década de forte expansão no faturamento bruto anual, que saltou de R$ 85 milhões, em 2001, para R$ 618 milhões, no ano passado.
Em 2011, a meta era crescer 10%, e a cooperativa avançou 20%. "Hoje temos mercado, mas não temos produção suficiente", contrasta o diretor administrativo e financeiro Alexandre Guerra, que cuida de perto da gestação do investimento. A iniciativa, que será custeada por recursos próprios e por financiamento a ser buscado em linhas de juro menor em bancos como Bndes e Badesul, deve entrar em atividade até começo de 2015. A localização da planta não deve ser a região onde a Santa Clara nasceu. O presidente do conselho, Rogério Bruno Saltier, adianta que já está prospectando áreas no polo da Grande Paraí. "Vamos buscar outra região e avaliar prós e contras. Estamos olhando Paraí, Vila Maria, São Domingos e Casca", revela o dirigente.
Até lá, a organização terá de afinar sua base de fornecimento, hoje com pouco mais de 3 mil produtores entre os 4,4 mil associados situados em 94 municípios (há dez anos eram 40). Não há intenção de ampliar o número de propriedades.
"O desafio é elevar a produção verticalmente, aportando mais assistência técnica e suporte aos associados, para melhorar a produtividade", destaca Guerra. A direção executiva quer manter a escala de crescimento na oferta de matéria-prima, hoje de 5% a 7% ao ano. O ritmo suprirá a demanda industrial e garantirá que a planta própria atenda até o esgotamento da capacidade, previsto justamente para 2015. Com a nova indústria, o plano é elevar o volume de longa vida dos atuais 300 mil para 600 mil litros diários e de 50% na produção de 550 toneladas de queijo.
As informações são do Jornal do Comércio, adaptadas pela Equipe MilkPoint.
Cooperativa Santa Clara fará o maior investimento em 100 anos
A Cooperativa Santa Clara deve marcar em alto estilo o centenário da operação, celebrado em 2012. Com o sinal verde do Conselho de Administração já disparado, a direção executiva modela o projeto e faz estudos financeiros para colocar em marcha, até o fim do ano, o que deve ser o maior investimento nos 100 anos de história da organização.
Publicado por: MilkPoint
Publicado em: - 2 minutos de leitura
Publicado por:
MilkPoint
O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.
Deixe sua opinião!

NESTOR LUIZ BREDA
SÃO MIGUEL DO OESTE - SANTA CATARINA - PESQUISA/ENSINO
EM 15/05/2012
Parabéns. Como gaucho, neto e binsneto de fundadores de fundadores e disseminador dos ideiais cooperativista fico orgulhoso por esta iniciativa. Será um novo impulso para os próximos 100 anos. A cooperativa Santa Clara é um paradigma que demonstra que cooperativas podem ser sustentáveis economicamente e socialmente e desenvolvem a região.
Abraços
Engº. Agrº. Nestor Luiz Breda
Abraços
Engº. Agrº. Nestor Luiz Breda

LEONARDO LEITE MEDEIROS
BRAÇO DO NORTE - SANTA CATARINA
EM 11/05/2012
COMO GAÚCHO, MORANDO EM SANTA CATARINA EU QUERO PARABENIZAR A SANTA CLARA PELA CORAGEM EM CRESCER NUM MERCADO TAM COMPETITIVO. SABEMOS QUE A ESTRUTURAÇÃO EM QUALQUER ATIVIDADE É MUITO IMPORTANTE E MUITO MAIS EM UMA COOPERATIVA. ESTE PARABÉNS NÃO PODERIA SER ESQUECIDO A TODOS OS ASSOCIADOS DESTA COOPERATIVA, POIS SEM ELES NENHUMA COOPERATIVA SOBREVIVE.