Companhias de lácteos precisam investir mais em compras de leite na Índia

As companhias de lácteos da Índia estão, agora, mirando nas cidades pequenas para expansão, à medida que o consumo de produtos lácteos está aumentando, especialmente de produtos lácteos processados, como queijos e alimentos para bebês. Com o aumento na demanda [...]

Publicado por: MilkPoint

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As companhias de lácteos da Índia estão, agora, mirando nas cidades pequenas para expansão, à medida que o consumo de produtos lácteos está aumentando, especialmente de produtos lácteos processados, como queijos e alimentos para bebês. Com o aumento na demanda, o foco em mais compras de leite cru pelos processadores de leite está se tornando crucial.

O Rabobank disse em um relatório sobre o setor de lácteos da Índia, que vem registrando cada vez mais companhias entrando no setor de processamento, que “a rentabilidade dos processadores de leite pode aumentar se eles investirem também na compra de leite ao invés de apenas colocar capital no processamento, à medida que esse é também um aspecto necessário para essas companhias”.

Nos últimos cinco anos, o setor organizado de lácteos viu um crescimento de valor de 15% ao ano e os produtos lácteos processados viram um crescimento de 20 a 25%, de acordo com estimativas do Rabobank.

Os preços varejistas dos produtos lácteos aumentaram, mas não tiveram ainda nenhum impacto para os produtores de leite e estão constantemente em aumento.

Os processadores de leite com seus próprios centros de abastecimento nos vilarejos, ao invés de depender de intermediários, mostraram um bom desempenho. Os processadores fazem isso dando o cuidado que os produtores precisam para seus animais fornecendo a eles alimentos animais e serviços de cuidados com a saúde que, por sua vez, leva os produtores a terem uma relação mais forte com a companhia e também os ajuda a obter melhores relações por litro de leite cru.

“Há um espaço para um grupo de processadores melhorar ainda mais seu desempenho, focando na compra de leite. Além disso, também é crítico para uma camada de dois processadores que têm como alvo obter um nível de retorno investir na compra de leite cru seguro”, disse o Rabobank.

Os processadores que não tem um alcance no que se refere às compras de leite de fazendas leiteiras e dependem da compra de leite de intermediários, acabam pagando um preço mais alto pelo leite cru, bem como a qualidade do leite pode não ser boa.

“Em 2013, as exportações de leite em pó desnatado tiveram um recorde que levou a competição pela compra de leite cru a aumentar entre os produtores de leite em pó desnatado e comerciantes de leite fluido. Os preços do leite cru viram um forte aumento de 20 a 25% nos principais estados produtores em 2013, comparado com 10 a 15% no ano anterior”, disse o analista sênior da indústria, Shiva Mudgil.

A compra de leite de boa qualidade se tornou uma preocupação importante para essas companhias de lácteos, à medida que produtores pequenos e marginais contribuem com quase 70 a 80% da produção total de leite, à medida que eles têm pequenas propriedades de terras que os levam a ter rebanhos menores de bovinos. Devido a isso, fornecer bons alimentos animais e cuidados com os animais são grandes questões para eles.

A mudança de um canal desorganizado de compra de leite para um organizado será um processo lento, espera o Rabobank. As estimativas do Rabobank dizem que as compras organizadas de leite são de 24% e, nos próximos anos, aumentarão para 34%.

A reportagem é do http://www.business-standard.com, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint Brasil.
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