China e a sua evolução nas importações de lácteos

As importações chinesas em 2016 e 2017 se beneficiaram de dois anos de queda da produção de leite. O crescimento da população e renda, a urbanização e outros fatores continuarão a impulsionar a demanda chinesa. Também, a previsão é que haja uma recuperação da produção nacional de leite - estimada em 3% neste ano.

Publicado por: MilkPoint

Publicado em: - Atualizado em: - 1 minuto de leitura

Ícone para ver comentários 0
Ícone para curtir artigo 3

As importações chinesas em 2016 e 2017 se beneficiaram de dois anos de queda na produção de leite. O crescimento da população e renda, a urbanização e outros fatores continuarão a impulsionar a demanda chinesa. Há também uma previsão de recuperação na produção nacional de leite do país - estimada em 3% neste ano. 

Figura 1

A tabela a seguir mostra a evolução total das importações chinesas discriminadas por produto. Isso comprova que os produtos com maior valor agregado apresentam taxas de crescimento anual muito significativas, como fórmulas infantis (+ 34,3%), iogurtes (+ 62,7%) e queijos (+ 11,2%). Por outro lado, a diminuição observada até recentemente, na importação de leite em pó integral, se recompôs (+ 12,0%).

Figura 2

A Fonterra já começou a oferecer cursos em Xangai para educar os chineses a consumir queijo. Mesmo com a decisão do ministro das finanças da China de reduzir as tarifas de importação para 187 bens de consumo, incluindo alguns queijos, ainda há muita coisa a ser explorada. 

Continua depois da publicidade

Os principais exportadores da China são Nova Zelândia, Austrália, União Europeia e os Estados Unidos. Os produtos de maior valor agregado, como fórmulas infantis e iogurtes, são provenientes principalmente de países membros da União Europeia, como Holanda, líder na exportação de leite para bebês com uma participação de mercado de 29% e um crescimento das exportações de 11% em 2017.

Nesse contexto, a França também cresceu consideravelmente, posicionando sua participação de mercado atrás da Nova Zelândia (14% contra 16%), com um aumento notável nos volumes enviados em 2017 (+186% em relação ao ano anterior).

A França e os Países Baixos participam com 15% e 27%, respectivamente, na exportação de soro de leite em pó, ficando atrás dos Estados Unidos, líder de mercado sem concorrência com uma participação de mercado de 55%. Em contrapartida, o monopólio da Nova Zelândia continua sendo a exportação de leite em pó integral para a China, com uma participação de mercado de 92%, seguido de 3% da Austrália.

A Argentina exporta para a China 8% do volume total (cerca de 18 mil toneladas em 2017), no valor de aproximadamente US$ 27 milhões (4% do total exportado). Sendo os principais produtos: soro de leite, queijos macios, leite em pó desnatado, manteiga e outros produtos.

As informações são da OCLA, com informações do CLAL.it e MMO, traduzidas pela Equipe MilkPoint.

Ícone para ver comentários 0
Ícone para curtir artigo 3

Publicado por:

Foto MilkPoint

MilkPoint

O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.

Deixe sua opinião!

Foto do usuário

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração.

Qual a sua dúvida hoje?