Enquanto a indústria de lácteos e os produtores de leite da Argentina concordaram em negociar o preço do leite para esse mês e manter no pagamento de junho o valor vigente em maio, os custos seguem impactando forte em ambos os elos da cadeia leiteira. Sendo assim, a indústria solicitará à Secretaria de Comércio Interior um novo reajuste nos preços na saída da fábrica (atacadistas) antes do final do ano.
Até agora em 2012, o Governo já autorizou empresas a incluir em suas listas aumentos nos valores dos produtos lácteos. O primeiro foi entre março e abril e em junho, o secretário, Guillermo Moreno, voltou a habilitar as empresas para aplicar outro reajuste.
Porém, a atualização não terminaria aí. A partir das projeções de aumentos registrados nos custos até o final do ano, os membros da indústria confiam que o Governo aplique outro aumento em percentuais iguais aos anteriores. Se isso se confirmar, o aumento de preços atacadistas nos lácteos terá uma escala similar à registrada em 2011, quando também o Governo habilitou três reajustes de valores.
Da mesma maneira que os produtores de leite se queixam pelos aumentos nos custos, a indústria também vê na inflação uma questão difícil de eliminar. Entre janeiro e junho, o aumento ponderado no custo da matéria-prima de algumas indústrias ficou em torno de 8% a 10%; e o aumento nas embalagens e insumos, entre 6% e 8%; enquanto que o reajuste no gasto de mão de obra cresceu em 13%.
O consumo per capta anual na Argentina é de 210 litros de leite em média. Anualmente, são necessários 8 bilhões de litros de leite para abastecer a demanda doméstica que, segundo as indústrias, encontra-se no topo de sua capacidade. O resto da produção, esse ano em cerca de 4,5 bilhões de litros,deverá ser colocado na exportação.
A reportagem é do www.lavoz.com.ar, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
Argentina: indústria de lácteos pedirá outro aumento antes do fim do ano
Enquanto a indústria de lácteos e os produtores de leite da Argentina concordaram em negociar o preço do leite para esse mês e manter no pagamento de junho o valor vigente em maio, os custos seguem impactando forte em ambos os elos da cadeia leiteira. Sendo assim, a indústria solicitará à Secretaria de Comércio Interior um novo reajuste nos preços na saída da fábrica (atacadistas) antes do final do ano.
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