O vice-presidente da Anfavea para o segmento de máquinas agrícolas, Alfredo Miguel Neto, explicou que o otimismo se deve, em parte, a alguns fatores conjunturais positivos relacionados aos produtores rurais.
“Com a La Niña no ano passado, alguns produtores não plantaram o milho e acabaram correndo para o algodão e hoje estão vendendo a preço bastante alto. Por isso, estão tendo uma rentabilidade positiva”, disse. “Em meio a isso, houve um aumento da área do algodão em 150 mil hectares. E agora os produtores vão voltar a plantar milho, já que está bom preço.”
O executivo também destacou que a colheita da safra em Mato Grosso, que, segundo ele, está em 30%, aponta para uma produtividade igual ou superior à do ano passado. “Fora isso, não tivemos nenhum problema de clima, a não ser no sul da região Sul, com o arroz, o que é pontual”, afirmou.
Ele ressaltou ainda que os produtores têm contado com muitos recursos disponíveis para a atividade, mesmo sem o Moderfrota para os grandes produtores. “Há ainda muitas linhas de financiamento atrativas”, disse o executivo, que mencionou a confiança do agronegócio, que tem avançado, tanto dentro quando fora da porteira.
As informações são da Dinheiro Rural.