A maior companhia de lácteos do Golfo, Almarai, da Arábia Saudita, e a gigante do setor de refrigerantes dos Estados Unidos, PepsiCo, investirão pelo menos US$ 345 milhões no Egito nos próximos cinco anos, afirmou a companhia saudita.
O anúncio foi assinado após três anos de estagnação devido à turbulência política e econômica após a revolução de 2011 do Egito. Investimentos estrangeiros no país deverão ser retomados como uma medida do retorno da estabilidade.
O investimento da Almarai será conduzido através da companhia de lácteos e sucos, International Company for Agro-Industrial Projects (Beyti), subsidiária da International Dairy & Juice Ltd, que pertence em 52% à Almarai, sendo o restante da PepsiCo.
A maioria do dinheiro virá de injeções de capital pelas parceiras na joint venture de acordo com suas proporções de posse, enquanto a Beyti assumiria algumas dívidas.
A Almarai financiará seus investimentos através de seu próprio fluxo de caixa, com o impacto financeiro gradualmente refletindo no seu balanço entre o terceiro trimestre desse ano e 2019, disse a companhia.
O plano de investimento de US$ 345 milhões, aprovado pela diretoria da Almarai, inclui a instalação de uma nova fábrica de suco, expandindo as instalações existentes, aumento da frota de veículos da Beyti e a rede de vendas, e a criação de uma nova fazenda leiteira para 5.000 vacas, disse o diretor executivo da Beyti, Mohamed Badran.
O diretor executivo da Almarai, Abdulrahman Al Fadley, falando na conferência de imprensa junto com o ministro da Indústria e Comércio do Egito, Mounir Fakhry Abdel Nour no Cairo, disse que ele espera aumentar os investimentos para cerca de US$ 560 milhões em cinco anos.
O dinheiro adicional seria gasto em outra fazenda leiteira, que Badran disse que seria a maior do Egito, acomodando 20.000 vacas. Ele disse que isso dependeria da obtenção da aprovação do governo para a compra de terras.
O recentemente eleito ministro de Investimentos do Egito, Ashraf Salman, disse que estava visando um investimento direto estrangeiro de US$ 10 bilhões para o próximo ano fiscal, que começa em julho, e US$ 14 bilhões em três anos.
Além da população jovem e em crescimento do Egito, companhias estrangeiras veem o país como uma potencial base de exportação para mercados da África e outros locais. A eleição desse ano do ex-chefe do exercito, Abdel Fattah al-Sisi como presidente aumentou as esperanças de uma maior estabilidade política e melhor gestão econômica.
A reportagem é da Reuters, traduzida pela Equipe MilkPoint Brasil.
Almarai e PepsiCo investem pelo menos US$ 345 milhões no Egito
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