400 toneladas de queijo argentino são barradas e liberadas após reunião entre os governos
Cerca de 400 toneladas de queijos argentinos haviam sido barrados na fronteira com o Brasil. As licenças para a entrada automática haviam sido suspensas depois do país vizinho ter colocado barreiras à importação de carne suína brasileira.
Publicado por: MilkPoint
Publicado em:
Mas após uma reunião entre o ministro Mendes Ribeiro e o o embaixador da Argentina no Brasil Luis Maía Kreckler em Brasília, foi anunciada a liberação imediata das importações de queijos e outros produtos como uvas passas e batatas. A entrada de carne suína na Argentina também foi destravada.
Técnicos dos governos brasileiro e argentino deverão reunir-se novamente para tratarem das pendências de interesse bilateral, incluindo temas agrícolas, provavelmente no dia 4 de junho, em Buenos Aires. Caso não sejam acordadas soluções para os temas da pauta, o Embaixador argentino sinalizou com a possibilidade de uma segunda reunião no dia 15 de junho, no Brasil.
A matéria é do MilkPoint com informações do Infortambo, MAPA e lecherialatina.
Publicado por:
MilkPoint
O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.
Deixe sua opinião!
CARRANCAS - MINAS GERAIS
EM 06/06/2012
JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 30/05/2012
Por lado outro, parece que, apesar da tradição, países como o Chile, o Uruguai e a Argentina não possuem produção própria suficiente para abastecer, com a tonelagem que vem sendo anunciada, mercados estrangeiros enormes, como o do Brasil, o que evidencia a forte presença de triangulação.
Finalmente, se não houvesse esta lastimável e incontrolável entrada de produção estrangeira em nosso mercado, o preço praticado internamente ao produtor seria mantido em níveis compatíveis com sua tábua de custos e o consequente aumento de produção viria a suprir ao consumidor pátrio, eis que muitos de nós, os produtores profissionais de leite, não nos interessamos em aumentar nossas capacidades produtivas porque o preço é desabonador das evoluções indispensáveis a este implemento.
A partir desta mudança de hábitos governamentais, este estado de coisas provocaria o efeito desejado e não haveria mais necessidade de quaisquer importações, passando o País a ser um dos maiores produtores de leite do mundo.
Todavia, a persistir esta pífia política internacional - por incrível que pareça, predatória aos nossos interesses como cidadãos brasileiros e extremamente benéfica aos dos estrangeiros - na contramão de quaisquer princípios de atuação governamental, eis que desveste o nacional e craveja de brilhantes o alienígena, vamos nos metamorfosear em maiores importadores mundiais de lácteos, contrariando as posições mais pessimistas.
Respondendo ao Antônio Bovolento Júnior:
1 - A qualidade do produto é contestável, de sorte que não pode ser boa já que o custo de produção de matéria prima assim considerada não permitiria o preço oferecido.
2 - O queijo nacional é de qualidade excepcional (veja os finos produzidos no Sul de Minas Gerais) . Se não houvesse esta invasão de produtos estrangeiros, seu preço poderia ser comercialmente correspondente.
3 - A vantagem é evidente: preço baixo.
4 - Se fossemos o exportador, queixaríamos da situação? Por óbvio, Chile, Uruguai e Argentina não estão se queixando já que são eles que estão invadindo o mercado, mas, se fosse o contrário, acha que eles não gritariam?
5 - Dependemos, sim, para sermos eficientes, de uma política interna protecionista, que impeça tal invasão, de equilíbrio cambial, de subsídios à produção, e, principalmente, de respeito.
Em resumo, que o Governo Brasileiro faça a sua parte.
Um abraço,
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
=HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE=

PONTA GROSSA - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 25/05/2012
Com relação aos questionamentos levantados pelo Sr. que são válidos e como o Milkpoint apresenta o espaço necessário para ponderações técnicas-comerciais equilibradas, posiciono:
O queijo nacional em termos de qualidade não perde para o produto importado, temos ótimos produtos adaptados aos hábitos de consumo de nosso país, quanto à competitividade, o produto nacional estará em condições de igualdade quando:
Houver redução das cargas tributárias das Indústrias de Laticínios.
Houver redução da carga trabalhista das Indústrias de Laticínios.
Ocorrer por parte do Governo Federal, incentivo-desenvolvimento ao produtor de leite.
A taxa de câmbio atingir um ponto de equilíbrio, que não favoreça a importação sempre,situação esta que já há muito tempo está gerando uma "desindustrialização" de vários segmentos industriais-agronegócio em nosso país.
O Governo Federal sempre, em todas as situações possíveis, coloca a área de Leite/Laticínios de forma "marginalizada e negligenciada" nos aspectos econômicos, tributários, trabalhistas e tecnológicos, exigindo muito das empresas processadoras e dos produtores de leite e não dando retorno ou suporte adequado.
Quando o governo federal, alocar recursos financeiros e incentivos fiscais, a quem realmente gera empregos, renda e movimenta o agronegócio, qualquer segmento agro-industrial em nosso país será competitivo frente a qualquer país do mundo.
Chile e Uruguai são países com tradição agrícola e produtores de leite, no Chile temos a Soprole/Nestlé e no Uruguai a Conaprole, que controlam mais de 70% da operação láctea em cada um destes país, sua estrutura macro-econômica e cadeia de consumo diferem em muito do Brasil, não havendo condições de termos uma "comparação linear".
Tanto o Chile e Uruguai, têm operações de exportação de produtos lácteos para o Brasil.
O consumidor Brasileiro "não está sendo obrigado" a consumir o produto Argentino, até porque em muitas situações, o mesmo "não têm conhecimento" da origem do produto que está adquirindo, devido operações de "fracionamento e fatiamento", que muitas redes varejistas efetuam no ponto de venda e distribuição.
Uma boa parte dos "queijos importados" também não é destinada direto ao consumidor e sim para consumo "institucional", em redes de pizzarias, restaurantes, lanchonetes, conveniências entre outros pontos de consumo.
O consumidor não têm "conhecimento" de onde vêm a "mussarela" que está na "pizza" que o mesmo consome.
BARBACENA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 25/05/2012
O problema é exatamente esse. Não somos competitivos.
Só que não somos competitivos, não somente por incompetência nossa. A carga tributária nos insumos de produção, as diferenças gritantes regionais (climáticas, de produção e qualidade), a guerra fiscal dos estados quanto ao ICMS, a falta de padrão de qualidade, a falta de uma politica viável de financiamento de estoques, a falta de monitoramento de estoques e balança comercial pelo governo, a grande participação de produtores e indústrias aventureiras no mercado estão entre os motivos que minam a nossa competitividade.
O Jornal Nacional mostrou uma reportagem sobre a seca no nordeste mostrou a situação de uma Cooperativa que estava recebendo X% a menos de leite porque secou a região etc etc etc... De repende filmam o "produtor" ou carreteiro sei lá, despejando seu leite de duas bombonas plásticas de 200 litros no tanque de recepção da Cooperativa onde se visualiza nítidamente o pano coador repleto de sujeira. Quem vê aquela cena deprimente é o consumidor brasileiro que de imediato associa aquela imagem degradante ao leite nacional. Ele não sabe que aquela é uma realidade do nordeste. Afinal, porque a legislação e o MAPA cobram tanto do sul/sudeste e permitem uma situação ridícula como aquela no nordeste.
Tem como pedir ao consumidor brasileito para não comprar o queijo importado???
Tem como promover marketing do nosso produto com uma situação daquelas passível de ser mostrada a qualquer momento em rede nacional???
Tem muita coisa errada. A cadeia leiteira nacional deve ser reavaliada e discutida como um todo entre produtores, indústrias e governo.
Abraço

MONTANHA - ESPÍRITO SANTO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 25/05/2012

PONTA GROSSA - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 24/05/2012
Imaginem se em Brasília, chegassem várias carretas com gado de leite e as vacas fossem soltas no Congresso Nacional e no Ministério da Agricultura, qual o impacto que isto teria perante a sociedade o nível de discussão que teríamos em todos os segmentos.

SOROCABA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 24/05/2012
- as quatrocentas toneladas em questão são de queijos variados, ou seja, não só de um tipo (só mussarela ou só gruyère, ou o que seja);
- o produto é de qualidade, ou seja, não nos estão enviando qualquer porcaria.
Faço algumas perguntas para reflexão:
- o queijo nacional poderia substituir o produto importado com igual qualidade, a preço competitivo?
- o queijo argentino não tem nenhuma vantagem competitiva justificável?
- os consumidores brasileiros estão sendo obrigados a consumir o produto importado?
- o Chile e o Uruguai, sujeitos às mesmas regras de comércio do Mercosul, estão se queixando de "desamparo" ou invasão de produtos estrangeiros?
- será que, apesar do desequilíbrio cambial e das artimanhas diplomáticas do nosso vizinho, existe algum outro fator que dependa de nossa eficiência e competitividade?

SALVADOR - BAHIA - PRODUÇÃO DE OVINOS DE CORTE
EM 24/05/2012

AMPÉRE - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 24/05/2012

HONÓRIO SERPA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 24/05/2012
Como diz Borys Casoy..È uma Vergonha!
JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 24/05/2012
Parece, entretanto, que, aqui, nós é que somos "o rato que ruge" e, não, nossos queridos hermanos argentinos.
Mais uma vergonha para nossa já imensa coleção.
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
=HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE=

PASSA TEMPO - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 23/05/2012

VALENÇA - RIO DE JANEIRO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 23/05/2012

TERRA BOA - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 23/05/2012
E o Governo não sabe de nada (como sempre).
BARBACENA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 23/05/2012

MONTANHA - ESPÍRITO SANTO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 23/05/2012

BICAS - MINAS GERAIS
EM 23/05/2012

OUTRO - PARANÁ
EM 23/05/2012
A entrada desenfreada de queijos e outros derivados lácteos está falindo a indústria laticinista brasileira. No PR só se ouve comentários desesperados de empresários em geral, com estoques altos e quedas no preço de venda. Mais uma vez vai sobrar para o produtor de leite, que terá seus preços reduzidos substancialmente

CERRO LARGO - RIO GRANDE DO SUL - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 23/05/2012

CASTRO - PARANÁ
EM 23/05/2012
DE 2014