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Manejo nutricional de bezerras no período de aleitamento e sua relação com a produção de leite futura

POR CARLA MARIS MACHADO BITTAR

E LUCAS SILVEIRA FERREIRA

CARLA BITTAR

EM 25/08/2008

10 MIN DE LEITURA

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Introdução

Os tópicos relacionados com métodos de "intensificação da alimentação ou crescimento acelerado" têm gerado grande discussão nos últimos tempos. Há vários anos atrás, o Dr. Jim Drackley da Universidade de Illinois sugeriu o conceito conhecido como "crescimento biologicamente normal". Na sua essência, a proposta tem como objetivo aplicar os mesmos conceitos de nutrição e de manejo para bezerras que se aplicam a todas as outras categorias de crescimento e animais em lactação.

As bezerras apresentam exigências para manutenção, conforme foram descritas na atual edição do NRC para gado leiteiro (National Research Council, 2001). Assim, uma taxa de crescimento ideal pode ser alcançada se as exigências nutricionais adequadas são fornecidas aos animais. No entanto, atualmente estão disponíveis novos dados que nos ajudam a aperfeiçoar essas previsões em termos de exigências nutricionias.

A Tabela 1 resume o atual conhecimento sobre as exigências para o crescimento de bezerras baseado em dados provenientes da composição corporal desde que o NRC (2001) foi publicado. Estes valores são coerentes com a atual publicação, mas apresentam necessidades energéticas para estes animais um pouco inferiores por unidade de ganho, uma vez que as equações originais foram baseadas em bezerras alimentadas com dietas com alta gordura.

Estas previsões de necessidades energéticas são coerentes com as dietas e os sistemas adotados atualmente. A exigência protéica apresenta-se maior que a proposta pelo NRC, devido a uma atualização do cálculo de eficiência utilizado. Os cálculos do NRC (2001) sugerem que a proteína absorvida é utilizada com uma eficiência de 0,80, enquanto que o cálculo mais recente sugere que a eficiência é de aproximadamente 0,70, o que resulta em exigências entre 10 a 12% mais elevadas.

Tabela 1. Exigências em energia e proteína de bezerras do nascimento até o desaleitamento.


Estes dados são interessantes pois reforçam a idéia de que o que a vaca iria fornecer normalmente para a bezerra é a combinação adequada de proteínas e energia exigida pelo animal. Assim, muitos sucedâneos não são realmente substitutos para o leite, pois não contêm os mesmos níveis nutricionais do leite integral.

Uma vez que o objetivo das formulações de substitutos de leite é a obtenção de produto de baixo custo, não se deve esperar muito destes produtos, além de proporcionar manutenção energética. No entanto, para promover esta idéia de status nutricional, os dados disponíveis sugerem que fatores como a qualidade do colostro e balanço energético até pelo menos 8 semanas de idade têm grande efeito em longo prazo e pode ser medido na primeira lactação.

Assim como em outros recém-nascidos, parece que bezerras podem ser afetadas por eventos do início da vida e que "mecanismos compensatórios" não existem para esta fase de desenvolvimento. Estes dados também sugerem que existe uma necessidade de mudança na forma como o período de aleitamento é encarado, especialmente no que se refere a sua relação com a produção de leite futura.

Desenvolvimento precoce e produtividade

Qualidade do colostro

Para maximizar a sobrevivência e o crescimento de bezerras, o status plasmático de imunoglobulinas (Ig) e, portanto, o manejo de colostro é da máxima importância. Este não é, obviamente, um conceito novo e existem centenas de trabalhos de pesquisa descrevendo o melhor manejo e a biologia do colostro em torno da sua qualidade, produção e absorção de Ig por bezerros.

Estudos têm descrito diminuição na taxa de crescimento e aumento da morbidade de bezerros com baixa imunoglobulina sérica e outros mostraram que a primeira lactação pode ser diretamente afetada, como demonstrado por Denise et al. (1989). Alguns trabalhos indicaram que os bezerros com quantidade superior de imunoglobulinas são capazes de inativar patógenos antes de possuir uma resposta imunológica plena, permitindo uma maior disponibilidade de energia e nutrientes para o crescimento, enquanto que os bezerros com baixa imunoglobulina devem apresentar desvio de nutrientes para mecanismos de defesa.

Qual a gravidade desta diferença e por quanto tempo ela persiste? Os dados de Denise et al. (1989) demonstraram que, para cada unidade de IgG no soro, medido em 24 a 48 horas após a administração, acima de 12 mg/ml, existe 8,5 kg de aumento em equivalente leite na idade madura. A implicação é que as bezerras com menor quantidade de IgG sérico foram mais suscetíveis aos desafios, impactando seu desempenho a longo prazo.

Um estudo mais recente sugere que o impacto dos níveis séricos de Ig não é tão grande, mas o pode afetar produção de leite (Faber et al., 2005) e a sobrevida para uma segunda lactação. Bezerras foram aleitadas com dois ou quatro litros de colostro pouco depois do nascimento e foram monitoradas por duas lactações. Houve aumento de 30% nas taxas de crescimento no período pré-pubere, baseados no nível de colostro fornecido, sob condições idênticas de alimentação.

Também, houve um aumento de 16% na sobrevida ao fim da segunda lactação pelos animais alimentados com quatro litros de colostro. Por último, os animais sobreviventes alimentados com quatro litros de colostro produziram aproximadamente 1000 kg a mais de leite ao final da segunda lactação.

Apesar de um tanto sutil, estas diferenças sugerem que a quantidade e qualidade do colostro são importantes para melhorar os índices de produtividade em longo prazo e não somente no início da vida das bezerras.

Relação entre nutrição e produtividade em longo prazo

Há vários estudos em diversas espécies animais que demonstram que a nutrição durante os primeiros meses de vida apresenta significativos efeitos em longo prazo. Para uma mais ampla discussão deste tema, uma análise recente de diversos trabalhos com fornecimento de nutrientes em quantidades 50% superior ao recomendado durante o período de aleitamento foi conduzida pelo Dr. Jim Drackley (Drackley, 2005), conforme mostra a Tabela 2.

Tabela 2. Produção de leite de vacas com consumo de nutrientes 50% superior que o recomendado durante o período de aleitamento.


Existem vários estudos publicados e estudos ainda em curso que permitem avaliar o efeito do consumo controlado ou alimentação ad libitum do nascimento até os 42 ou 56 dias de vida sobre a produção de leite destes animais (Foldager e Krohn, 1994; Bar-Peled et al, 1997; Foldager et al, 1997). Em cada um destes estudos, o aumento no consumo de nutrientes antes dos 56 dias de vida resultou em aumento da produção de leite durante a primeira lactação, que variaram de 450 a 1500 kg, quando comparados com bezerras alimentadas com dieta mais restrita durante o mesmo período (Tabela 2).

O estudo de Ballard et al. (2005), mostrou que em 200 dias em lactação, as bezerras alimentadas com substituto de leite em quantidade de aproximadamente duas vezes a alimentação normal, produziram 700 kg a mais de leite do que as bezerras que receberam 0,5 kg de MS de substituto de leite por dia. Geralmente, nestes estudos, há uma resposta de aumento de aproximadamente 750 kg em resposta ao aumento no consumo de nutrientes antes do desaleitamento. Um ponto importante é que parece que o aumento no consumo de nutrientes deve ser realizado através de maior fornecimento de dieta líquida.

No estudo de Rincker et al. (2006) os animais do tratamento controle foram alimentadas com substituto de leite (1,2% do peso vivo) e concentrado inicial para atingir uma taxa de crescimento de 0,450 kg por dia até o desaleitamento. Os outros animais foram alimentados com substituto de leite na quantidade de 2,1% do peso vivo e concentrado inicial com alta proteína (24,5%) para atingir ganhos de 0,700 kg/ dia até o desaleitamento.

Todas as bezerras foram desaleitadas com seis semanas e alimentadas de maneira similar a partir da 8ª semana de idade até a primeira lactação. O peso corporal na parição não foi diferente (573,8 x 562,5 kg, respectivamente), mas a produção de leite projetada para 305 dias foi 500 kg superior para novilhas alimentadas para as altas taxas de crescimento antes do desaleitamento.

Os dados de Pollard et al. (2007) demonstram mais uma vez resposta positiva da nutrição no início da vida na produção de leite durante a primeira lactação. Neste estudo, bezerras foram alimentadas com leite integral (1,25% do peso vivo) ou substituto de leite (2% do peso vivo) na primeira semana de tratamento e, 2,5% do peso vivo da 2ª até a 5ª semana e, em seguida, desaleitados, reduzindo o fornecimento de dieta líquida para 1,25% do PV por 6 dias, até a retirada abrupta.

Todas as bezerras foram desaleitadas com sete semanas de vida e após o desaleitamento foram manejadas como um único grupo. As novilhas pariram entre 24 e 26 meses de idade sem diferença significativa entre os tratamentos. Os pesos na parição também não foram diferentes e apresentaram média de 580 kg. A produção de leite apresentou-se, em média, maior para as bezerras alimentadas com o nível mais elevado de substituto de leite antes do desaleitamento.

A equipe do Dr. Van Amburgh, da University of Cornell, analisou dados de 725 novilhas com lactações concluídas e realizou regressões para diversos fatores relacionados com o desempenho e produção de leite. Os fatores analisados foram peso ao nascer, peso ao desaleitamento, altura ao desaleitamento, peso a 4ª semana de idade, e vários outros.

Os dados mostraram correlação positiva entre a produção de leite na primeira lactação e a taxa de crescimento antes do desaleitamento. Os dados mostraram que, para cada 0,450 kg de ganho de peso diário antes do desaleitamento, as novilhas produziram cerca 450 kg a mais de leite. Além disso, 20% da variação na primeira produção de leite podem ser explicados pela taxa de crescimento até ao desaleitamento.

Os dados obtidos nestes estudos e as taxas de crescimento sugerem que, para atingir estas respostas na produção de leite, as bezerras devem duplicar o seu peso ao nascer ou crescer a uma taxa que lhes permita duplicar o seu peso ao nascer até o desaleitamento (56 dias). Isto sugere que o consumo de leite ou de substituto de leite deve ser superior ao recomendado por programas tradicionais para as primeiras 3 a 4 semanas de vida, a fim de obter essa resposta.

Portanto, os acontecimentos durante o início da vida parecem ter efeitos em longo prazo sobre o desempenho de bezerras. Os métodos e sistemas de manejo adotados precisam reconhecer estes efeitos e também os mecanismos que possam ser utilizados para que estes conceitos possam ser utilizados com sucesso.

Referências

Ballard, C.; Wolford, H.; Sato, T. et al. The effect of feeding three milk replacer regimens preweaning on first lactation performance of Holstein cattle. J. Dairy Sci. 88:22, 2005.

Bar-Peled, U., B. Robinzon, E. Maltz, H. Tagari, Y. Folman, I. Bruckental, H. Voet, H. Gacitua, and A. R. Lehrer. 1997. Increased weight gain and effects on production parameters of Holstein heifers that were allowed to suckle. J. Dairy Sci. 80:2523-2528.

Drackley, J. K. Early growth effects on subsequent health and performance of dairy heifers. Chap. 12 in "Calf and heifer rearing: Principles of rearing the modern dairy heifer from calf to calving". Nottingham Univ. Press. P.C. Garnsworthy, 2005.

DeNise, S. K., J. D. Robison, G. H. Stott and D. V. Armstrong. 1989. Effects of passive immunity on subsequent production in dairy heifers. J. Dairy Sci. 72:552-554.

Faber, S. N., Faber, N. E.; McCauley, T.C. et al. Case Study: Effects of colostrum ingestion on lactational performance. Prof. Anim. Scientist 21:420, 2005.
Foldager, J.; Krohn C.C. Heifer calves reared on very high or normal levels of whole milk from birth to 6-8 weeks of age and their subsequent milk production. Proc. Soc. Nutr. Physiol., 3, 1994.

Foldager, J., Krohn, C.C. Level of milk for female calves affects their milk production in first lactation. Proc. European Assoc. Animal Prod. 48th Annual Meeting, 1997.

Van Amburgh, M. Early Life Management and Long-term productivity of Dairy Calves. Proceedings of the Southwest Nutrition and Management Conference. 2008.

Comentários

Os sistemas de produção de bezerras têm adotado o fornecimento de quantidades fixas de dieta líquida de forma a aumentar rapidamente o consumo de concentrado, permitindo assim prática de desaleitamento precoce. No entanto, conforme mostrou a revisão de Van Amburgh, o fornecimento de nutrientes acima das recomendações atuais pode resultar em aumento na produção de leite desta bezerra em sua primeira lactação, além de aumentar sua sobrevida até a segunda lactação encerrada.

Como demonstrou a revisão, o maior consumo de nutrientes é normalmente conseguido principalmente através do fornecimento de maiores volumes de leite ou de sucedâneo, mas também pode ser realizado através do aumento nos teores energéticos e protéicos dos concentrados. De acordo com planilhas de custo, o fornecimento de leite representa aproximadamente 70% do custo total com manejo e alimentação de bezerras em aleitamento. O maior fornecimento de leite com o objetivo de conseguir maiores taxas de ganho no início da vida pode aumentar o custo de produção destes animais uma vez que não só o volume fornecido será aumentado mas também o período de aleitamento.

Lembre-se que o consumo de concentrado, responsável pelo desenvolvimento do rúmen, é inversamente proporcional ao consumo ou fornecimento de dieta líquida. No entanto, é provável que o fornecimento de concentrados com maiores teores de proteína e energia, além de práticas de estímulo ao seu consumo possam também resultar em aumentos na produção de leite futura destes animais.

CARLA MARIS MACHADO BITTAR

Prof. Do Depto. de Zootecnia, ESALQ/USP

LUCAS SILVEIRA FERREIRA

Engenheiro agronômo formado pela UFSCar e Doutor em Ciência Animal e Pastagens pela ESALQ - USP na área de nutrição e avaliação de alimentos para bovinos. Atualmente exerce a função de Nutricionista de Ruminantes na Agroceres MMX Nutrição Animal

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GEOVANE TEIXEIRA XAVIER

MUTUM - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/10/2008

Prezados Lucas e Carla,

Muitos produtores investem na compra de um sêmen caro, com vistas a produzir vacas de alta produção; porém, negligenciam o cuidado com as bezerras, ignoram o manejo e, principalmente, a alimentação.
Que nós, produtores, possamos acordar para mais essa realidade.

Parabéns aos doutores pelo excelente artigo.
Um abraço!
Geovane Teixeira Xavier
CARLA MARIS MACHADO BITTAR

PIRACICABA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 16/09/2008

Caro Sebastião,

Não tenho conhecimento de algum trabalho que tenha comprovado isso. No entanto, tenho recomendado que quando a dieta líquida das bezerras for composta por leite descarte (leite com mastite), os animais sejam alojados individualmente, evitando-se a mamada cruzada. O fato é que tem se relacionado o fornecimento de leite descarte e animais criados em lotes com maior frequencia de mastite ao parto em animais de primeira cria.
Abs.,
Carla Bittar
RAFAEL EVANGELISTA ROCHA , FAA-FUNDAÇÃO DOM ANDRÉ ARCO VERDE, VALENÇA RJ

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - ESTUDANTE

EM 14/09/2008

Carla e Lucas, belo texto, isso só vem a comprovar o que venho ouvindo a tempos na sala de aula e no campo, pena que a maioria dos produtores ainda não se atentaram para esse fato, ainda tem muita coisa para nós, futuros Médicos Veterinários, trabalharmos no campo, no sentido de conscientização! Abraços!
SEBASTIAO NETO SIQUEIRA

CAMPO ALEGRE DE GOIÁS - GOIÁS

EM 29/08/2008

É verdade que se uma bezerra mamar nos tetos umas das outras aquele teto dá mastite e perde?

Abraços.
JOSE CLAUDIO M CARNEIRO

PIRACANJUBA - GOIÁS - TRADER

EM 25/08/2008

Em nossa propriedade, criamos rotinas buscando o desenvolvimento de bezerras para renovação do rebanho, razão pela qual agradecemos a publicação do artigo, que vem, além de corroborar ações dimensionadas a partir de literatura, acrescer mais conhecimentos necessários ao manejo.

Tudo começa na secagem da vaca - 60 dias antes do parto. Três semanas antes do parto, a vaca é trazida para o piquete de pré-parto, onde receberá forrageira de qualidade - mombaça e concentrado. Duas semanas antes do parto é administrada uma dose de tifopasteurina, que será repetida na bezerra quando esta completar quinze dias. Construímos também um galpão maternidade, anexo a um pequeno piquete, para aonde a vaca é levada horas antes do parto.

Após o parto a mesma será ordenhada, e o colostro servido à bezerra durante as primeiras 24 horas. Colostro em excesso é armazenado e servido as bezerras após diluído em água. A bezerra em seguida é encaminhada ao bezerreiro, onde ficará por 60 dias. Após esse período ela seguirá para outro piquete, alimentando-se de MS e concentrado 18%, até atingir um escore compatível para ir a campo, onde será oferecido concentrado e minerais. Com esse procedimento estamos conseguindo um rebanho bastante homogêneo, com baixíssima taxa de mortalidade e prenhez em torno de 17 meses.

Estamos aguardando ansiosos o início da parição, para ver os resultados na produção. Por isso esse artigo nos animou tanto. Saber o caminho certo é gratificante!

José Cláudio M Carneiro
Fazenda PAlmito - Piracanjuba - GO
RAFAEL ALVES DE AZEVEDO

UBERABA - MINAS GERAIS - ESTUDANTE

EM 25/08/2008

Realmente o avanço na nutrição de bezerros leiteiros vem alcançando patamares muitos altos e ainda se tem muito a trabalhar. Gostaria de parabeniza-los por mais um excelente artigo e gostaria de comentar a respeito do aleitamento convencional de 10% do P.V.

Esse tipo de aleitamento, que tanto é utilizado, vem sendo bem questionado atualmente e os estudos estão comprovando que ele não consegue atender as exigências dos animais. Em um trabalho publicado durante o Zootec 2006, os autores confirmaram que os animais chegam a ficar com características de fome, e estes apresentaram um desempenho muito inferior ao grupo que recebeu alimentação líquida "ad libitum".

Esses dados demonstram ainda mais o tanto que é importante a concientização de saber que a alimentação que estamos utilizando hoje em nossas bezerras, vai ser um dos fatores sobre a produção dela no futuro.

Att.

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