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A comida de qualidade é o melhor investimento na atividade leiteira

POR JOÃO RICARDO ALVES PEREIRA

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 20/03/2014

6 MIN DE LEITURA

25
0

Atualizado em 01/09/2022

*Por João Ricardo Alves Pereira

Estava terminando meu artigo para o Blog AgriMilk, sobre forrageiras de inverno, quando li o artigo “Mais que Dólar!”, escrito pelo Doutor Paulo Martins aqui no Milkpoint, e mudei meu assunto. Confesso que sou fã do Paulo pela forma simples, objetiva e extremamente técnica com que trata os assuntos relacionados à economia da pecuária leiteira, e nesse artigo fica claro que se o negócio leite não foi tão bom como dizem alguns, foi melhor do que aqueles que “venderam tudo e colocaram na poupança” ou “trocaram as vacas por dólares para não ter mais que acordar cedo”.

Deixando a “tietagem” de lado, vamos ao assunto. Lendo os comentários de nossos leitores, em relação aos maiores desafios para o ano de 2014 (Ler matéria: "Desafios 2014: Novamente, os custos de produção!"), vi que a maioria acredita que serão os custos de produção, o que parece lógico para toda e qualquer atividade econômica. Sendo a alimentação o maior componente desses custos, posso entender que os nossos produtores de leite estão preocupados com quanto vai custar cada quilo de matéria seca que seu rebanho vai consumir durante o ano. Entendido o problema, o que podemos fazer para enfrentá-lo?

Num primeiro momento vamos pensar pelo “lado da vaca”. Na tabela 01 temos a exigência nutricional de uma vaca para diferentes produtividades, sem muitos detalhes ou interações complexas, de forma que o produtor possa entender mais facilmente.

Tabela 1. Exigências nutricionais de vacas leiteiras, expressas em nutrientes digestíveis totais (NDT) e proteína bruta (PB).


Se tomarmos como exemplo uma vaca com produtividade diária de 20 kg de leite, ela precisa ingerir em torno de 11,07 kg de energia (NDT) e cerca de 2,30 kg de proteína (PB), contidos nos 16,7 kg de matéria seca que ela deve consumir. Caso ela não tenha eficiência produtiva (boa genética), ou seja de “aptidão duvidosa” (nem carne, nem leite), parte desses nutrientes serão convertidos em “sebo” e a produtividade será menor, mas deixemos isso de lado.

Para atender essas exigências, o produtor terá que fazer uma combinação entre alimentos volumosos, como pastagens, silagens, fenos, capineiras, etc. e alimentos concentrados, basicamente milho, farelos de soja ou algodão, sorgo e “eventuais substitutos”. Essa combinação tem que respeitar níveis de fibra, minerais, gorduras e proteínas de diferentes degradabilidades, somados a “aditivos especiais”, mas, me perdoem meus amigos nutricionistas, vamos deixá-los de fora.

Qual o cenário que se desenha para os preços dos alimentos concentrados? Nos gráficos 1 e 2, temos o comportamento do preço do milho e do farelo de soja nos últimos três anos e nos três primeiros meses de 2014.

Gráfico 01. Preços Regionais do Milho / Campinas (NRP – Mercado Físico)

Gráfico 02. Evolução do preço do Farelo de Soja – CEPEA/ESALQ / Campinas


Observando os dois gráficos, qual a expectativa de termos menores custos com esses alimentos na forma de rações concentradas nesse ano? Acredito que nenhuma. Para quem acompanha um pouco o mercado futuro, as apostas estão muito favoráveis para um aumento de preços, principalmente do milho. Mediante esse cenário, alguns produtores e mesmo técnicos criam a expectativa de encontrar resíduos ou subprodutos de baixo custo como fontes alternativas. A questão é que o que tem qualidade e oferta já deixou de ser subproduto, e muito menos resíduo, há muitos anos. A polpa cítrica e a casca de soja têm seus preços atrelados ao do milho e são vendidos por contrato (caso da polpa). O caroço de algodão já tem contrato de venda lá na lavoura e seu custo final, posto na propriedade, em muitas regiões, já supera o farelo de soja. Se o preço não for favorável, somente algumas dietas especiais justificam o uso desses produtos. Existem outros tantos produtos no mercado que se tivessem alguma qualidade não seriam chamados de “resíduos”. É que, na verdade, essa denominação cria a falsa ilusão de alguma coisa barata comprada por alguém um pouco mais esperto.

Nos sobra, então, a possibilidade de reduzir o custo com alimentação, investindo na produção de volumosos de qualidade.

O investimento em pastagens com oferta e qualidade é obrigatório para quem tem nela a base de alimentação do rebanho, lembrando que correção de solo, adubação e água são fundamentais no sistema. Mesmo os sistemas que dispõem de irrigação precisam ter volumosos complementares para os períodos de menor oferta de forragem. É lamentável ler artigos em revistas onde os técnicos, para enfatizar que é “leite a pasto”, fazem questão de dizer que a propriedade “faz silagem eventualmente”, “que a silagem é apenas um lanche” ou “os animais consomem o mínimo possível de ração”. Nutrição de vacas é colocar bioquímica e fisiologia na forma de tabuada. Para a vaca atingir a produtividade esperada, ela tem, obrigatoriamente, que consumir a quantidade de nutrientes exigida. Se a pastagem não for suficiente, deve ser completada com concentrado e/ou volumoso. E não precisa fazer isso escondido.

Por que produzir volumosos de qualidade? No quadro abaixo, temos uma simulação bem simples. Vamos considerar a vaca de 20 kg de leite/dia, consumindo a mesma quantidade de matéria seca (8,4kg) de três diferentes volumosos e estimar a quantidade de concentrado necessário, somente com base na energia (NDT), para corrigir o déficit.

Tabela 2. Consumo de concentrado suplementar necessário com base no perfil energético de diferentes volumosos



É evidente que, quanto maior a qualidade do volumoso, menor será a demanda de concentrado para atender as exigências da vaca e, mesmo que desconsiderado no exemplo, temos a vantagem adicional de que, quanto melhor o volumoso, maior será a ingestão pela vaca, em função de sua maior digestibilidade. O contrário também é verdadeiro e, quanto menor a qualidade do volumoso (mais fibroso), menor será a ingestão.

Em relação aos custos, quanto maior a produtividade da lavoura menor será o custo do volumoso produzido. Sugiro que olhem novamente o artigo sobre silagem de milho safrinha que postei aqui no nosso blog ("Silagem de milho na safrinha - Risco ou oportunidade de se produzir volumoso de qualidade?"). Produzir 40 t/ha de silagem custa quase 30% menos do que produzir 25 t/ha, fora a redução de custos com a menor demanda por concentrado. No caso da cana de açúcar, outro volumoso utilizado na produção de leite, confesso que não consegui encontrar um custo que fosse razoável. Os artigos e projetos de produção de leite falam em produtividades de cana entre 100 a 150 t/ha, enquanto que a média das usinas fica em torno de 88t/ha. Interessante na avaliação é que o custo de adubação das usinas, muitas vezes, é maior que o dos leiteiros. Para não fazer juízo errado, tomemos como referência que, para cada 100 toneladas de colmo colhidos, segundo especialistas, são necessários devolver à terra cerca de 143 kg de N, 44 kg deP2O5 e 210 kg de K2O. Com base nesses valores, acredito que cada produtor tenha uma noção de quanto está produzindo e estimar seu custo.

Se imaginarmos como investimento, fazer uma “poupança” na forma de alimentos conservados na propriedade é sempre rentável. O custo para se produzir, principalmente alimentos energéticos, é menor do que comprar fora e os investimentos em fertilidade do solo, silos, irrigação, equipamentos, etc. podem ser feitos de forma planejada. Com algumas exceções, a valorização do litro de leite está associada à menor oferta do produto que, por sua vez, está diretamente ligada a períodos de estiagem ou valorização de commodities, de modo que os riscos de se perder dinheiro guardando comida na propriedade sejam quase nulos. Vamos investir?



 

JOÃO RICARDO ALVES PEREIRA

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PONTA GROSSA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 01/04/2014

Carlos,

Sem dúvida que os investimentos em pastagens de qualidade reduzem a necessidade de suplementação (volumoso/concentrado). Mas as exigências da vaca devem ser atendidas para que para ela possa expressar sua produtividade. Nessa combinação temos que lembrar que o teor de fibra é o limitador de consumo, principalmente em forragens tropicais. Assim, somadas as quantidades ingeridas de forragem e de suplemento devem ser equivalentes às exigências.
Quanto aos canaviais, no meu entendimento, independente do tamanho a adubação deve ser equivalente a produtividade informada. Tem muito canavial de leiteiro que nunca viu uma calagem e adubações de reposição. Nós, técnicos, esperamos e trabalhamos para mudar essa realidade.
abraço
CARLOS EDUARDO FREITAS CARVALHO

GOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 01/04/2014

Caro João, parabéns pelo artigo.

Quando alguns técnicos relatam da diminuição do volumoso e concentrado é porque realmente acontece este fato. Isto se faz devido ao alcance das fertilidades das áreas irrigadas e seu excelente manejo e, quando se diz do concentrado, soa a meu ver em propriedades que ainda não possuem animais de genética elevada e sua ínfima participação já se faz necessária às exigências das vacas.

Quanto à cana, vejo problema somente quando os animais tem potencial genético elevado como vacas acima de 7000 litros na lactação. As produtividades dos canaviais de usina não alcançam 150 toneladas devido ao tamanho de sua área e possibilidade de tombamento. Áreas de canaviais de fazendas leiteiras dificilmente passam de 5ha, sendo portanto mais fácil sua intensificação.

Um abraço
AGRIMILK

PONTA GROSSA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 25/03/2014

Gabriel,
No meu entendimento não faz muito sentido compararmos milho e sorgo. Em condições razoáveis de cultivo o milho sempre vai produzir silagem com mais energia digestível que a de sorgo. Por outro lado, o sorgo pode ser uma opção interessante para plantio do tarde ou em áreas de menor fertilidade.
Sugiro que pese a quantidade de massa verde colhida, analise a silagem e veja quantos kg colheu de matéria seca/há. Multiplique a quantidade de matéria seca colhida pelos teores de NDT e PB. De forma simples você terá as quantidade de energia e proteína colhidas por área. Divida esses valores pelo seu custo total (lavoura+colheita).
Use a analise para formular suas dietas. Você perceberá que as quantidades de concentrado serão mais elevadas (comparadas a silagem de milho). Contudo, a silagem de sorgo pode ser uma boa opção para novilhas, vacas secas ou de baixa produção.
Resumindo: Não tem bom nem ruim! Temos que fazer algumas contas (simples) para tomar nossas decisões.
Abraço
GABRIEL GENTIL

BAGÉ - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/03/2014

Parabéns pelo belo artigo, muito bem elaborado e pratico para o entendimento.
Gostaria de perguntar sobre a silagem de sorgo, pois plantei pela primeira vez e to vendo que esta muito boa. Sorgo da marca advanta. Pois vou fazer dois cortes, sendo uma boa alternativa de custos na produção. Tenho lido artigos que o sorgo se igrala ao milho em questão de energia pela quantidade a mais que possui de grão e e na questão de proteína tem até mais e volume MS também se supera.

Abraço.
JOAO CARLOS (CEBOLA) ZAGO

ITAPIRA - SÃO PAULO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 25/03/2014

Parabens professor, matéria exelente, simples e objetiva.
EDINALDO DE SOUZA TEIXEIRA

SALVADOR - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/03/2014

Muito bom, estou passando para meu filho e sócio que formula a ração e todo dia me
fala mesma coisa - Volumoso só de qualidade. Precisamos melhorar a qualidade do volumoso
Edinaldo S.Teixeira -produtor de leite Feira de Santana (Ba)
LICINIO ANTONIO MENDES MARQUES

WARTA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/03/2014

Parabéns professor, seu artigo foi muito bem colocado eu muito milho safrinha aqui na minha região e da um volumoso de muita qualidade.
AGRIMILK

PONTA GROSSA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 24/03/2014

Obrigado Hernani!

Grande abraço
HERNANI ALVES DA SILVA

CURITIBA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 24/03/2014

Excelente Professor, artigo muito didático, prático e objetivo.
Abraços.

AGRIMILK

PONTA GROSSA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 23/03/2014

Marcos,
EXCELENTE suas considerações! Imagina o quanto ainda temos de potencial para produzir, armazenar e processar alimentos concentrados na propriedade. Concordo plenamente com você quando diz que não devemos minimizar o uso de concentrados e sim usa-los de forma eficiente.

Obrigado pelas contribuições.

Abraço
MARCOS ANDRÉ ARCARI

PASSO FUNDO - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 23/03/2014

Oportuno artigo, parabéns. De fato os preços dos concentrados energético e proteicos este ano não tem um cenário nada animados frente a safra frustrada em algumas regiões e o cenário de exportações de soja. Trabalhar com volumoso de qualidade sem duvida é importantíssimo e deveria ser sempre ma meta a se buscar, mas deve ser parte da meta, pois por mais que reduzamos o uso de concentrados quanto maior for a qualidade de nossos volumosos, porque não destinarmos esforços para melhorar também o uso do concentrado. As vezes tratamos os concentrados como algo estático em que não temos poder de melhoria, e isso não é uma verdade absoluta. Trabalho com pesquisas em cima de milho em grãos e como melhorar a efetividade de seu uso, e os resultados de nossas investigações apontam melhorias crescentes na digestibilidade (o que por consequência reduz a quantidade a ser usada) pelo simples método de ensilagem dos grãos, seja ela pelo método de silagem de grão úmido ou reidratação e ensilagem de milho maduro colhido seco. Mitas vezes o produtor tem medo de armazenar milho em grãos como silagem na propriedade por medo de que o preço suba e ele não consiga vender ou que estoque milho a mais do que precisa. Estes medos perdem um pouco o fundamento a medida que muitas vezes o produtor se deixa levar pelo preço unicamente, vendendo o milho e comprando mitas vezes os chamados resíduos, que mitas vezes aparentemente custam menos, mas trazem menos eficiência e a série de contaminantes para a boca da vaca. Quanto ao armazenar em excesso, nossos trabalhos mostram que quanto mais velha a silagem mais digestível ela fica podendo ficar armazenada por vários anos. A mensagem qe eu gostaria de deixar é de que devemos sim perseguir o volumoso de mais alta qualidade possível, sempre, mas também podemos melhorar a eficiência do uso do milho como concentrado. A busca de eficiência deve alcançar cada centímetro da propriedade do nascer ao por do sol.
Grande abraço e mais uma vez parabéns pelo artigo
SANTO OLIVATTO

IPUÃ - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/03/2014

a irrigaçao no tempo da seca nos piquet ajudam para que o capim nôa venha morrer. porem, no inverno a dificuldade em se dar a vegetaçâo é muito grande,assim o volume de massa é pequeno, sendo necessario suplementar com outro volumoso, silo por exemplo.
ALBERTO DUDA

PONTA GROSSA - PARANÁ - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 22/03/2014

Excelente artigo professor Joao Ricardo , esta forma clara de apresentar um tema facilita o entendimento dos produtores.
AGRIMILK

PONTA GROSSA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 22/03/2014

Fredi,

A resposta é um tanto complexa porque dependeria de uma avaliação da dieta (e perfil fisiológico da vaca) como um todo. Mas as fontes de NNP (toda e qualquer!) não devem ser comparadas com o farelo de soja. Um é orgânico e por isso tem energia, A.A. verdadeiros, etc., enquanto outro fornece NNP para os microrganismos do rúmen. Porém, podem ser feitas associações entre esses produtos explorando as características de cada um. Mas isso preciso ser acompanhado por um bom técnico em função da interação com as fontes de CHOs e outros fatores.

Quando tivermos um substituto para o farelo de soja que "faça o mesmo efeito" e custe menos, devemos usa-los "sempre" e não só quando o farelo está caro ou o leite barato.
E pense que tem um monte de gente no mundo inteiro procurando isso....rssss!
Abraço
FREDI

CERRO LARGO - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 22/03/2014

Parabens pelo artigo. Muito Técnico e pratico.

Gostaria da sua opinião em relação ao uso Nitrogenio não proteico (ureia) em dietas a base de silagem de milho palnta inteira e grão umido em rebanhos semi confinados e confinados
Pode ser considerada uma alternativa viavel visto o elevado valor do farelo de soja?

Um grande abraço!!!
AGRIMILK

PONTA GROSSA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 22/03/2014

Ricardo,
Eu não acompanho custos de silagem de cana de açúcar e posso não te dar uma boa referência. Sugiro que avalie muito bem o custo decorrente da quantidade de concentrado que será necessário para fechar as dietas das vacas. Se quantidade de açúcar residual na silagem for baixa você terá um volumoso com menor energia e fibra mais alta. Mas faça sua avaliações.
Abraço
RICARDO LUIZ DORE

LONDRINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 22/03/2014

Parabéns pelo artigo,muito esclarecedor, gostaria e outra oportunidade, ter mais informações de custo e qualidade do volumoso(silagem) de cana de açúcar.
LUIZ CARLOS FERNANDES

CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 22/03/2014

Professor João , parabéns esclarecendo que o básico é o ideal.
AGRIMILK

PONTA GROSSA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 22/03/2014

Dilermando;
Isso é fato! Mas acredito que precisamos cada vez mais "nos prevenir"! Nosso negócio tem margens apertadas e grandes riscos e, por isso, temos que tentar ser cada vez menos susceptível as estiagens e oscilações de mercado.
Abraço.
DILERMANDO JOSÉ DA SILVA

UNAÍ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/03/2014

Excelente matéria, o problema do produtor é conseguir o ideal sendo tantos fatores exógenos à sua vontade.

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