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Intoxicação por plantas do gênero Ipomoea asarifolia

POR ANDRÉ MACIEL CRESPILHO

E CARMO EMANUEL ALMEIDA BISCARDE

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/05/2010

6 MIN DE LEITURA

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Considera-se como planta tóxica aquela que possui princípio ativo capaz de promover distúrbios em animais, sendo classificadas como de interesse pecuário especialmente às responsáveis por quadros de intoxicação sob condições naturais de pastejo (BARBOSA et al., 2007). Potencialmente qualquer planta apresenta certo grau de toxicidade, no entanto, pode-se considerar como tóxica a planta que promove sintomatologia de intoxicação após o contato ou ingestão.

Cerca de 110 espécies de plantas tóxicas são descritas no Brasil, sendo que destas destacam-se 15 que provocam sintomatologia nervosa em ruminantes como é o caso da planta Ipomoea asarifolia (RIET-CORREA et al., 2006), também conhecida popularmente como Salsa da Praia, Salsa, Batatarana e Salsa-Brava (KIILL & RANGA, 2003.

Figura 1 - Ovinos em pastejo em área de ocorrência da espécie Ipomoea asarifolia (A), com especial destaque para a coloração exuberante da flor da planta tóxica (B).
 

 


O gênero Ipomoea compreende plantas herbáceas de hábitos exclusivamente rasteiros, nativas das Américas, ocorrendo principalmente em regiões tropicais, sendo identificadas em praticamente todo o território nacional (embora apresente uma menor importância nos estados da região Sul do país).

A espécie representa uma planta perene da família Convolvulaceae que flora entre os meses de março a outubro e permanece verde todo o ano, povoando margens de córregos, rios, proximidade de reservatórios de água, terrenos baldios, beira de estradas, além de representarem importantes invasoras de pastagens por todo território nacional (KIILL & RANGA, 2003).

O desenvolvimento da espécie ocorre mesmo em solos de baixa fertilidade, identificando-se uma preferência por áreas arenosas para o pleno desenvolvimento da erva daninha.

Figura 2 - Pastagem degradada no município de Nova Soure/Bahia sendo invadida pela "Salsa-Brava" durante o período de estiagem.

 

 



Os principais fatores que predispõe o desenvolvimento das plantas tóxicas do gênero Ipomoea representam o superpastejo associado a degradação dos solos, sobretudo no caso da sobrecarga animal nas pastagens. Em virtude dessa característica, um maior número de plantas tóxicas podem ser encontradas no período seco, especialmente em propriedades de criação extensiva que trabalham com carga fixa de animais independente da época do ano.

Outras espécies como a Lantana camara, Pteridófitas (Samambaias), Palicurea marcgravii, Arrabidaea bilabiata destacam-se como importantes invasoras de pastagens, sobretudo no Brasil, e que também se beneficiam da degradação das pastagens para seu pleno estabelecimento.

Animais jovens, especialmente cordeiros, apresentam uma maior susceptibilidade aos quadros de intoxicação (RIET-CORREA et al., 2006), embora uma maior tendência ao desenvolvimento de quadros graves da enfermidade (evoluindo para o óbito) seja reportada para a espécie caprina (BARBOSA et al., 2005).

A toxicidade da Ipomoea asarifolia relaciona-se a síndrome tremorgênica (popularmente conhecida como doença "treme-treme") que acomete ovinos, caprinos e bovinos (RIET-CORREA et al., 2003). As intoxicações que ocorrem principalmente nas épocas secas do ano são estimuladas pela baixa disponibilidade de forragem, tendo em vista que a Ipomoea não apresenta boa palatabilidade o que dificulta a ingestão voluntária em situações onde existe a disponibilidade de forrageiras de qualidade.

O quadro clínico após a ingestão da salsa pode evoluir de forma subaguda a crônica, havendo a manutenção dos sintomas por vários dias. Geralmente só ocorre o óbito daqueles animais que apresentam um consumo contínuo da planta (MEDEIROS et al., 2003).

Dentre os sintomas da ingestão de Ipomoea destacam-se os tremores do corpo do animal que ocorre em 100% dos casos de intoxicação. Pode ser observado ainda a hiperemia das mucosas (sobretudo mucosas orais e oculares apresentando coloração avermelhada), opistótono (arqueamento de cabeça e pescoço que se voltam para a garupa do animal), hiper-excitabilidade, agitação, incoordenação motora, perda de equilíbrio e queda com decúbito lateral (Figura 3).

Mesmo restringindo o consumo através da retirada dos animais das pastagens invadidas pela Ipomoea, os sintomas clínicos da intoxicação, como é o caso da dificuldade de locomoção, podem se manifestar por até 30 dias (CHAVES et al., 2009). O diagnóstico da intoxicação pela salsa é realizado através da observação dos sintomas clínicos associados à identificação da planta na pastagem, especialmente nos períodos secos do ano.

Figura 3 - Sintomatologia característica da intoxicação por plantas do gênero Ipomoea em borregos. Na grande maioria dos casos ocorre incoordenação motora e perda de equilíbrio (A) que freqüentemente podem evoluir para queda com decúbito lateral e até mesmo a morte. (*Adaptado de TORTELLI et al., 2008).

 



Embora não se conheça até o presente o princípio ativo responsável pelos quadros de intoxicação relacionados ao consumo da Ipomoea asarifolia (TOKARNIA et al., 2000), alguns estudos sugerem que a substância tóxica atua na neurotransmissão nervosa, dificultando ou interferindo mecanismos bioquímicos responsáveis pela condução dos impulsos cerebrais (GUEDES et al., 2003).

Segundo Araújo et al., (2008) o princípio ativo responsável pelos sinais clínicos não é excretado através do leite. Segundo os autores, cordeiros amamentados por ovelhas experimentalmente intoxicadas não desencadearam a sintomatologia clínica da enfermidade.

Felizmente apenas a ingestão de grande quantidade da planta tóxica é capaz de desencadear a manifestação dos sinais clínicos da Ipomoea em ovinos e caprinos (RIET-CORREA et al., 2003), situação diferente da observada para a espécie bovina que exibe a "síndrome tremorgênica" grave a partir da ingestão de pequenas porções da erva daninha (BARBOSA et al., 2005; TOKARNIA et al., 2000).

A Salsa pode ocasionar os quadros de intoxicação mesmo quando consumida em seu estado seco em virtude da preservação do princípio ativo após à desidratação. De acordo com as observações de Araújo et al., (2008), os ovinos ingerem com maior facilidade as folhas secas caídas ao solo em relação a folhagem verde. Em virtude dessa característica, além do arrancamento da planta durante a limpeza das pastagens deve-se proceder o recolhimento e/ou queima dessa folhagem retiradas como principal medida de controle e prevenção da enfermidade.

Outras medidas preventivas incluem a retirada dos animais de pastagens invadidas pela Ipomoea asarifolia (medida que funciona como preventiva ou curativa se for realizada após o início dos surtos de intoxicação), cuidados com a qualidade e fertilidade dos solos, além de medidas gerais de manejo que impeçam a degradação das pastagens em virtude de alta lotação animal e falta de planejamento estratégico nutricional para o período da seca.

Referências bibliográficas

ARAÚJO J.A.S.; RIET-CORREA F.; MEDEIROS R.M.T.; SOARES M.P.; OLIVEIRA D.M.; CARVALHO F.K.L. Intoxicação experimental por Ipomoea asarifolia (Convolvulaceae) em caprinos e ovinos. Rio de Jarneiro: Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 28 n. 10, p. 488-494, 2008.

BARBOSA, R.R.; RIBEIRO FILHO, M.R.; DA SILVA, I. P.; SOTO-BLANCO, B. Plantas tóxicas de interesse pecuário: importância e formas de estudo Acta Veterinaria Brasílica, v.1, n.1, p.1-7, 2007.

BARBOSA, J.D.; OLIVEIRA, C.M.C.; DUARTE, M.D.; PEIXOTO, P.V.; TOKARNIA, C.H. Intoxicações experimental e natural por Ipomoea asarifolia (Convolvulaceae) em búfalos e outros ruminantes. Pesquisa Veterinária Brasileira, v.25, n.4, p.231-234, 2005.

CHAVES, D.P.; SOBRINHO, A.G.; MAHON, G.V.; CARVALHO, V.H.A; FAGLIARI, J.J. Surto de síndrome tremorgênica causada por Ipomoea asarifolia (Ders.) Roem. & Schult. (Convolvulaceae) em ovinos nos Lençóis Maranhenses. In: XXXV CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINÁRIA, 2008, Gramado. Anais... Gramado-RS, v. 1, p. 208-208, 2008.

KIILL, L.H.P.; RANGA, N.T. Ecologia da polinização de Ipomoea asarifolia (Ders.) Roem. Schult. (Convolvulaceae) na região semi-árida de Pernambuco. Acta Botânica Brasileira, v.17, n.3, p.355-362, 2003.

MEDEIROS, R.M.T.; BARBOSA, R.C.; RIET-CORREA, F.; LIMA, E.F.; TABOSA, I.M.; BARROS, S.S. de, GARDNER, D.R.; MOLYNEUX, R.J. Tremorgenic syndrome in goats caused by Ipomoea asarifolia in Northeastern Brazil. Atlanta: Toxicon, v. 41, p. 933-935, 2003.

GUEDES, K.M.R.; RIET-CORREA, F.; DANTAS, A.F.M.; SIMÕES, S.V.D.; MIRANDANETO, E.G.; NOBRE, V.M.T.; MEDEIROS, R.M.T. Doenças do sistema nervoso central em caprinos e ovinos no semi-árido. Rio de Janeiro: Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 27, n. 1, p.29-38, 2007.

RIET-CORREA F., MEDEIROS R.M.T. & DANTAS A.F.M. Plantas Tóxicas da Paraíba. Universidade Federal de Campina Grande, CSTR / HV, SEBRAE/PB, Patos. 58p., 2006.

RIET-CORREA, F.; TABOSA I.M.; AZEVEDO E.O.; MEDEIROS R.M.T.; SIMÕES S.V.D.; DANTAS A.F.M.; ALVES C.J.; NOBRE V.M.T.; ATHAYDE A.C.R.; GOMES A.A.; LIMA E.F. Doenças dos ruminantes e eqüinos no semi-árido da Paraíba, Semi-árido em Foco 1(1): p.58-60, 2003.

TOKARNIA, C. H.; DÖBEREINER, J.; PEIXOTO, P. V. Plantas tóxicas do Brasil. Rio de Janeiro: Helianthus, 2000. 320 p.

TORTELLI, F.P.; BARBOSA, J.D.; OLIVEIRA, C.M.C.; DUARTE, M.D.; CERQUEIRA, V.D.; OLIVEIRA, C.A.; RIET-CORREA, F.; RIET-CORREA, G. Intoxicação por Ipomoea asarifolia em ovinos e bovinos na Ilha de Marajó Pesquisa Veterinária Brasileira, 28(12): p.622-626, 2008.

ANDRÉ MACIEL CRESPILHO

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CARMO EMANUEL ALMEIDA BISCARDE

Formado em 2007 pela UFBa; Residente em Fisiopatologia da Reprodução e Obstetrícia pela FMVZ-UNESP-BTU; Mestre em Medicina Veterinária pela FMVZ-Unesp-BTU; Médico Veterinário da Universidade Federal Do Recôncavo da Bahia - UFRB.

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ADRIANA CHIOCHETTI

OSASCO - SÃO PAULO - OVINOS/CAPRINOS

EM 11/01/2021

Em caso de intoxicação pode se dar o medicamento mercepton e o rumino e correr para o veterinário , pois os sintomas evoluem rápido , matando o animal .
CLAUDIA COSTA

EM 21/10/2020

Existe remédio para o animal que comeu algodão-bravo?
FABIANA RIBEIRO

EM 06/08/2020

Mi
VALDEMI RIBEIRO SANTOS

EM 18/07/2018

a gitirana é tóxica para cabra e ovelhas?
CLÁUDIA ROBESSIA SOARES BARBOSA

ASSARÉ - CEARÁ

EM 15/07/2017

Chorei bastante .

Só que até agora ñ sei o que foi realmente o que aconteceu com ela .

E o outro bode da minha sogra desde de hontem que ta do mesmo jeito que a minha ovelha morreu .

O que vem a ser .

Vc pode mi da alguma explicação

??
CLÁUDIA ROBESSIA SOARES BARBOSA

ASSARÉ - CEARÁ

EM 15/07/2017

Minha ovelha que criei enjeitada amanheceu o dia tonta ,toda se tremendo ,e rangendo os dentes e com a barriga fora e o pescoço pra cima .

Apliquei vacina .só  Que ela acabou morrendo .

Hj ta com 9 dias que ela morreu ,e o bode de mi já sogra ta com o mesmo sintoma eles só vivia juntos .o que vem a ser essa doença? ???
PAULO ROBERTO COSTA DANTAS

PROPRIÁ - SERGIPE

EM 17/02/2017

Amigo José Cadmo Wanderley,

Estou passando também por essa mesma situação e até agora não encontrei nenhum medicamento que pudesse salvar meus animais, lamentavelmente.

Contato e-mail paulo_dantas1@yahoo.com.br
MARILENE

CAMPO ALEGRE DE LOURDES - BAHIA

EM 05/05/2016

Eu moro em campo alegre e as cabras estao itoxicadas o que faço q remedio caseiro posso fazer
UMBERTO XAVIER DAMACENA

EM 02/05/2016

ola eu ja perdi duas cabras , encontrei mortas . Não sei se foi cobra uo se foi erva do mato como devo fazer para evitar .tera algun remedio para evitar este toxico que elas comem?
FLAVIANE VELOSO DA SILVA

JABOATÃO DOS GUARARAPES - PERNAMBUCO

EM 01/04/2016

O que fasso minha unica cabra ta assim sem se alimentar, com tremores, com um barulho nasal.

Me ajudem não posso perdela, me indiquem um medicamento.
FLAVIANE VELOSO DA SILVA

JABOATÃO DOS GUARARAPES - PERNAMBUCO

EM 01/04/2016

O que fasso minha unica cabra ta assim sem se alimentar, com tremores, com um barulho nasal.

Me ajudem não posso perdela, me indiquem um medicamento.
ANTONIO JOSE

AMONTADA - CEARÁ - OVINOS/CAPRINOS

EM 16/10/2015

e o que faço para acabar com a salsa

CLEOMENES

CENTRAL - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/03/2014

Estou com problemas em caprinos, sintomas de plantas tóxicas, tremores, perda de coordenação motora, entorta o pescoço, não conseguem andar nem levantar chegando a morte. Observamos arbusto conhecido como papaconha em abundancia, basicamente a alimentação existente, em pesquisa realizada sobre plantas tóxicas, vimos nitidamente determinadas sintomatologias, gostaríamos de receber orientações e informações a respeito.

JEAN

ALAGOINHAS - BAHIA - PRODUÇÃO DE CAPRINOS DE CORTE

EM 23/01/2014

Olá, estou com alguns animais (cabras) com os sintomas de intoxicação por Ipomoea fistulosa, mas já percorri toda a área e não encontrei nenhuma planta desta espécie, será que existe outra planta que apresente os mesmos sintomas que o algodão bravo?

O que posso Fazer?
IRACY LELIS

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAPRINOS DE LEITE

EM 05/12/2013

OLÁ, estou c/alguns cabritos c/esse problema, já perdi 2 até descobrir a que se refere o problema., descobri também que essa praga é realmente uma praga p/matar. Vcs podem orientar algum método, remédio, etc?
VAGNER BARROSO PINHEIRO

SOBRAL - CEARÁ - ESTUDANTE

EM 24/11/2013

caros. qual o herbicida mais indicado para a ipomoea asarifolia(salsa brava)?
MONICA MONTEIRO

CAMPOS DOS GOYTACAZES - RIO DE JANEIRO - ESTUDANTE

EM 27/07/2013

ola, estou com um filhote de carneiro com esse problema, e nao sei mais o que fazer para cura-la.
VALDINES GONZAGA

MATO GROSSO DO SUL - PRODUÇÃO DE OVINOS DE CORTE

EM 30/03/2013

Ola Dr. Carmo comecei a criar ovelhas e na propriedade em que elas estão tenho varias tipos de plantas, entre elas, samambaias, pingo de ouro, bromélias e mamona. Logo me vi preocupado, pois li que, muitas plantas são venenosas e percebi que as ovelhas comem de tudo! O que devo fazer em relação a isso ?   Elas só comerão o que lhes for bom no sabor e na digestão ou realmente devo me preocupar?
VALDINES GONZAGA

MATO GROSSO DO SUL - PRODUÇÃO DE OVINOS DE CORTE

EM 30/03/2013

tenho algumas ovelha na chácara dua estão com escorrimento nasal e pernas duras vivem deitadas não come  aqui tem algumas mamonas podem  estarem intoxicadas .
MILTON ANTONIO MOURA FÉ

TERESINA - PIAUÍ - PRODUÇÃO DE OVINOS DE CORTE

EM 23/12/2012

Sou aposentado do Banco do Brasil onde passei 30 anos ouvindo queixa dos criadores. Agora iniciei uma pequena criação de ovelhas em Joca Marques PI, às margens do Rio Parnaíba. A pastagem é natural (grama) e, nesta época (out a dez) os animais jovens apresentam intoxicação pela salsa. Estava pesquisando para encontrar uma solução mas vejo que o problema continua...  Vamos à luto. Um dia agente vence a salsa.

Moura Fé      

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