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GDT: primeiro recuo de 2024 nos preços internacionais

POR HELOISA VASCONCELOS

PANORAMA DE MERCADO

EM 06/03/2024

3 MIN DE LEITURA

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Atualizado em 06/03/2024

No quinto leilão de 2024 da plataforma GDT, realizado hoje (05/03), os preços internacionais dos principais derivados lácteos apresentaram um recuo percentual pela primeira vez no ano. Com uma variação de -2,3% em relação ao evento anterior, o preço médio das negociações ficou em US$ 3.630/tonelada, como mostra o gráfico 1.

Gráfico 1. Preço médio leilão GDT

 Preço médio leilão GDT
Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2024.

Dentre as principais categorias negociadas, os queijos obtiveram destaque por apresentar a única variação positiva, de +4,0%, sendo negociados na média de US$ 4.277/tonelada.

Os leites em pó, integral e desnatado, apresentaram reajustes negativos na casa de 2,8% e 5,2%, respectivamente, com o leite em pó desnatado sendo negociado em média por US$ 2.640/tonelada e o leite em pó integral em média por US$ 3.286/tonelada, também atingindo o menor patamar de 2024, até o momento.

O reajuste observado na manteiga chegou a -1,0%, com a categoria sendo negociada na média de US$ 6.461/tonelada.

Confira na Tabela 1 o preço médio dos derivados após a finalização do evento e a variação em relação ao evento anterior.

Tabela 1. Preço e variação do índice dos produtos negociados no leilão GDT em 05/03/2024.

Preço e variação do índice dos produtos negociados no leilão GDT em 05/03/2024.
Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2024.

O volume negociado durante o último evento seguiu em movimento de baixa e atingiu o menor patamar registrado desde julho de 2023, com 21.235 toneladas negociadas durante o evento, uma queda de 13% em relação ao volume do evento anterior, como mostra o gráfico 2.

Gráfico 2. Volumes negociados nos eventos do leilão GDT.

Volumes negociados nos eventos do leilão GDT.
Fonte: Elaborado pela equipe MilkPoint Mercado com dados do Global Dairy Trade, 2024.

Sobre o mercado futuro do leite em pó integral, os fechamentos mais recentes dos contratos da Bolsa de Valores da Nova Zelândia sinalizam reajustes negativos em relação aos resultados observados em semanas anteriores, como pode ser observado no gráfico 3 abaixo.

Gráfico 3. Contratos futuros de leite em pó integral (NZX Futures).

Contratos futuros de leite em pó integral (NZX Futures).
Fonte: NZX Futures, elaborado pelo MilkPoint Mercado, 2024.

           

De acordo com o Rabobank, o cenário global atual segue sendo de reajustes negativos na produção de leite dos principais países exportadores de lácteos, ainda em decorrência de margens bastante apertadas para os produtores de leite no segundo semestre de 2023. Desta forma, pelo menos para o primeiro semestre de 2024, as expectativas seguem sendo de menor oferta global de lácteos.

No entanto, a demanda também tem sido uma preocupação, visto que até o momento ainda existem receios em relação a macroeconomia de importantes países consumidores. Porém, olhando para o restante de 2024, as expectativas são mais positivas para o consumo, segundo o banco.

Sobre a demanda do principal país importador do mundo, a China, o Rabobank acredita que as importações de lácteos chinesas devem crescer em 2024, apesar de possivelmente ainda ficarem abaixo da média de anos anteriores.

Sendo assim, o segundo semestre deste ano deve ser marcado por uma melhor rentabilidade dos produtores de leite dos principais países exportadores de lácteos, o que deve impulsionar a produção a partir do mesmo período.

E como os resultados do leilão GDT afetam o mercado brasileiro?

Vale destacar que o Brasil importa produtos lácteos principalmente da Argentina e Uruguai, que atualmente praticam preços acima do GDT. Isso se dá pela Tarifa Externa Comum (TEC), que chega a quase 30% para importações de fora do Mercosul.

Nesse cenário de movimentação de baixa nos preços internacionais, as expectativas ainda são de que os principais produtos importados do Mercosul, como o leite em pó integral, devem permanecer mais competitivos do que os produtos locais, o que pode favorecer as importações. Ao passo que a menor disponibilidade dos principais países fornecedores dos produtos lácteos que o Brasil importa, principalmente a Argentina, também se mantém como um importante fator que limitaria o volume importado brasileiro. Seguiremos acompanhando.

MilkPoint Mercado

 

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