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BA: investidores reúnem-se com autoridades para apresentar projeto de fazenda de 1 milhão de litros diários

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 10/03/2015

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Em 2016, Jaborandi, município do oeste baiano, vai ganhar a fazenda que será a maior do país. Um dos investidores do projeto é o fundador do Booking.com -que já apareceu aqui no MilkPoint, ao afirmar que pretendia produzir 1 milhão de litros diários no oeste da Bahia.

A Agri Brasil, dona do empreendimento, pretende produzir na área um milhão de litros de leite por dia, de animais que serão importados dos Estados Unidos. Parte dessa produção vai ser exportada para a China, mas também será vendida no mercado interno.

Na semana passada, dois dos sócios, o goiano Antônio Martins e o holandês Kees Koolen - outro holandês, Willy van Bakel, também integra a sociedade -, reuniram-se com o secretário de Agricultura, Paulo Câmera.

Koolen e van Bakel tem vasta experiência com leite. Esse último já desenvolveu mais de 50 fazendas produtoras nos EUA, mas de menor porte. Eles pretendem implantar o modelo holandês de produção na Bahia.

"Isso vai alterar significativamente todas as relações econômicas da região, e trará para o estado novas tecnologias", disse o secretário. Ele ainda destacou o potencial para dobrar a participação do oeste no PIB estadual, hoje de 1,5%.

Prefeito de Jaborandi, Assuero Alves acredita que a iniciativa pode aumentar a produtividade. "O Brasil tem uma das piores do mundo, apesar do rebanho grande. O projeto pode nos trazer uma melhoria genética. Lá na frente, alguns desses animais podem ser vendidos para outros produtores".

O governo do estado deve dar à empresa os incentivos fiscais do programa Desenvolve. Também se comprometeu a ligar a BR-349 com o empreendimento.

A área do projeto é de 40 mil hectares, que serão divididos em quatro fazendas e um núcleo processador, produtor de leite em pó. Martins diz que a intenção é que os sócios entrem com 20% do capital e o restante venha de financiamentos e investidores.

Condições naturais

Com menos de dez mil habitantes, Jaborandi conseguiu desbancar concorrentes de peso, também interessados na empresa. O município levou a melhor pela sua topografia, clima, disponibilidade de terra e de água. "Não achamos nenhum lugar que reúna as condições da Bahia", diz Martins. Jaborandi possui, há 13 anos, o laticínio Leitíssimo.

Na Agri Brasil, os grãos que alimentarão o gado, em confinamento, virão das fazendas. Todo o processo até a industrialização, aliás, ocorrerá integrado, facilitando a logística. O projeto também será eficiente no uso dos recursos. A água vai ser reutilizada e a energia, produzida com biomassa.

Cintra acredita que a experiência vai ser agregadora para a região. "Além de aprendizado para outros produtores, poderá atrair novos laticínios e transportadores, por exemplo".

As informações são do Jornal A Tarde.

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HÉCTON MOREIRA

CORRENTINA - BAHIA - ESTUDANTE

EM 27/09/2015

Acho o projeto um tanto ambicioso, torço para que seja implantado, ainda que por parte! Mas sei também que vai demorar e muito para vermos essa fazenda em produção. Não acredito que este projeto vá prejudicar a pecuária familiar da região, pois esses produto será comercializado principalmente no exterior e em outras regiões do país, cujo consumo de leite e derivados é grande. Pelo contrário, acredito que vá alavancar a receita do município e da região, trazendo também desenvolvimento e muito emprego. Contudo devemos pensar também no impactos ambientais que chegarão junto com sua implantação, Jaborandi é um berço de águas e com certeza o bioma do cerrado e suas nascentes locais serão prejudicadas.
SILVINO OZÓRIO E. VARGAS

LEOPOLDINA - MINAS GERAIS - ESTUDANTE

EM 18/03/2015

Concordo , em parte, com todos os comentários expostos de cada segmento da cadeia leiteira acima relatados. Um mega-empreendimento como esse, chama-me a atenção, alguns aspectos noticiados como : - a intenção de entrada com apenas 20% do valor total,

a importação total ou parcial do gado ( algo em torno de 16 mil cabeças ), e captação de linhas de financiamentos ( se público for ). Se privado for, todo empreendimento é bem-vindo. O capital pode ser estrangeiro, mas o restante deveria ser nacional.
D. BARONE NETO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/03/2015

Concordo com voces, Marlucio e Valdemar.

O pequeno e médio produtor não consegue empréstimo no bnds para melhorar seu negocio, não porque nao tenha a linha de crédito, mas pela burocracia.

Imagina quem quer iniciar um projeto pequeno ou médio?

Agora esse projeto parece que realmente vai gerar um monopólio e acabar com os pequenos produtores da região.
MARLUCIO PIRES

EDEALINA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/03/2015

Pois é, Andre Gonçalves Andrade, você deve achar fundamental a substituição de produtores que "não se conseguem se desenvolver", mas se esquece que são esses mesmos produtores que sustentam a industria que te emprega. O que você talvez não saiba é que a maioria desses produtores ou não tem acesso tão fácil à dinheiro para investir na atividade, ou até tem, mas num meio tão incerto, tão cheio de altos e baixos, o produtor decide não investir e se desenvolver. Parece incompetencia, mas o pequeno e médio produtor, não brinca com dinheiro, não faz divida que não consegue pagar. Torço para que esse projeto de certo, mas minha opinião real é que o quase um bilhao de reais do bnds que custearao esse projeto, vão simplesmente sumir. Finalizando André, esses produtores nao estao aqui para substituir os produtores daqui, eles vieram porque só o Brasil dá dinheiro facil para financiar seus desvaneios.
ANTÔNIO CARLOS HERNANDES

BAGÉ - RIO GRANDE DO SUL

EM 17/03/2015

Desejamos sucesso aos investidores.
VALDEMAR JASKULSKI

CHAPECÓ - SANTA CATARINA - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 16/03/2015

Quantos mil Produtores serão eliminados da atividade leiteira? Pelo que podemos vislumbrar, a concentração de renda e o monopólio são tendências neste País e, sempre com interesses político econômicos deixando de lado os projetos sócio econômicos.
GUSTAVO GRÄF FRÖHLICH

SANTO CRISTO - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/03/2015

Infelizmente empresas deste porte conseguem com grande facilidade liberação de recursos para a implantação do projeto. Quando um pequeno produtor precisa de recursos, precisa provar que possui mais garantias do que o dinheiro que precisa emprestado, muitas vezes inviabilizando a tomada de empréstimos. Porque não facilitar o acesso ao crédito aos produtores que estão investindo na atividade e querem crescer, facilitando a tomada de empréstimos nos bancos? Porque tanta burocracia?
EDIVALDO MAURICIO CAMARGO CAMARGO

ENTRE RIOS DE MINAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 12/03/2015

Olha  na  verdade, é um  projeto  muito  bom  e  preocupante,  bom  porque  o  brasil  vai ter mais  uma  empresa,  comercializando  mundo a  fora. E preocupante  devido  empresários e  oportunista  vem  para  o  nosso  pais  e  chega  e compra  com  dinheiro  nosso  mesmo.  Agora  vamos  parar  com  essa  também  de  dizer  em  ajudar  produtores  pequenos  que  isso  também  não  funciona  o  lula  o  que  ele  mais  fez  foi isso e nem por  isso  houve  aumento  de  produção.  Precisa  ajudar  quem  quer  trabalhar  e  viver  daquele  negocio.  Pessoas  que  querem  crescer  em sua  atividade  independente  do  negocio.  Temos  muitos  produtores  que  não  quer  nem  ver  cara  de  vaca.
RONALDO SANDRO DAPONT

AMPÉRE - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/03/2015

Em vez dos governantes apoiarem e dar mais incentivos aos pequenos produtores que estão passando por dificuldades, vai apoiar isso que acabará desempregando muitas famílias que vivem da produção de leite.<br type="_moz" />
WELLINGTON CAETANO DA SILVA

SANTO ANTÔNIO DO MONTE - MINAS GERAIS - ZOOTECNISTA

EM 10/03/2015

Com certeza será um grande investimento e objetivado a produtividade, sem dúvida nenhuma é um grande projeto, e espero um dia ver tudo isso funcionando e poder visitar.
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/03/2015

O mais importante é apoiar projetos de pequenos produtores, em nosso país, é mais fácil de receber, esse não vai dar tombo nos bancos, e termos uma política de valorização dos produtos  rurais, principalmente o leite.
ANDRÉ GONÇALVES ANDRADE

ROLIM DE MOURA - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/03/2015

Talvez seja isso o que realmente irá acontecer. Substituição dos produtores nacionais que não conseguem se desenvolver por produtores profissionais (nacionais e ou estrangeiros).



De qualquer forma é um empreendimento e tanto!

Sucesso é o que desejamos!
CLAYTON ROQUE COUTINHO

POÇOS DE CALDAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 10/03/2015

O projeto parece ser interessante.

Conheço a região e as condições que ela oferece, essas condições ajudaram e muito no projeto. O projeto desperta a curiosidade pela grandiosidade do mesmo, e seus impactos na cadeia regional e nacional do leite. Dados tecnicos e economicos dessa atividade também nos levam a pensar, haja visto que não temos nada igual..



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