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Fundador do Booking.com quer produzir 1 milhão de litros diários no Oeste da Bahia

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 12/01/2015

5 MIN DE LEITURA

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Filho de produtores holandeses de leite, Kees Koolen deu as costas para os negócios da família aos 17 anos. Ele deixou a pequena cidade de Berkeijk, no sul da Holanda, foi estudar engenharia mecânica e acabou enveredando para o mundo digital. O Booking.com, um dos maiores sites de reserva de hotéis do mundo (comprado pela Priceline, em 2005, por US$ 133 milhões), foi sua maior criação.

Agora, além de investir seu dinheiro em startups, gringas e brasileiras, e de ser conselheiro no badalado aplicativo de transporte Uber, ele decidiu empreender em algo menos virtual, bem distante do cenário "pontocom". Koolen começa a erguer neste ano, em Jaborandi, no sudoeste da Bahia, um projeto que nasce com a ambição de ser o maior laticínio do Brasil.

Para construir as instalações da primeira fazenda, a Agri Brasil pretende arrecadar R$ 1,5 bilhão. Cerca de R$ 500 milhões devem vir do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), que é gerido pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). A autarquia já aprovou o pré-­projeto da empresa de Koolen. Entre R$ 200 milhões e R$ 300 milhões sairão do bolso dele, e o restante está sendo negociado com outros investidores.

A ideia é produzir 1 milhão de litros de leite por dia no primeiro ano de operação. É muito leite. A Fazenda Colorado, maior produtora do País (dona da marca Xandô), produziu em 2014, por exemplo, 53 mil litros por dia, segundo levantamento do MilkPoint. Executivos do setor acreditam que o projeto é de difícil execução.

A construção da primeira fazenda deve começar no segundo trimestre deste ano, e a produção de leite, em 2016. O plano é comprar as primeiras vacas dos EUA e iniciar as atividades com a produção de leite UHT. A meta é estender a produção para itens como leite em pó, manteiga e leite condensado. "O projeto nos encantou", diz José Márcio de Medeiros Maia, superintendente da Sudene.

A empresa planeja criar unidades de negócio - cada uma com quatro fazendas. Cada fazenda terá 30 mil vacas e, segundo a companhia, deve gerar 1,2 mil empregos. Koolen e seus sócios já compraram uma área de 31 mil hectares para abrigar a primeira unidade de negócio.

O interesse dele pelo Brasil não é recente. Começou em 2006, quando o fundador do Booking.com procurava um lugar para investir em grãos (o agronegócio não era um setor de todo desconhecido do empresário, já que sua família manteve uma fazenda de produção de leite na Holanda até 1987). Pesquisando na internet, Koolen fez contatos por aqui, alugou um jatinho e foi conhecer o interior do País. Em três semanas, visitou mais de 50 cidades. Roda Velha, a 990 km de Salvador, foi o município que ele escolheu para iniciar suas plantações de soja, milho e algodão.

Nordeste

A cidade fica no sudoeste da Bahia, conhecida no setor agrícola por seu excelente microclima ­ que oferece chuva e temperaturas mais amenas se comparadas às do semiárido baiano ­ e por suas terras baratas. Enquanto um hectare no Sudeste varia de R$ 30 mil a R$ 100 mil, no oeste da Bahia a faixa de preço é de R$ 7 mil a R$ 12 mil.

Com o empreendimento, as visitas de Koolen ao Brasil se tornaram frequentes. Entre idas e vindas, ele reencontrou um velho conhecido da família - o empresário holandês Willy van Bakel, que atua há mais de 30 anos no mercado de laticínios. É dele, aliás, a ideia de montar um grande negócio de leite no Brasil. Em janeiro do ano passado, os dois marcaram uma reunião no aeroporto de Guarulhos e acertaram os detalhes da parceria que deu origem à Agri Brasil.

Bakel já estava no País havia um ano para estudar a viabilidade da operação. Boa parte de sua experiência no setor vem de uma grande empreitada americana: ele desenvolveu mais de 50 fazendas produtoras de leite nos EUA entre 1999 e 2008. Seis delas fracassaram e a imprensa americana chegou a relatar a frustração dos fazendeiros.

Assim como foi lá fora, o projeto de Bakel (e agora de Koolen) é ambicioso. A empresa dominará todas as etapas da cadeia de produção. Isso significa que ela vai, no mesmo local, produzir o alimento para as vacas, retirar o leite, processar e fabricar outros produtos - que devem chegar ao mercado sob a marca Nassau Foods. Segundo Antonio Martins, sócio brasileiro do projeto e ex­-diretor do Banco Central, a Agri Brasil pretende produzir sua própria energia, por meio de biogás.

Projeto

O destino da produção é o mercado externo. Hoje, o País exporta 1% do que produz e importa cerca de 1 bilhão de litros de leite em produtos lácteos por ano. "Queremos colocar o Brasil no mapa mundial da indústria do leite", diz Koolen ­ coisa que nenhuma
empresa brasileira conseguiu fazer até hoje, por questões sanitárias e até por falta de estímulos para se investir no setor, que é altamente pulverizado.

Existem cerca de 250 mil fazendas que produzem e comercializam leite no mercado formal no Brasil. A maioria delas está nas regiões Sul e Sudeste. Minas, Rio Grande do Sul e Paraná respondem por 53% da produção nacional, segundo dados do IBGE referentes a 2013.

Entre as maiores do País, no entanto, há uma baiana, também de Jaborandi. A Agri Brasil será vizinha da Fazenda Leite Verde, dona da marca Leitíssimo, que ocupou o 16º lugar no ranking do Top 100 do MilkPoint. Fundada por neozelandeses, a empresa trabalha com o sistema de pastoreio, em que a vaca se alimenta no pasto.

O modelo da Agri Brasil será o de confinamento, no qual as vacas se alimentam no cocho, dentro de um galpão. O ambiente, segundo a empresa, terá tecnologia de ponta para garantir o bem­-estar dos animais e a produtividade. Koolen já fala até em instalar webcams na fazenda para o consumidor acompanhar o processo - online, portanto, como tudo o que fez antes.

Crise

Há 15 anos, o holandês Willy van Bakel identificou nos EUA uma boa oportunidade para produtores de leite canadenses e europeus iniciarem novos negócios: o investimento em solo americano seria menor lá do que naqueles países. No total, ele desenvolveu 54 unidades entre 1999 e 2008. Seis outros projetos, no entanto, não foram para frente. Com a crise financeira, os bancos interromperam o financiamento e a construção ficou pela metade, segundo Bakel.

Em 2010, o 'Wall Street Journal' publicou uma reportagem com depoimentos de fazendeiros possessos. A reportagem relata que a antiga empresa de Bakel, Vreba­Hoff Dairy Development, usava o dinheiro dos próprios fazendeiros para erguer as unidades. Mas, para os que não tinham dinheiro suficiente, ele providenciava financiamento com bancos. A companhia faturava com a cobrança de taxas de serviços e de uma porcentagem sobre o custo final do empreendimento, que poderia passar de US$ 10 milhões, segundo o jornal.

Bakel diz que os fazendeiros e ele perderam dinheiro. O empresário acabou não conseguindo vender as fazendas que ficaram pela metade. Segundo ele, apenas um dos produtores entrou com uma ação civil reclamando o dinheiro de volta. As 54 fazendas em operação nos EUA, segundo Bakel, vão bem. A média de produção de leite por vaca é de 13 mil litros por ano.

A reportagem é do Estado de São Paulo, adaptada pela equipe MilkPoint.

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ROGERIOALVES DE SOUZA

JABORANDI - BAHIA

EM 28/04/2015

Conheci recentemente  a leitissimo e pude ver de perto, o quanto o empreendimento deu certo aqui em nosso município, onde os Néoholandeses apostaram e hoje estão colhendo os frutos dos trabalhos antes desacreditados por uma minoria e que hoje eles provaram que foi possível pois acreditaram, persistiram e venceram e hoje produzem uma média de 44 mil litros de leite dia.
RODRIGO REDLICH

AJURICABA - RIO GRANDE DO SUL

EM 04/03/2015

Acredito que o leite que não tem comercio provavelmente não tem qualidade minima para tal ou esta muito distante do laticinio, aqui no sul também existe um projeto menos ambicioso mas de grande porte e o governo financiara, tempos atras procurei credito para aumentar o rebanho e o banco sicredi julgou não ter capacidade de pagamento para tal investimento,porém se pagaria no primeiro ano!
AGROPECUÁRIA CABEÇEIRA DO RIO LTDA

RUY BARBOSA - BAHIA

EM 02/02/2015

Temos um projeto denominado 10 no leite onde se financia grupos de 10 produtores no raio de 10km com: 1 tanque de resfriamento comunitário, 10 novilhas de genética confirmada, 1ha de palma  1ha de mandioca ,1ha de cana ou capineira, uma maquina picadeira de palma com assistência técnica. Valor estima em $ 60.000,00 pagos em 10 anos com carência de 3anos, pagos em leite diario com 15 litros. Isso viabilizaria a cadeia do leite no semiárido Baiano onde o rebanho de leite quase foi dizimado com a sêca de 4 anos, SE formar grupos em cada região viabilizaria uma micro usina de beneficiamento para atender a região com os produtos e derivados do leite, e não conseguiremos gastar este

$$$$500.000.000,00. (QUINHENTOS MILHÕES)
RONIVALDO RODRIGUES DA PAIXÃO

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL

EM 29/01/2015

fico orgulhos em saber que o primeiro ponta pé foi dado e tenho certeza que contribui muito para que esse projeto acontecesse nesta região, como também Correntina, Cocos e São Desidério,  porque sem sombra de duvidas eu garanto que fui o primeiro em apresentar estas regiões pra esse nobres visionários que o Willy Van Bahel e Antonio Martins, e tosso para que tudo de certo meus amigos  e conte com migo se Deus quiser.
ADÃO RICARDO ARAÚJO PRUDÊNCIO

PIRAPORA - MINAS GERAIS

EM 24/01/2015

Não podemos esquecer também do calote de R$ 1,4 bilhões das Fazendas Reunidas Boi Gordo.
ANTONIO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 21/01/2015

Boa tarde!



Ficaria feliz também, se a SUDENE e um Ex-ministro da fazenda, não estivessem no meio, já fica meio suspeito.



Toda vez que vejo esses enormes projetos me lembro do Eike Batista, amigo do presidente, com dinheiro do BNDS, Banco do Brasil, Caixa Econômica e Petrobrás.



Antes a conversa era, milionário brasileiro investindo no Brasil, depois que estourou a bomba, ele só tinha investido dinheiro do povo.



Será que esse holandês, não está fazendo o mesmo, 300 milhões agora e depois se não der certo, só o povo perderá...



Abraços!!!
JOAO GOMES DE AZEVEDO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 20/01/2015

Boa tarde!

Fico feliz, otimista, orgulhoso e torcendo por este holandês realizar este projeto em nosso Pais, geração de emprego, crescimento do entorno, abertura de divisas, aquecimento do mercado, valorização da pecuária etc. Muito bom.

Peço a Deus que o ilumine, precisamos de gente assim!



Abraço
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

PIRACICABA - SÃO PAULO

EM 19/01/2015

Olá Michel,



Boa tarde! Estou tentando falar com você, mas acho que estamos com o email errado. Pode me mandar um email? mpc@agripoint.com.br - Obrigado.
MICHEL KAZANOWSKI

QUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS

EM 19/01/2015

Quando o primeiro grupo de neozelandeses começou seu projeto no oeste baiano teve gente que falou que beberia todo o leite produzido naquela região em seu café da manhã. Pois bem, parece que este copo esta cada vez maior.



Primeiro taxados de loucos, hoje exemplo para inúmeros projetos de produção a

pasto em larga escala país afora. Este deve ser o futuro deste projeto. Como mencionado ninguém tira 300 milhões do seu bolso em um projeto que não se mostra viável.

O Brasil precisa aprender muito sobre sua capacidade produtiva. É uma verdadeira lição de empreendedorismo. Coisa que em países de economia desenvolvida se aprende desde os primeiros anos escolares.
ADÃO RICARDO ARAÚJO PRUDÊNCIO

PIRAPORA - MINAS GERAIS

EM 16/01/2015

quem pode, pode, é o Brasil! meu pai tem 1.2hec no distrito de barra de guaicuí em minas gerais (encontro do rio das velhas e rio são francisco), tratando das poucas vacas velhas com capim da beira da BR 365 e amigos que nos deixam retirar capim que nascem entre as plantações de uva e maracujá, fui certa vez procurar o banco do nordeste em Pirapora/MG, informando estávamos com uma produção acima de 100 litros diários e queríamos expandir precisávamos de comprar um taque para poder entregar o leite para a cooperativa de lagoa dos patos/mg e adiquirir um gado com melhor génetica falei que precisava de uns R$ 20 mil reais o que escutei do setor de financiamento é que nós não enquadrávamos no perfil de financiamento do banco pois  apesar de o rebanho estar em dias com as vacinações e cadastrado no IMA,  não tínhamos o cartão de produtor rural e a propriedade apesar de estar nas margens da BR 365 está em área urbana. Sinceramente, acho que pulverizar 500 milhões, através de projeto balde cheio da embrapa é mais seguro, que colocar nas mãos de uma só pessoa.
LEONARDO MORENO PIRES

SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA - RIO DE JANEIRO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 15/01/2015

Acredito eu que cada grande projeto tira os pequenos do mercado. sera que um brasileiro for fazer isso na holanda o governo ia abrir as pernas. vende as terras por 1000% a mais do valor ele não tem dinheiro pra investir ou entao vai pra outro pais.
MARIUS CORNÉLIS BRONKHORST

ARAPOTI - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/01/2015

Ex diretor do Banco Central  e dinheiro da SUDENE .

E sr Willy van Bakel.

Se seguram baianos que dinheiro ja evaporou.
WAGNER BESKOW

CRUZ ALTA - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 15/01/2015

Essa questão tem vários lados e as críticas e preocupações acima são bem compreensíveis.



Pessoas acreditando e investindo em produção no Brasil, mesmo com envolvimento de capital público nacional, é algo positivo e que tem que ser estimulado, não afugentado. Os R$300 milhões deles construiriam uma fábrica de leite em pó de 2 milhões de litros/dia hoje, com tecnologia de ponta e sobraria um pouco de dinheiro para o gramado da frente. Isso não é pouca coisa.



Não sou fã de megaoperações. Este me parece um bom projeto para se ter assunto num campo de golf climatizado em Dubai, não necessariamente para van Bakel oferecer o melhor retorno sobre o capital investido a Koolen nem para a SUDENE dizer que este era o melhor emprego dos recursos para o desenvolvimento econômico do NE.



A SUDENE acho que caiu meio que num encanto, mas onde está o projeto alternativo? Quem é o brasileiro que pode hoje chegar com R$300 milhões e dizer à SUDENE "não investe no deles e sim no meu que é melhor para o Nordeste porque..."? Cadê o projeto? Tem?



O aceno de destinação para exportação é algo conveniente que seja colocado no projeto para justificativa, mas que não necessariamente será assim. Vão vender para quem pagar mais e está certo. Quando o pó estiver a US$3.000 lá fora e o mercado doméstico estiver pagando US$5.000, como aconteceu em 2013-14, para quem vocês acham que eles irão vender? Essa é para políticos carimbarem como de "interesse nacional", só isso. Obviamente, na escala que eles estão prometendo (que pode ser só a ponta do iceberg), haverá impacto nos preços regionais onde os produtos deles operarem.



No entanto, no todo, vejo mais prós que contras. São visionários, tem bala na agulha, parecem ter estudado a realidade regional e, SE DEREM CERTO, vão quebrar várias barreiras (produtividade, uso de tecnologias de ponta, escala, mercado etc.), vão formar uma mão-de-obra fantástica (se é que não vão importar também) e, por fim, mostrar o quanto o brasileiro é limitado em termos de visão de mercado internacional de lácteos.



Particularmente, trabalho com a cabeça voltada para outro lado, com outro tipo de sistema de produção, de margens, de relações e alternativas. Não admiro e não sou fã de megaoperações que querem afogar o planeta em leite, mas sou fã de gente de visão e que arrisca o que tem de forma calculada e planejada. Por isso, quero mais é que esse projeto dê certo, porque será uma lição que está mais do que na hora de aprendermos.
DILMAR DE ARAUJO

ITAPEMA - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 14/01/2015

Pena que nossos "sindicatos" de laticinistas não são sindicalistas, pois se não jamais permitiriam investimentos em novos projetos desse tipo, mas sim pleiteariam a modernização de nossa cadeia produtiva e industrial e até mesma a arcaica área comercial desse setor.
CARLOS DESTRO

CAMPINA VERDE - MINAS GERAIS - ESTUDANTE

EM 14/01/2015

Quando o homem do campo for assistido por agentes especializados em qualificações de produtos agrícolas, assistido/orientado para o comércio e possuir seu próprio centro de comercialização direto com o consumidor, então será o dia em que ele será um vencedor e não apenas um sobrevivente.



https://www.facebook.com/pages/CAMPINA-VERDE-MG-em-foco/446716408718855?ref=hl
LOUIS PASCAL DE GEER

BARRETOS - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 14/01/2015

O projeto visa 100.000 vacas em lactação com produção de 40lts por vaca de acordo com publicação no "de Boerderij" na Holanda. Quero alertar o SUDENE para verificar em detalhas a viabilidade deste projeto antes de providenciar financiamentos, caso que isto já occoreu um acompanhamento exemplar é recomendado. Uma mega sonho que pelo que estou vendo vai ser muito caro para ser realizado e pode ser por varias motivos inviavel!
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/01/2015

Mais uma vergonha por parte de políticos e orgãos  do governo metido em projetos mirabolante, enquanto os pequenos produtores passam dificuldades para manter suas

  propriedades produtivas.
MAICON LEGNANI

SALTO VELOSO - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/01/2015

Essa é a politica da economia do nosso povo, quem realmente suou a camisa para crescer no pais não tem valor no mercado, mas pessoas que vem de outros países querendo tomar conta do mercado ai tem direito a empréstimos altíssimos para fixar suas raízes em nossas terrar, se realmente querem construir em nosso solo, que pesam empréstimo em seus devidos países, e não tirar o que sobra do nosso povo.....

Quantos pequenos produtores uma empresa desse porte não tem condições de pisar em cima.



Se nossos governantes acham que o nosso pais deve crescer em qual o for o setor, incentive o nosso povo a trabalhar, e não incentivar a a dar comida de mão beijada a muitos como fazem.... garanto que ele cresceria com bons patamares e com sociedade  menos desigual.
GUSTAVO FRANCISCO CARVALHO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 13/01/2015

Acho uma loucura e uma aberração . Temos diversos projetos para produção de leite pelo Brasil . Dentre eles o que mais admiro é o projeto Balde Cheio, coordenado pela Embrapa Sudeste .Este projeto que atende a milhares de pessoas não recebe um centavo de apoio do Governo . Agora vem um gringo , que na conhece nada de Brasil e vai levar 500 milhões da. SUDENE . Se for na França !!!



Ainda para exportar leite uht?  87% de água ? Que País de Bananas .......



Apesar que vender água , em forma de leite, não é má idéia .



Será que toda cadeia produtiva de leite do Brasil nunca pensou nisso ??



Vou pedir ajuda ao Arnaldo Jabor para comentar este fato .
CELSO FERNANDO VEIGA

BARREIRAS - BAHIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 13/01/2015

Respeito muitíssimo a opinião de todos os comentários acima, contudo a Bahia é palco de um cenário que não foi bem mencionado aqui.

Quando os Neozelandeses vieram para a mesma região e implantaram a "Leite Verde", parecia que seria mais uma aventura de estrangeiros em uma região com condições edafoclimáticas consideradas não ideais para produção de leite.

Pois bem, aqui na capital paulista você pode ir em qualquer supermercado e comprar o "Leitíssimo", produto de inigualável qualidade oriundo dos cerrados baianos onde ninguém jamais pensaria em produzir leite. Estes produtores trouxeram tecnologia, genética e experiência. Produzem leite com custo menor que os demais, industrializam e distribuem em muitas praças do Brasil

O oeste baiano é uma das maiores fronteiras agrícolas do país, a produção de grãos e subprodutos da agroindústria viabilizam a nutrição de qualquer rebanho leiteiro ou de corte.  

Se alguém investe do próprio bolso

300 milhões não está para brincadeira.

Vamos torcer para que mais este empreendimento dê certo para o bem da Bahia.

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