Programa capacita pecuaristas em Minas

O programa Balde Cheio, desenvolvido no Estado pela FAEMG, deve chegar a 310 municípios mineiros neste ano, segundo o presidente da FAEMG, Roberto Simões. De acordo com o dirigente, apesar da expectativa, a expansão do projeto ainda enfrenta o problema da [...].

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O programa Balde Cheio, desenvolvido no Estado pela FAEMG, deve chegar a 310 municípios mineiros neste ano, segundo o presidente da FAEMG, Roberto Simões. De acordo com o dirigente, apesar da expectativa, a expansão do projeto ainda enfrenta o problema da falta de mão de obra técnica.

"O grande gargalo do Balde Cheio, como tudo na vida, é gente. Estamos com um projeto de multiplicadores. São profissionais que vão prestar assistência ao produtor. O ponto crítico é esse, não se encontram técnicos prontos. Estamos buscando os recém-formados para capacitar como multiplicadores", informa.

O projeto de transferência de tecnologia contribui para tornar as pequenas propriedades sustentáveis e mais rentáveis. Com o lucro da atividade, a qualidade de vida da família melhora e o produtor fica no campo.

De acordo com informações da Embrapa, em todo o país cerca de 4 mil propriedades já estão no programa, que é formado por parcerias com instituições públicas e privadas.








O objetivo é capacitar profissionais de extensão rural em produção intensiva de leite, promover a troca de informações sobre aplicação de tecnologias e monitorar os impactos ambientais, econômicos e sociais nos sistemas de produção que adotam as tecnologias propostas pela Embrapa. A tecnificação e o bom gerenciamento possibilitam aos produtores o aumento da renda com a produção de leite.

A capacitação e a troca de informações acontecem na propriedade rural, que se transforma em uma sala de aula prática, chamada de UD (unidade demonstrativa). O programa também inclui aulas teóricas para extensionistas e produtores.

Técnicas

Por um período de tempo, a UD recebe a visita dos extensionistas e dos instrutores do Balde Cheio que irão paulatinamente aplicar um conjunto de técnicas para a melhoria da produtividade, o manejo adequado e o desenvolvimento sustentável. Os demais produtores da região periodicamente visitam a UD e conhecem as técnicas utilizadas. Com isso, mais produtores são alcançados pelo programa.

A ideia do Balde Cheio saiu do papel em setembro de 1998 e foi concretizada com a primeira visita de pesquisadores da Embrapa a uma propriedade na região de Jales (SP). Desde então, o programa sofreu transformações em sua metodologia, com a solução de erros e incorporação de sugestões de técnicos e produtores.

Minas Gerais é um Estado que se destaca no programa, que é desenvolvido pela Faemg. Segundo Roberto Simões, em 2013 o Balde Cheio passou por 280 municípios. "Trata-se de um dos melhores programas já desenvolvidos para a pecuária de leite. ? A FAEMG apesar de entrar em um projeto de assistência técnica (o que não seria objetivo de uma entidade desta natureza), faz este papel pois não temos quem o faça, entramos com um projeto que é extremamente bem desenvolvido", avalia.

A notícia é do Diário do Comércio.
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