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Com preços do UHT recuando após pico, spot cai e preços ao produtor devem sofrer reajuste

POR MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

E MARLIZI M. MORUZZI

PANORAMA DE MERCADO

EM 21/05/2010

5 MIN DE LEITURA

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No último mês, os produtores de leite comemoraram novo aumento de preços, ainda mais significativo. Segundo o Cepea-Esalq/USP, houve um reajuste de 11,8% na média nacional em abril, fechando em R$ 0,76/litro, justificado principalmente pela queda na produção - de fevereiro para março, a produção recuou 3,4%, de acordo com o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-Leite). No entanto, a produção ainda é superior em relação ao ano passado.

Gráfico 1 Preços do leite ao produtor (R$/litro) e variação da produção em relação ao mesmo mês do ano anterior (%).

Clique na imagem para ampliá-la.

Animados com o aumento de preços e a relação de troca favorável (preço da dieta/preço do leite), como mostra o gráfico 2, produtores de regiões mais especializadas do Sudeste e Centro-Oeste estão investindo na alimentação do rebanho, sendo que nestas regiões, apesar da entressafra, já é registrado aumento de produção. No Sul, as pastagens devem estar aptas a receber o rebanho em 30 a 40 dias, com início da safra no começo de junho.

Gráfico 2. Receita menos custo de ração (R$/vaca/dia, corrigidos pelo efeito da inflação).

Clique na imagem para ampliá-la.

No ano passado, além do aumento característico do período da entressafra, as cotações do leite longa vida perduraram por mais tempo em alta, contribuindo com a elevação dos preços ao produtor. Este ano, a sequência de aumentos de preços do longa vida também aconteceu, porém antecipadamente, e talvez não alcançando os picos de preços de 2009 (ainda não temos os dados do Cepea para abril). Atualmente, os valores no atacado já estão sendo reduzidos, assim como no varejo. De meados de abril até agora, o preço do leite longa vida no atacado já recuou entre 10 a 15 centavos, com cotações entre R$ 1,50 a R$ 1,70/litro, segundo agentes consultados.

No gráfico 3, observam-se os períodos de aumentos de preços do leite longa vida, esperados com o início da entressafra do Sudeste e Centro-Oeste. Exceto em 2008, quando os preços do UHT andaram de lado e não tiveram grandes variações, nota-se claramente o período de abril-julho como os meses de alta de preços do UHT no atacado. Em 2010, este período de reajuste de preços veio antes, resultado da antecipação da safra no final de 2009 (por condições pluviométricas e climáticas favoráveis, o pico de produção no SE e CO veio em novembro e início de dezembro) e de condições adversas (seca e depois excesso de chuva) que prejudicaram a produção no início do ano, principalmente no Sul do país. Assim, os preços no atacado começaram a subir já em fevereiro e, apesar de ainda não termos os dados do Cepea-Esalq/USP sobre os valores de atacado em abril, tudo indica que o pico de preços tenha sido atingido neste mês, considerando que no início de maio a maioria das empresas consultadas em nossas pesquisas afirmaram ter reduzido os preços nas vendas ao varejo. Para elaboração deste gráfico, estimamos o valor de R$ 1,75/litro para o preço do UHT no atacado em abril. Observa-se também que os valores do UHT este ano não alcançaram os mesmos patamares de 2007 e 2009.

Gráfico 3. Evolução dos preços do leite UHT no atacado, preços ao produtor, e a diferença entre eles (em R$/litro, corrigidos pelo efeito da inflação).



Agentes do setor consultados pelo MilkPoint informaram que houve uma oferta de leite longa vida superior ao consumo nos últimos 60 dias, gerando um excedente que está estocado, parte nas indústrias e parte no varejo. Até que esse estoque se estabilize, os preços sofrerão reajustes.

As cotações no varejo, no entanto, não cederam ainda como no atacado. Dados do varejo de Piracicaba, interior de São Paulo, apontam abril e a primeira quinzena de maio com valores acima dos verificados em março. É provável, como ocorreu no passado, que o varejo demore a reduzir os preços ao consumidor para forçar queda nos preços do atacado, recuperando os ganhos que normalmente perde quando o leite no atacado começa a subir.

Os preços do leite no mercado spot também esfriaram, com redução de até 15 centavos em relação aos preços de abril, em algumas regiões. As negociações ocorrem com preços que variam entre R$ 0,90 e R$ 0,80/litro.

Os preços do leite em pó no mercado interno também mostraram redução. Esperando novas altas no mercado internacional que viabilizassem as exportações, algumas empresas esperaram para vender no mercado interno. No entanto, como a trajetória de alta não veio, esse produto foi vendido no mercado interno e as cotações caíram cerca de R$ 1,00/kg, ficando entre R$ 8,00-8,50/kg. Já os queijos permanecem com preços estáveis.

Nesse sentido, a opinião da maioria dos agentes do setor consultados pelo MilkPoint é de que os preços ao produtor deverão ser ajustados para baixo nos próximos meses. Para o pagamento de maio (referente ao leite de abril) os preços podem ficar estáveis, ou ainda com leve aumento. Já para o pagamento de junho (leite de maio), deve haver alguma redução dos valores.

Em abril, as importações voltaram a preocupar o mercado nacional: o volume importado dobrou quando comparado a março de 2010, com compras de 11,6 mil toneladas de lácteos; em valor, foram US$ 32,5 milhões, gerando um déficit de US$ 19 milhões na balança comercial de lácteos. Nos próximos meses, há apreensão quanto ao volume que virá do Uruguai, resultado da retirada das restrições à importação do produto pelo governo brasileiro.

O ambiente externo também é incerto: os preços internacionais certamente estão bem acima do ano passado, mas ainda não favorecendo as exportações brasileiras. De qualquer forma, colocam um piso não tão distante dos níveis atuais de preços, comparando com o passado recente, por exemplo. Os mercados emergentes se mantêm com demanda firme e crescente, mas há o alerta sobre fragilidades na economia europeia.

A magnitude da correção dependerá não só do mercado externo, mas também da oferta interna. Nesse primeiro semestre, a expectativa era que a produção fosse significativamente maior do que em 2009, pelo menos atingindo os números de 2008, mas não é isso o que as informações preliminares indicam: dados do Cepea apontam 3 a 4% de aumento sobre 2009. Até que ponto, havendo redução de preços nesse momento, vai haver estímulo para forte crescimento da produção nos próximos meses? Essa é uma variável importante para definição dos rumos do mercado nos próximos 6 meses.

MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

Engenheiro Agrônomo (ESALQ/USP), Mestre em Ciência Animal (ESALQ/USP), MBA Executivo Internacional (FIA/USP), diretor executivo da AgriPoint e coordenador do MilkPoint.

MARLIZI M. MORUZZI

Médica Veterinária pela FCAV/UNESP-Jaboticabal.

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CLAUDIO JUNIOR WESCHENFELDER

GUARUJÁ DO SUL - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/07/2010

Não diziam os liberais que o próprio mercado se regula, que o governo não deve interferir na economia? Pois é, depois da era neoliberal dos governos passados as condições objetivas de intervir na economia foram castradas. Atualmente quem faz o mercado do leite no país é uma única corporação. Nossa "sorte" é que o poder aquisitivo da população brasileira aumentou muito nois últimos anos, bem como a geração de empregos e que o governo tem apostado nos programas sociais, possibilitanto que mais de 30 milhões de pessoas possam consumir o nosso leite. Não fosse o aumento real do salário mínimo e o Bolsa Família queria ver quanto estariamos ganhando pela nossa produção. Infelizmente essa é a realidade.
SAVIO

BARBACENA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 09/07/2010

Prezado Claudio;

Talvez por intenções populistas o governo tem defendido o estado forte e executor. Ele tem interferido sim nos preços através de acordos "bilaterais" fajutos que forçam preços para baixo.

A idéia é realmente baratear os alimentos de forma que os atendidos pelas tantas e tantas bolsas possam adquiri-los e transformar esse benefício em voto.

Porém, por convicção sou contra essa política populista que, apesar de ter tirado milhões da miséria, não cria a possibilidade de que estes se qualifiquem para gerar o próprio sustento.

Apostar no populismo e quebrar quem produz, é um erro já conhecido na história de tantos países que pregaram o "estado forte".

Um abraço

Sávio Santiago
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/07/2010

Acho válido qualquer manifesto, o importante é chamarmos a atenção do povo e do governo , do que está acontecendo , com um setor que produz um dos alimentos mais importante da cadeia alimenticia, e que possui, terra , gado, maquinário etc ,ao contrário dos sem terra que não tem nada e ainda recebe ajuda do governo e outros orgãos.
SAVIO

BARBACENA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 05/07/2010

Amigos;

O governo tem sido lento em demasia quase ignorando uma recomendação da CNA para retirar a licença automática da importação de lácteos Uruguaios. Na triste negociação bilateral de exportação de frangos o governo uruguaio, sob pressão dos avicultores locais, cotizou a entrada de aves no país.

O governo brasileiro mais uma vez ignorou o fato mantendo aberto o mercado de entrada de volumes expressivos de leite uruguaio no Brasil.

Fica claro mais uma vez a inteção eleitoreira do acordo, reduzir o preço do leite em ano de eleição.

Diante de intenções eleitorais só uma ação tem efeito prático: denegrir a imagem do governo e de sua presidenciável.

Portanto sugiro:

Vamos produtores e suas famílias levar belas e produtivas vacas de leite para pastar nos jardins da cama dos deputados e do palácio da alvorada. Manifestação é um caminho legítimo da democracia via solução de impasses e abusos.

Que apoiar a ideia entre em contato para nos organizarmos.
PAULO GUIMARAES

DATAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/06/2010

Porque não fixar o preço do leite em um patamar que nos produtores,saibamos quanto vamos receber no proximo mes,assim não ficariamos iludidos por todos e tambem poderiamos escolher se trabalhamos com leite ou com outro tipo de coisa.Acredito que fazem esse jogo porque teem medo de deixa-nos escolher e aí vem com papo de preço de mercado o leite é essencial e enquanto poderem brincar com os produtores eles vão fazer isso,é bonificação de tudo quanto é tipo mas o preço final sempre é o mesmo,quem trabalha de acordo com a NI 51 encareceu o seu custo sem saber certo que ganharia mais uns cnts portanto cumpadres como se diz aqui podem por o chapeu na mão porque,daqui uns dias teremos o preço la em baixo o papo esta caminhando pra esse lado e teve alguem aí que falou muito bem ,(so estou com minhas vacas porque gosto muito delas) inté..........................
SANDRO COSTA NUNES

ITANHÉM - BAHIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 28/06/2010

Pois é esta ai o resultado de que todos nós acima concluimos. As dificuldades são as mesmas praticamente todos os anos e isso se repete a muito tempo e nós produtores não estamos desinformados o que nos falta é eleger políticos que entendam realmente como funcionam a nossa atividade PECUÁRIA LEITEIRA, para que possamos pelo menos ser consultados quando o interesse for nosso através dos representates das classes que nos participamos. Não podemos deixar que interesses politicos estejam acima da nossa atividade, pois é dela que sai o alimento nosso de cada dia.

Atenciosamente,
Dr. Sandro Nunes
CRMV/Ba. 0055/Z
SAVIO

BARBACENA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 24/06/2010

Bom dia Eduardo;

Sentimos isso na ponta, nas negociações com o varejo. Isso é mais uma mazela de nosso setor, a concentração do varejo. Aliás vista como "benéfica" pelo presidente da Tetra Pack em matéria publicada hoje no Milkpoint. O UHT propicia vários vícios de mercado, dentre eles: estoques especulativos e pressões do varejo centralizado. Por isso acredito muito em parcerias como a firmada pela empresa Mumilk em Belo Horizonte com o sindicato das padarias da região para a divulgação e venda do pasteurizado nas Padarias. É muito benéfico ao setor estimular o crescimento das vendas do leite pasteurizado principalmente nas padarias, descentralizando o varejo e dando maior poder de negociação ao setor produtivo. Também tenho buscado fazer parecido em meu estado já que atuamos junto às padarias com o mesmo produto.
Te convido à ler as duas matérias, da Tetra Pack e da Mumilk com padarias de Belo Horizonte.

Bom dia Sr Valter José Von Kruger Sobrinho;

Obrigado pelas palavras. Atuo na atividade laticinista em parceria real e irrestrita com nossos produtores. Iniciei na produção de leite, sofri como vocês e parei por motivos pessoais mas também por inviabilidade financeira na época. Sei que muito tem que ser feito em nosso setor e não pretendo me eternizar nessa atividade no cenário caótico em que se encontra, não consigo por convicção pessoal me acomodar. Enquanto os produtores não forem ouvidos, respeitados e valorizados o setor produtivo nacional tende à decadência. A morte dos produtores representa a morte de todos, inclusive dos que se beneficiam hoje da situação.
Sobre a criação de uma entidade que realmente nos represente, isso tem sido muito debatido no editorial "Um pouco sobre associações forte e representativas" e tem todo o meu apoio. Quanto à liderar esse movimento, acho que existem pessoas muito mais capacitadas do que eu nesse debate que terão todo o meu apoio e dedicação, sou um voluntário a ajudar nosso futuro lider nessa empreitada. A liderança deve nascer de um concenso democrático e participativo. Com certeza temos muitos nomes capazes de aglutinar produtores e guiar esse barco rumo a grandes conquistas.

Um abraço a todos

Sávio Santiago
EDUARDO AMORIM

PATOS DE MINAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/06/2010

Esclarecendo minha postagem anterior, como as informações (de pressão para abaixar os preços do leite) não podem ser confirmadas, encontram-se na esfera dos boatos. Mas é bom apurarmos, porque não tem lógica o que está acontecendo. Você lê uma entrevista do Ivan Zurita dizendo que a Nestlé irá crescer até 20% este ano, lê outra dizendo que a China deve consumir mais de 40 bilhões de litros de leite e que o cenário é extremamente positivo para o Brasil. As consultorias especializadas dão como quase certo o crescimento do PIB acima de 7% , chegando algumas a prever 8,2%, o que significa que o consumo está aquecido, muito mais que no ano passado. Eu não creio que tenhamos aumentado tanto assim a produção este ano. A lei da oferta e da procura é implacável, vamos ver o que vai acontecer nos próximos meses se começar a baixar os estoques vai haver repique de preços. Entendo que podemos ter em breve o leite como uma commodities, assim como o minério, balizado pela demanda chinesa que deve dominar a cena láctea nos próximos anos, sem desprezar o consumo interno haja vista que mais pessoas no país estão ascendendo de classe e consumindo mais. Sugiro que os especialistas do milkpoint/agripoinnt nos ajudem a entender o que está acontecendo com os preços do leite. Atenciosamente,
EDUARDO AMORIM

PATOS DE MINAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/06/2010

Prezado Sávio e companheiros(as),


Concordo com seu raciocínio e digo mais, há informações de que houve pressão das grandes redes de supermercados para que os preços caíssem, isto em plena entresafra do sudeste, algo atípico, principalmente com o consumo de leite crescendo. O fato é que com o PIB avançando a 7% ano e com a China prestes a consumir 40 bilhões de litros de leite nos próximos anos (curto prazo) o Brasil é um dos poucos países no mundo com condições de melhorar a produtividade e se tornar um grande player mundial no setor lácteo. Que Deus nos ilumine. abraço.
Eduardo Amorim
VALTER JOSE VON KRUGER SOBRINHO

UBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/06/2010

A todos colegas produtores de leite,saudações sofredoras.LULA será que ele sabe a importancia da cadeia produtora de leite?Sera que ele bebe leite?não parece pois a cara é sempre de ressaca.Sera que as EMATER da vida mostra a realidade e briga por nós?
Savio foi com muita satisfação que vi uma pessoa do ramo de laticinio com raciocinio
claro e honesto.Mas será que não é possivel criarmos uma unica entidade de produtores de
leite e nos fazermos ser ouvidos?Cade a CNA para nos protege,cade a briga contra o leite
do Uruguai?Quem luta por nós.Pagamos todas as taxas,Sindicato,CNA e ai?
Vamos unir.Quem sabe Savio você não começa uma liderança?
Abraços
Valter Jose produtor de leite com muito orgulho,apesar de sofre quem nem.....
RAMON BENICIO LIMA DA SILVA

NITERÓI - RIO DE JANEIRO

EM 23/06/2010

Prezados amigos,

A todos que tem forte vontade de ver a pecuária de leite no Brasil parar de patinar na lama, sugiro acompanharem o debate que está acontecendo no milkpoint sob o título:

== Um pouco sobre associações fortes e representativas ==

Muitos produtores tem participado do debate com opiniões e sugestões, participe também.

Um grande abraço a todos
Ramon Benicio
PAULO HENRIQUE GAZOLA

MONTE APRAZÍVEL - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 19/06/2010

Em ano de eleição presidencial, leite barato para a população de baixa renda garante votos aos políticos da situação. Enquanto isso somos obrigados à enviar boas matrizes ao frigorífico para ajudar à baixar também o preço do boi.
LUIZ ANTONIO BIANCHINI FILHO

ARACRUZ - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/06/2010

Nos so vamos ter valor quando matarmos nosas vacas.
SAVIO

BARBACENA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 14/06/2010

Amigos;

A tendencia está se invertendo.
Estoques abaixaram e os preços, apesar de ainda não terem reagido, voltarão aos patamares anteriores à essa crise.
Resta saber se o governo vai fazer mais algum "acordo bilateral" para derrubar mais uma vez os preços.
Grandes empresas já trabalham próximas ao estoque zero e algumas com estoque negativo.
Frio = Redução de Produção + Aumento das Vendas.

Um abraço

Sávio Santiago
JOSÉ ALMEIDA DE OLIVEIRA

MAJOR ISIDORO - ALAGOAS - EMPRESÁRIO

EM 11/06/2010

Caros produtores de leite deste nosso País: Instados pelo estado de coisas nocivas aos produtores, nós que produzimos 12.000 (doze mil litros de leite/dia) resolvemos tomar uma atitude: Nos reunimos em familia e resolvemos industrializar nossa produção. Estamos em fase documental e dentro de alguns meses, nós produzimos, nós fabricaremos, nós vamos comercialar e nós passamos a almejar novos horizontes.
LUIZ JOSE DA MATTA SOBRINHO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/06/2010

SINDICATOS+FEDERAÇÕES+CONFEDERAÇÃO = CARTEL.
Têm a concessão por decreto e nada fazem. Não tomam iniciativa de nada. Há quantos anos se arrasta essa situação do produtor de leite? As nossas entidades não fazem nada. Já deveríamos ter um regra para comercialização do leite que mantivesse uma correlação com os preços praticados pelas indústrias em toda a sua linha de produção e não somente em cima do leite LONGA VIDA, um produto que agrega valor apenas para a TETRA PAK. Isso não é sério. Imaginem! O leite agregando valor a uma embalagem e não a embalagem agregando valor ao leite. Quase sempre o leite fica mais barato do que a embalagem. São distorções que precisam ser corrigidas. As nossas entidades precisam fazer alguma coisa e chamar os produtores a apoiá-las e não esperar que os produtores as chamem para intervir, pois nós produtores somos milhares e dispersos. As nossas entidades têm que catalizar os anseios e demandas dos produtores. Transformar esses anseios e necessidades em uma luta limpa,clara, objetiva e sem peleguismos. Só assim sairemos dessa com dignidade, sem ser pelo abandono da atividade ou pela derrota que aquí significa insolvencia.
JOSÉ MAURÍCIO GOMES

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/06/2010

Me desculpem os redatores deste artigo, mas vocês parecem mais a velhinha de Taubaté usada pelo Veríssimo como crítica nos tempo duros de nossa economia, que acreditava em tudo o que era publicado e anunciado. Deixem de ser massa de manobra das grandes empresas, nós produtores de leite sabemos que não houve aumento nenhum e tampouco a propalada pastagem no sul vai dar jeito na falta de leite normal da época. O que existe é um acordo entre os grandes compradores em baixar o preço, só isso. Afinal de contas, eles dominam o mercado e põe o preço onde bem entender. Quanto ao nosso governo, bem, ele fica feliz porque leite é alimento básico de todos e não pode ser caro, caso contrário, perdem votos.
SIDNEY LACERDA MARCELINO DO CARMO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 09/06/2010

Prezados colegas,

Acho se isto acontecer algumas vacas vão para o abate mais cedo em virtude de termos um preço de arroba estável R$ 80,00, uma vez que nesta mesma época em tempos passados verificávamos queda no preço da arroba de boi.


Sidney
VICENCIO LOMBA LIMA

RIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO

EM 09/06/2010

Fazem 15 anos que crio vacas e é sempre a mesma conversa, não importando se é safra ou entre safra.
A sorte das minhas vacas é que gosto delas.
RIDÍCULO !!!
SANDRO COSTA NUNES

ITANHÉM - BAHIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/06/2010

Sempre discutimos e falamos as mesmas coisas em relação a todos os tópicos citados acima por proprietários de fazenda, órgãos governamentais e outros, o que nos leva a crer a descrença na atividade por estes motivos. Nós produtores, somos levados de acordo a política e a condição que cada latícinio aplica nas determinadas regiões que atuam. No momento ainda somos levados pela cúpula destes laticínios que a cada crise se reunem e decidem entre eles qual o preço que se vai praticar, virando então um cartel e deixando os produtores cada dia mais dependente da oferta que lhes é oferecido. As Confederações, as federações, os Sindicatos e entidades afins lhes acham mais propício somente colher as reclamações sem nenhuma atituldes concretas serem tomadas a favor de quem lhes sustentam. Só nos restam agora lenvantar a bandeira da insatisfação com união dos produtores de leite a nível nacional, só que a dificuldade é achar os produtores para levantar essa bandeira, porque reclamar é fácil o difícil é unir em prol do próprio benefício. A grande solução a nível mundial é o marketing dos benefícios oferecidos pelo leite, ai sim, aumentariamos o consumo per capita e teríamos a chance de ser mais respeitados pelos laticínios e órgãos competentes. Finalizando, é absurdo falar em baixa de preços em plena entre safra, mais é assim que funciona a política dos latícinios quebrar a regra de safra e entre safra. Abraços a todos os produtores.
Dr. Sandro Nunes
Zootecnista e Produtor.

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