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2009 se inicia: como está o mercado lácteo?

POR MARLIZI M. MORUZZI

PANORAMA DE MERCADO

EM 23/01/2009

4 MIN DE LEITURA

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O ano de 2008 se encerrou com muitas incertezas quanto às previsões para o mercado lácteo em 2009. De forma geral, todo o mercado está abalado, consequência dessa crise financeira que, a princípio, atingia as grandes potências, mas que já chega aos países emergentes, afetando também o Brasil.

Os preços, tanto internos quanto no mercado global, tiveram quedas expressivas no segundo semestre de 2008. No final do ano, a tonelada do leite em pó integral era vendida a valores até menores que US$ 2.000 na Europa e Oceania. Nos leilões online realizados pela Fonterra, a queda de preços também se acentuou, sendo que desde o primeiro leilão, em julho, os preços para leite em pó integral caíram de US$ 4.330/t para US$ 2.223/t em 3 de dezembro.

No último relatório semestral divulgado pelo USDA, as análises indicaram que os compradores enfrentam incertezas quanto às condições do mercado doméstico e tem cortado drasticamente as importações, com compras pontuais para suprir as necessidades imediatas. Consequentemente, é provável que os preços permaneçam fracos até que sinais visíveis de recuperação econômica sejam vistos, segundo o relatório.

O cenário de crise financeira também assola as indústrias lácteas. A falta de crédito é uma grande preocupação, já que sem crédito fica mais difícil estocar produto e escoar a produção. Outro ponto é a desvalorização do barril do petróleo, uma vez que os maiores compradores de lácteos são exportadores de petróleo (nesse caso do Brasil, principalmente a Venezuela). Mesmo com a desvalorização do real frente ao dólar, as vendas ao exterior não são interessantes (embora sejam necessárias), já que os preços internacionais encontram-se muito baixos, sendo muitas vezes mais rentável vender no mercado interno.

Gráfico 1. Evolução dos preços de exportação do leite em pó integral no Oeste da Europa e na Oceania, em dólares por tonelada.
 

Clique na imagem para ampliá-la.

Um outro fato que traz preocupação não só para o Brasil, mas para todo o mercado lácteo, é a retomada dos subsídios à exportação pela União Européia. Mesmo a gigante Fonterra está alerta sobre as consequências dessa intervenção.

No mercado interno, os preços parecem ter estabilizado em dezembro, e essa é a aposta da maioria dos agentes consultados pela Equipe MilkPoint para os próximos dois meses (janeiro e fevereiro). De acordo com o Cepea-Esalq/USP, em dezembro o preço ao produtor (média nacional), manteve-se estável, a R$ 0,5908/litro.

Série de preços médios pagos ao produtor (média de RS, SC, PR, SP, MG, GO e BA).

Clique na imagem para ampliá-la.

Agentes do setor consultados pela Equipe MilkPoint acreditam que os preços se mantenham estáveis até fevereiro, com valores próximos de R$ 0,55 a R$ 0,60 por litro ao produtor. As indústrias estão trabalhando com certa ociosidade, particularmente na produção de leite longa vida, o que indica que a produção está de acordo com a demanda pelo produto, sem formação de grandes estoques. O mercado de queijos também estaria sem estoques altos, com preços estáveis desde o final do ano.

Ainda não se sabe qual será o efeito sobre a produção leiteira causado pela forte estiagem que afeta os estados do Paraná e, mais intensamente, o Rio Grande do Sul. De outro lado, as chuvas intensas castigaram regiões de Minas Gerais. Um fato é certo: com o aumento dos custos de produção e a queda de preços verificada durante o segundo semestre de 2008, os produtores de todas as regiões estão freando a produção, seja com cortes na suplementação alimentar, na diminuição dos investimentos, redução do número de ordenhas e até no envio de vacas para o abate.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) iniciou a realização de leilões quinzenais de Pep (Prêmio de Escoamento de Produto), com o objetivo de reduzir o excedente do produto no mercado, permitir o escoamento da produção para regiões deficitárias e melhorar os preços para os produtores. No primeiro leilão de Pep de leite, realizado no dia 13, foram vendidas 38 mil toneladas do produto (sendo que foram ofertadas 200 mil toneladas). As lideranças do setor consideraram que o preço mínimo de referência para efeito de comprovação está abaixo dos custos, afirmando que é preciso usar o preço mínimo atual nas ofertas.

Neste cenário, o mercado de leite para 2009 mostra-se instável, muito dependente dos preços internacionais e das mudanças no panorama econômico. Mas o setor de alimentos não deve ser o mais afetado - as pessoas precisam consumir e, para manter esse consumo, deverão cortar outros gastos, principalmente com bens duráveis. Otimistas, esperamos que o pior, para o nosso setor, já tenha passado.

E você, acredita em qual cenário para os próximos dois meses? Participe, manifestando sua opinião através do box de cartas abaixo.

MARLIZI M. MORUZZI

Médica Veterinária pela FCAV/UNESP-Jaboticabal.

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RODRIGO ZAMBON

TEUTÔNIA - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 05/03/2009

Muito bom artigo Marlizi.

Olhando para esse, eu me pergunto: por que essa instabilidade no setor? Quais as causas dessa variação tão grande de preços e custo de produção? Será que nosso país nao tem capacidade de consumir todo o leite que produz? Por que ficar dependendo do mercado externo se temos capacidade internamente?

Essas são algumas pergunta para refletirmos!

Att.
Rodrigo Zambon
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/03/2009

Prezada Roberta (Petrolina de Goías - GO): Somente hoje verifiquei seu comentário, posto que, por diversas outras atividades, não me restou, infelizmente, tempo suficiente para adentrar à esta análise antes. Desculpas à parte, não entendo a crise setorial brasileira (se é que podemos classificá-la assim) como uma ilha isolada no planisfério. Não, apenas alertei que a derrocada globalizada não pode - e não deve - ser considerada como a única vilã para o mercado interno do leite. Por óbvio que ela o atinge, mas há outras depressões tão ou mais acentuadas no terreno, como o exercício de uma política sem seriedade para o campo, a falta de incentivos à produção, a ausência total de combate aos atravessadores (o leite sai à R$ 0,48 da propriedade e chega ao supermercado por R$ 1,60), a desigualdade de tratamento entre o setor produtivo e o financeiro, o amadorismo do produtor brasileiro, entre outras tantas.

Todavia, se, como eu disse anteriormente, nós não conseguimos sequer incentivar ao mercado interno (temos um dos mais baixos índices de consumo "per capita" de lácteos do mundo) a interessar-se por nosso produto, como pensar em mercado internacional? Antes, temos, inevitavelmente, que sanar esta anomalia interna para, depois e, somente depois, pensarmos em exportação. Assim é nos países desenvolvidos. Assim deveria ser aqui.

Obrigado por suas observações.
Um abraço,

GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
MAIRA

ARARAQUARA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 26/02/2009

Texto sucinto e explicativo!
Muito bom Marlizi, fiquei satisfeita pela leitura!!!
um grande abraço
Violeta
AISLAN FURTADO FRANCO

ANTÔNIO CARLOS - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 23/02/2009

Concordo com a opinião do SR. Antonio Patrus, uma vez que na pratica e dificil ter uma organização, impor um preço de leite que justifique com o custo alto dos insumos e a alta do salário minimo, que chega a ser minimo mesmo, pois tudo ja subiu nas redes de supermercado, mas o consumo não, parece que todos estão com medo de gastar devido a crise economica. Acho que os reajustes teriam que ser mais justificaveis, o governo teria que dar um suporte maior aos agricultores, pois quando acordar para isto sera tarde, muitos ja estao parando. E laticinios estao abaixando as portas.
CARLA GUARNIERI

PONTA GROSSA - PARANÁ - ESTUDANTE

EM 20/02/2009

Por causa da crise, o preço do leite vem caindo desde o segundo semestre de 2008. O Brasil foi certamente afetado pela crise. Os produtores têm que baixar o preço de seu produto para não ficarem estocados.
HEITOR ALMEIDA VALENTIM

MUTUM - MINAS GERAIS

EM 15/02/2009

Dra.Marlizi o que acho intrigante é, por exemplo, a venda de leite direto do produtor para o consumidor, nas grandes e nas pequenas cidades como a minha, constituida por maioria de classe baixa, comprar o referido leite a preços muito além do preço recebido dos laticiníos. Isto demonstra que, pelo menos em parte, há discrepância entre os preços praticados em Minas Gerais e o poder de compra da população.
EDVALSON DE SOUSA MARTINS

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/02/2009

Faça você mesmo um comparativo com os preços de 4 anos atrás, com os preços atuais: ração, sal mineral, preço do leite, remédios, adubo, salário mínimo, verduras, arroz, feijão, refrigerantes, água mineral, não esquecendo dos combustíveis.

Não consigo imaginar como os produtores de leite conseguem sobreviver, muita gente já desistiu da atividade, muitos ainda não saíram, pois estão comprometidos com dividas de longo prazo, fazendo malabarismo, para ver se consegue sobreviver. O tempo passa, os governantes sobrevivendo a custa de propaganda, os produtores morrendo a mingua, sem ter para onde ir, perdendo o encanto de uma atividade que poderia gerar renda e mão de obra.

Este é o meu País, subdesenvolvido, porque não investe na educação de seu povo. Olha ai uma saída, leite na merenda escolar, para todas as crianças. Ouvi de um major da policia militar: se os governantes não fossem corruptos, teríamos salários dignos para todos os funcionários públicos, ai então, sairíamos do nosso subdesenvolvimento. O poder emana de uma força chamada ganância, demagogia barata para o seu povo.
Só lamento ter vivido tanto tempo, e não ter perspectiva de futuro!

Abraço a todos os brasileiros de verdade.
RAILDO DARCIE DAS NEVES KITA

POMPÉIA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/02/2009

Cara Marlizi, em primeiro de tudo, parabéns pelo artigo, que serviu para podermos clarear algumas dúvidas referente ao panorama leitero, e ver também que é formada na FCAV, faculdade que atualmente curso agronomia.

A instalbilidade dos diferentes mercados nos remete nao apenas a pensar em como reduzir custos da produção, mas também formar grupos para que possamos ter maior credibilidade por parte dos beneficiadores, coisa que acredito não ser muito fácil, e ter maior autonomia para que possamos criar força no mercado lácteo.

A idéia do senhor Patrus, quanto a criação de um CNPL e de outros produtores nos deixa claro que a situação enfretada atualmente não seja comum a anos anteriores, já que as incertezas sejam muitas, que variam desde de preços de soja e milho para produção de rações até qualidade do leite de cada produtor. E uma pergunta deixo: sozinho, em mercado flutuante, como está hoje, será possivél nos manter "em pé", mesmo sabendo que são pouquíssimos os produtores que possuem força para não ultilizarem cooperativas e determinar o preço do seu leite?

Agora nos resta esperar por uma melhora no mercado leitero para que pequenos não apenas ultilizem seu dinheiro apenas para pagar boleto e nao ter onde investir na propriedade; para que médios produtores consigam criar força junto à pequenos e para que grandes possam fortalecer os laços.

André Luiz Pinotti Kita
RUI BARBOSA DE OLIVEIRA

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/02/2009

Prezada Marlizi, parabéns pelo seu artigo.

Prezados Produtores, concordo com as ideias divulgadas aqui pelos Srs Guilherme e Antônio Patrus, e vejo que todos concordam total ou parcialmente.
Mas agora me respondam, vocês já viram algum telefone, alguma organização criada para este fim? Eu gostaria de saber.

Obrigado a quem puder me responder. Precisamos nos unir realmente e sair dos desejos para a concretização dos nossos interesses.
RAIMUNDO SAUER

UNAÍ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 06/02/2009

Caros companheiros produtores de leite e simpatizantes!

Concordo plenamente que a classe dos produtores rurais precisam se organizar para poder sobreviver com dignidade.

A solução é simples, como as indústrias são poucas e organizadas, podemos recorrer e valorizar as cooperativas. Elas ja existem.

Vamos em frente.
DAIENE ALINE RICHTER

SELBACH - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/02/2009

Parabéns por nos oportunizar esta leitura!

Esperamos que o preço do leite continue bom, para melhorar ainda mais o nosso serviço, pois gostamos do que fazemos, mas sempre é bom fazer o uso das novas tecnologias, melhorando ainda mais a qualidade do leite. Precisamos nos unir e fazer a propaganda do nosso produto: o leite!

Eu Amo Leite!
FERNANDO ANTONIO DE AZEVEDO REIS

ITAJUBÁ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/02/2009

Marlizi,

Voce perguntou em qual cenário que acreditamos para os proximos 2 meses, portanto atrevo-me a dizer que não acredito em mudanças significativas no preço do leite para o produtor neste ano; 2009 será um ano perdido para o produtor em termos de rentabilidade, poderá ser um ano desafiador para aquele produtor que pretende se manter neste mercado de altos e baixos, digo desafiador pois com o baixo preço recebido pelo litro de leite e o alto preço de diversos insumos, teremos que rever conceitos, questionar modelos, ou seja, procurar alternativas, esquentar os miolos!

Unir os produtores é um grande desafio, seria impossível? Não sei , talvez o MilkPoint poderia começar dispondo um espaço no site para se formar um forum onde se estabeleceria a forma de atuação, divulgação e sua representatividade, ou seja, quem sabe, algum dia os produtores através de uma extensa rede de informações poderiam ajustar a produção, inclusive evitando excesso de produção e consequentemente a queda no preço.

A web é a formar mais agil e democrática de informação e troca de informações, mas ainda tem muitos produtores que não fazem uso dela, mas com certeza tem alguem que pode fazer esta informação chegar até ele.

Marcelo, acredito que voce é extremamente ocupado, mas acredito que o desafio é o que nos motiva na vida, talvez criar o MilkPoint tenha sido um grande desafio que foi realizado, formatar esta rede poderá ser o proximo!
JOSÉ JOAQUIM GOMES

ALEXÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/02/2009

Marlizi,
Muito bom o seu recado. Acredito muito em quase tudo o que os colegas produtores disseram acima, em especial a questão da falta de união no setor. Infelizmente vivemos num mundo competitivo onde vale mais o poder econômico
do cartel da indústria láctea do que uma quantidade enorme de sofredores produtores desorganizados e despreparados, para os quais a paixão pelo torrão e pelo tourão tem mais valor.

Vamos nos unir companheiros. Que tal pesquisarmos se realmente o mercado interno tem retraído tanto quanto o preço tem decaído? Acho que eles mentem um pouco e "convencem" o Ministério para a queda nos pagamentos. É o poder dos fortes!
JOSÉ HUMBERTO ALVES DOS SANTOS

AREIÓPOLIS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/01/2009

Marlizi, esqueci um detalhe: aprofundar o conhecimento da legislação chinesa sobre a fraude do leite, para que possamos lutar pela sua implementação aquí no Brasil.
JOSÉ HUMBERTO ALVES DOS SANTOS

AREIÓPOLIS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/01/2009

Marlizi, bom dia!
Voce pediu sugestões: Cumpra-se a legislação; fiscalização sanitária do Ministério nos laticínios; fiscalização nas importações; gente nova nas associações de produtores que já existem.

"Só" isso basta para que tenhamos um mercado melhor, bom 2009!
WILLIAM ROSA BONANNI

BARRA DO PIRAÍ - RIO DE JANEIRO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 28/01/2009

Concordo com todas as argumentações e ideias para a profissionalização do setor, porém é necessário primeiramente sair do papel qualquer idéia de associativismo ou cooperativismo. Se já temos a experiência que a união faz a força o por quê de várias cooperativas de produtores fecharem , onde estamos errando?
Temos que ser mais práticos e unirmos toda a cadeia : revendas - produtores-profissionais agropecuários - cooperativas e laticínios - bancos de crédito agrícola - governos municipais , estaduais e federal para a realização de um fórum nacional .
Qualidade da matéria-prima( leite ) requer investimentos e através dos artigos acima vejo que a maioria dos produtores sabem o que fazer e onde historicamente estamos errando.
Então o que falta?
Espero poder ter esta resposta e com a minha pouca mais sincera experiência no setor ajudá-los.
Somente para ilustrar minha experiência:
Dois produtores vizinhos de cerca que produzem cada um 300 litros de leite dia adquiriram recentemente um tanque resfriador de 1.200 litros de capacidade de armazenamento e um botijão de semen , não seria mais inteligente ambos terem um tanque e um botijão de semen para uso comum?
O status não será a melhor forma de profissionalização, precisamos usar nossas inteligências para planejarmos ações eficazes.
Parabéns a todos os autores.
ROBERTA RIBEIRO

PETROLINA DE GOIÁS - GOIÁS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 28/01/2009

Comentando a carta de Guilherme Alves de Melo Franco:

Recessão mundial e mercado externo realmente não são os únicos culpados pela derrocada do preço do leite, mas são os principais agravantes. Como falar em produção autossuficiente sem analisar o fator produção? Existe a dependência do produtor de leite em cima de produtos como o de rações e medicamentos. Estes, sim, tem seus preços cada vez mais elevados para o produtor. E de quem é a grande culpa? Cenário internacional!

Analisar mercado de leite desta forma, isoladamente, é não perceber que vivemos em um mundo globalizado, intrínsico. É exigir que o País seja autossuficiente em todos os setores de abastecimento, como se fosse pontinho isolado no mapa mundi.
ALAOR CARRARA DE ALMEIDA

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/01/2009

Concordo com o posicionamento do artigo a respeito do mercado do leite, principalmente no que se refere aos custos. Entendo que, neste cenário, não nos resta alternativas, para equilibrar nossas contas, a não ser lutarmos diuturnamente no sentido de baixar nossos custos, seja através da racionalização de gastos e combate ao desperdício, seja via da administração racional da alimentação do rebanho, mesmo que essa racionalização resulte em queda na produção.

A ajuda da assistência técnica, mediante a indicação de uma dieta qualitativa poderá amenizar a situação de queda na produção em consequência dessa racionalização de custos e possibilitar melhores resultados.

Espero que o mundo acorde para o quadro de pobreza e fome que ainda o assola e comece a adotar os alimentos, entre eles o leite, como alternativa viável de combate à miséria e se esqueça um pouco da ganância dos mais ricos, sempre evidente através da especulação e que os governos passem a direcionar, de forma mais equilibrada, os recursos injetados no mercado para recuparar a economia, lembrando-se de que os setores de produção são tão ou mais importantes que o mercado financeiro.

Esperamos que haja melhoras para o mercado do leite.
ÁLVARO EUSTÁQUIO DE OLIVEIRA

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/01/2009

Concordo com a opinião de que os produtores brasileiros precisam se unir. Essa é a única maneira de enfrentarmos os muito bem organizados laticinios. A dificuldade está na quantidade de atores atuando em cada lado. Enquanto os produtores são milhares espalhados pela imensidão do Brasil, os latícinios são poucos. E muito bem organizados. Como se não bastasse a significativa diferença númerica, eles tem um nível de informação incomparavelmente maior que a nossa, produtores.

Enquanto o produtor de leite preocupar com o que acontece apenas até a porteira de sua propriedade, não seremos capaz de exigir o pagamento justo pelo nosso produto. É preciso enxergar além das divisas de nossas propriedades. Só assim seremos capazes de nos organizamos e exigirmos tratamento justo.

Boa sorte para todos nós. Precisaremos de muita.
JOSÉ ALMEIDA DE OLIVEIRA

MAJOR ISIDORO - ALAGOAS - EMPRESÁRIO

EM 26/01/2009

Dra. Marlizi, mais uma ideia brilhante para nos acalentar. Parabéns Sr Antonio Patrus de Sousa Filho: comungo com a ideia da criação de uma CNPL - Central Nacional de Produtores de Leite. Trabalhemos para a concretização desse objetivo para o bem estar da classe produtora de leite.

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