[Vídeo]: Ronei Mota: 'a gestão e o auxílio dos técnicos auxiliaram no crescimento da minha produção'

Graças ao surgimento de políticas locais de desenvolvimento, à união de várias instituições, à adesão a uma assistência técnica profissional e à determinação do produtor, hoje Ronei produz 1.500 litros/dia. Seus resultados técnicos e econômico-financeiros, assim como os de outros produtores assistidos, fizeram com que a região se tornasse um polo em produção de leite no Rio Grande do Sul.

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Ronei Mota Silveira é produtor de leite em Alegrete/RS. Como técnico agrícola, trabalhava numa loja de produtos agropecuários quando seu pai, que tocava a propriedade, se viu impedido de continuar o trabalho por motivos de saúde. Ronei largou o emprego e assumiu todo o serviço, com uma produção de 186 litros diários e uma receita que mal cobria o desembolso. Apesar da fazenda possuir 110 hectares, a região não tinha tradição alguma em produção de leite. Dessa forma, o sistema era semelhante à pecuária de corte extensiva local, sem adubação, com baixa lotação animal e baixíssima produtividade.

Graças ao surgimento de políticas locais de desenvolvimento, à união de várias instituições, à adesão a uma assistência técnica profissional e à determinação do produtor, hoje Ronei produz 1.500 litros/dia. Seus resultados técnicos e econômico-financeiros, assim como os de outros produtores assistidos, fizeram com que a região se tornasse um polo em produção de leite no Rio Grande do Sul.

“Antes do programa, a renda era baixa, assim como a produção. Nós não tínhamos assistência, não usávamos adubo, não tínhamos acompanhamento e nem trabalhávamos com gestão. Após o programa, começamos a usufruir de tudo isso na propriedade e como consequência, a produção de leite melhorou consideravelmente”, aponta Ronei.

Segundo Juliano Alarcon, da Costa Consultoria e parceiro de Ronei, antigamente a adubação não era habitual. “Os produtores não corrigiam as deficiências do solo. Essa ferramenta era tão pouco utilizada que, quando começamos a pensar no assunto, não encontrávamos cloreto de potássio no mercado de Alegrete”.

Ronei também destaca que as preocupações com os preços e custos sempre foi grande. “Para melhorar a nossa produção, passamos a utilizar sementes de qualidade e fiscalizadas, seguindo um planejamento para plantá-las e colhê-las na época certa”. Para ele, com o auxílio da gestão e dos técnicos, a fazenda começou a crescer ascendentemente. “Sem a assistência técnica não sairíamos dos 186 litros diários. Hoje a nossa renda não se compara à renda de 2010, ano que comecei a tocar a propriedade. Nós só tínhamos despesas e atualmente, com a renda, consigo oferecer conforto para a minha família”.

Márcio Fonseca do Amaral, da Emater-RS e da Prefeitura Municipal do Alegrete, acrescenta que por meio de fotos da fazenda de Ronei, é nítida a evolução da atividade como um todo. “As imagens mostram o pastejo de azevém antigamente e como ele está hoje. Os animais se mantinham com aquilo que era disponibilizado. O Ronei sempre teve vacas boas, mas, a condição da fazenda mudou bastante [para melhor]”.

Confira o vídeo de Ronei Mota e parte da sua equipe: 

 

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Marcelo  Antonio Araldi Brandoli
MARCELO ANTONIO ARALDI BRANDOLI

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 01/04/2017

Parabéns colegas Márcio do Amaral e Juliano Alarcon.  Visão , e assistência técnica, extensão rural e comprometimento do produtor são os caminhos.
Jair da Silva Mello
JAIR DA SILVA MELLO

CRUZ ALTA - RIO GRANDE DO SUL - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 28/03/2017

Muito bom, a diferença são realmente as pessoas, produtor e técnico!
Wagner Beskow
WAGNER BESKOW

CRUZ ALTA - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 27/03/2017

Vejam a diversidade que teremos no Interleite Sul 2017: dos extremos de Castro/PR ao Alegrete/RS, passando por mais exemplos do PR, vários de SC e outros tantos do RS.
Qual a sua dúvida hoje?