A pesquisa é destaque na revista científica PLOS One e mostrou que, no caso de vacas, o sexo da cria influencia a produção do leite materno assim que este nasce.
Mas outros estudos também reiteram a relação sexo da cria x leite produzido, mostrando que, geralmente, filhotes machos recebem leite com mais proteína ou gordura na sua composição (logo, capaz de gerar mais energia), e fêmeas, em maior quantidade. O mesmo se repete com humanos e macacos.
A razão ainda não é totalmente conhecida da ciência, e por isso, existem diversas teorias para tal.
"Poderia ter uma relação com a adaptabilidade da cria, já que no caso das fêmeas, receber mais leite das suas mães permitia-lhes chegar antes à idade reprodutiva", disse a bióloga líder do estudo, Katie Hinde.
"Enquanto o aspecto nutritivo do leite materno é razoavelmente bem replicado nessas fórmulas, os fatores imunológicos e os sinalizadores hormonais do leite ainda não são", explicou.
As informações são do diariodigital.sapo.pt, adaptadas pela Equipe MilkPoint.
