USDA reduz previsão de estoques finais de soja e milho dos EUA

As projeções dos estoques finais de soja e milho dos Estados Unidos continuam a cair, oferecendo pouca folga para o mercado no caso de quaisquer problemas com a safra deste ano, com o plantio já começando, disse o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) nesta quarta-feira. Outro destaque do relatório mensal do USDA foi uma redução de 1 milhão de [...]

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As projeções dos estoques finais de soja e milho dos Estados Unidos continuam a cair, oferecendo pouca folga para o mercado no caso de quaisquer problemas com a safra deste ano, com o plantio já começando, disse o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) nesta quarta-feira.

Outro destaque do relatório mensal do USDA foi uma redução de 1 milhão de toneladas na previsão da safra de soja do Brasil, com colheita já caminhando para a fase final.

Os dados do USDA impulsionaram os futuros da soja na bolsa de Chicago, assim como os de milho.

Citando a demanda para exportação dos EUA, o USDA reduziu os estoques finais norte-americanos de milho para 1,331 bilhão de bushels, contra 1,456 bilhão em março e abaixo da estimativa do mercado de 1,403 bilhões.

A relação estoques/uso para o milho dos EUA em 2013/14 será de 9,9 por cento, disse o USDA, abaixo dos 10,9 por cento previstos em março e 13,7 por cento em dezembro.

Em geral, quanto menor for a relação, maior o potencial para os preços subirem.

O preço médio na fazenda na temporada para o milho dos EUA foi aumentado pelo USDA em 10 centavos de dólar por bushel, para 4,60 dólares por bushel.

"Contínuas fortes vendas de exportação e um ritmo crescente dos embarques semanais de milho dos EUA durante março resultaram um nível de exportação superior ao esperado", disse o USDA.

Mesmo depois de uma safra recorde em 2013, os Estados Unidos vão terminar a temporada com apenas 135 milhões de bushels de soja na mão, uma queda de 10 milhões ante a estimativa do mês passado.

As exportações de soja foram projetadas para aumentar em 50 milhões de bushels, mas as importações foram elevadas em 30 milhões, para um recorde de 65 milhões.
O USDA citou "potenciais grandes carregamentos da América do Sul durante a segunda metade do ciclo".

A safra de soja do Brasil foi atingida por temperaturas elevadas e chuvas escassas no Sul até meados de fevereiro, disse o USDA.

A notícia é da Reuters.
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